sexta-feira, 18 de março de 2016

O FIM DO WINDOWS E DA ERA PC - SERÁ MESMO?

HOMENS REALMENTE GRANDES NÃO NASCEM GRANDES, TORNAM-SE GRANDES.

O Windows é o sistema operacional para PCs mais popular em todo o mundo, e sempre foi tido e havido como o “carro chefe” da Microsoft. No entanto, ele é responsável por apenas 10% dos lucros da Empresa de Redmond, ficando em quarta posição, atrás das divisões de Cloud (nuvem), do Xbox ― cujas vendas alimentam a divisão de games da Gigante do Software ― e dos produtos MS Office.

Mas não pense que isso tem a ver com o fiasco das desditosas edições Millennium, Vista e Eight, ou mesmo com a concorrência do LINUX e do MAC OS ― cujas participações no mercado de sistemas operacionais, em comparação com a do Windows, são inexpressivas.

Observação: A Microsoft sempre deu uma no cravo e outra na ferradura. A versão 1.01 do Windows foi lançada em 1985, mas o "pulo do gato” se deu dez anos depois, com a chegada do Win95 ― já então um sistema operacional autônomo. O Win98 só emplacou com a bem-sucedia versão SE, que sobreviveu ao desditoso Windows ME ― lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo comercial da virada do milênio ― e somente foi desbancada pelo XP. O Windows Vista, lançado em 2007 com aparato publicitário digno do nascimento de um príncipe, não decolou nem com reza brava, concedendo ao seu predecessor uma inusitada sobrevida (por incrível que pareça, o XP continua presente em quase 8% dos PCs, notadamente no âmbito empresarial). Já o Seven repetiu o sucesso do XP e continua ativo e operante (46% dos usuários), até porque, como dito, o Eight foi outro fiasco monumental. O Windows 10 vem crescendo na preferência dos usuários ― ainda que não tão rapidamente quanto a Microsoft gostaria ―, e já está em segundo lugar, com uma participação de quase 15% no seu segmento de mercado.

Embora os desktops e notes venham perdendo espaço para os tablets e ― principalmente ― para os smartphones, dificilmente serão extintos no médio prazo, até porque inúmeras tarefas requerem teclado, tela de grandes proporções e configurações de hardware robustas, coisa que os modelos ultraportáteis jamais irão oferecer, pois foram desenvolvidos com vistas à Web 2.0 e à profusão de serviços online que substituem (até com vantagens, em determinadas situações) os tradicionais aplicativos residentes.

Quando por mais não seja, isso faz com que o Windows (aí incluídas todas as edições que continuam em uso, independentemente de serem ou não suportadas pela Microsoftcontinue sendo o sistema operacional para PCs mais popular do mundo, embora os dispositivos móveis compactos tendam a suprir cada vez mais as necessidades básicas dos usuários de computador. E a Microsoft sabe disso, tanto que tentou disputar esse nicho de mercado com seu malfadado Windows Phone, até que finalmente, em meados do ano passado, deu o braço a torcer. “Se não pode vencê-los, una-se a eles”, diz um velho ditado. E foi isso que a empresa criada por Bill Gates resolveu fazer comprando a Xamarin, que fornece ferramentas que permite portar apps das plataformas Google e Apple para Windows e ajustando suas aplicações de negócio para essas novas plataformas (adequando a suíte Office para o Android, por exemplo).

A plataforma de colaboração e produtividade deixou para trás as fronteiras do desktop e se transformou em uma ferramenta em nuvem, como comprava o fato de a maior fonte de lucro da empresa ser a divisão de servidores e cloud, e que isso se deve ao Azure, e não a um suposto crescimento nas vendas de licenças do Server 2012. Tudo indica que a Microsoft busca alcançar, no âmbito da computação em nuvem, o mesmo sucesso obtido no alvorecer da era Windows. Aliás, a computação em nuvem representa uma transformação de todo o mercado de tecnologia da informação, e não apenas da Gigante do Software.

Enfim, quem viver verá.

(Post baseado em números do StatCounter GolobalStats e informações publicadas no portal Computerworld).

E como hoje é sexta-feira:

Sabe por que os físicos Quânticos são ruins de cama? Porque quando eles sabem o momento não sabem a posição, e quando sabem a posição não sabem o momento.

Duas impressoras estão conversando. De repente, uma delas vira para a outra e diz:
- Essa folha no chão é sua ou é impressão minha?

Sabe por que o Fóton não pode fazer pizza? Por que ele não tem massa.

Se há algo que o TETRIS me ensinou sobre a vida é que os erros acumulam e os triunfos desaparecem.

Sabe quantos programadores são necessários para trocar uma lâmpada?  Nenhum. Ou melhor, isso não pode ser feito por programadores, já que é um problema de hardware.

Sabe o que é pior que cair um raio na sua cabeça? Cair um diâmetro.

Bom f.d.s. a todos.