segunda-feira, 29 de maio de 2017

A TECNOLOGIA A SEU SERVIÇO

SEMPRE OUVIU DIZER QUE O HOMEM TOTALMENTE REALIZADO É AQUELE QUE TEM UM FILHO, PLANTA UMA ÁRVORE E ESCREVE UM LIVRO. TINHA UM FILHO, PLANTOU UMA ÁRVORE, O FILHO TREPOU NA ÁRVORE, CAIU E MORREU. SÓ LHE RESTOU ESCREVER UM LIVRO SOBRE ISSO.

Atire o primeiro prego quem nunca furou uma parede ― para pendurar um quadro, por exemplo ― e teve a desagradável surpresa de encontrar um cano d´água ou um conduíte da rede elétrica no caminho da broca.

Para evitar perrengues dessa natureza, o sensor WALABOT ― que custa US$ 299, mas está sendo vendido promocionalmente por “apenas” US$ 149 e pode valer cada cent ― mostra o que existe por trás do acabamento da parede que você tenciona furar (canos, vigas, conduítes e outros obstáculos).

O aparelhinho emite micro-ondas que penetram no concreto, processa a imagem e replica-a em tempo real na tela do seu smartphone, como se fosse um aparelho de raio-X.

Mais informações sobre o prestimoso brinquedinho em https://walabot.com/diy.


FICA, TEMER!

Quando o impeachment da anta vermelha passou de nuvem distante a borrasca iminente nos céus da Petelândia, a militância pôr-se a vagir a tese capenga de “golpe de estado” ― a mesma, aliás, que a nefelibata da mandioca vem defendendo desde sempre, ora em dilmês castiço, ora portunhol cambaio, ora em francês de galinheiro. 

Porém, se voltarmos no tempo apenas 25 anos, veremos que, quando o PT moveu mundos e fundos para apear da presidência um certo caçador de marajás de festim, ninguém falou em golpe.

Tanto em 1992 quanto no ano passado, os ritos previstos na Constituição de 1988 foram seguidos, e também deverão sê-lo agora, se um dos 13 pedidos de impeachment protocolados até agora contra Michel Temer for acolhido pelo atual presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia. No entanto, o PT ― que é o maior interessado na queda do peemedebista ― parece ter riscado a palavra “golpe” do seu dicionário, o que nos leva a três possibilidades: 1) Petistas não têm um pingo de vergonha na cara; 2) Petistas são totalmente privados de células neurais; 3) Ambas as alternativas anteriores são verdadeiras.

A mesma cáfila vermelha que vê na Lava-Jato um instrumento destinado a fulminar o PT e colocar atrás das grades seu amado líder ― não por crimes de obstrução da Justiça, lavagem de dinheiro, recebimento de vantagens indevidas e tráfico de influência, mas apenas para impedi-lo de disputar as eleições presidenciais em 2018 ― aplaudiu a instauração de inquéritos contra Michel Temer e Aécio Neves. Só faltou soltarem rojões (se é que não soltaram), como se a delação da JBS não complicasse ainda mais a situação do molusco indigesto e de sua sucessora e pupila.

Claro que, no cenário atual, o maior prejudicado é Michel Temer, cuja permanência no cargo está por um fio. E o senador Aécio Neves, que não só foi impedido de exercer plenamente seu mandato, mas também assistiu à prisão da irmã e do primo ― que foi flagrado recebendo R$ 2 milhões em propina destinada ao tucano. Mas nada disso muda o fato de Lula e Dilma terem sido largamente conspurcados pela Delação do Apocalipse (voltarei com mais detalhes numa próxima postagem).

Por mais reprovável que seja ― e a despeito dos efeitos nitidamente deletérios que acarreta ao país ―, a dicotomia do “nós contra eles”, fomentada por certo penta-réu na Justiça penal que não tarda a se tornar hepta e a ser sentenciado na ação que trata do tríplex do Guarujá, alcança os píncaros de um revanchismo típico de torcidas como as do Flamengo e do Fluminense em disputa de final de campeonato. E esse destempero vem sendo largamente incentivado pelos esquerdopatas e retribuído por uma parcela significativa dos cidadãos de bem deste país, que não suportam mais tanto cinismo, tanta mentira e tanta corrupção.

Um bom exemplo aconteceu na semana passada, quando a turminha do “quanto pior, melhor” convocou a escória da CUT, do MST e de outras entidades esquerdistas vinculadas ao PT e financiadas durante anos por subvenções federais. Com suas indefectíveis bandeiras vermelhas e brados de “Fora Temer”, os vândalos sanguinários tomaram de assalto (literalmente) a Capital da República, promoveram um monumental quebra-quebra, incendiaram ministérios e destruíram tudo que viam pela frente com uma selvageria espantosa. Curiosamente, esse exemplo de “indignação petista” jamais deu o ar da graça quando Lula ― e depois dele Dilma ― sangrou a Petrobrás nos esquemas espúrios do Mensalão e do Petrolão.

Enquanto o pau comia nas ruas, parlamentares da oposição obstruíam importantes votações na Câmara e no Senado, como se as reformas da Previdência e da Legislação Trabalhista fossem de interesse pessoal do presidente, e não da sociedade brasileira como um todo. Para piorar, esses luminares esquerdopatas vêm defendendo a realização de eleições diretas, a despeito de a Constituição determinar que, no impedimento do presidente da República e na falta do vice, o presidente da Câmara (e na falta deste, o do Senado, e na falta deste, o do STF) deve assumir e convocar eleições indiretas para escolher o presidente-tampão.

Claro que a intenção dos flibusteiros inflamados é recolocar no timão da Nau dos Insensatos seu amado ex-presidente lalau ― o tal penta-réu mencionado linhas atrás ― e mudar o curso dos julgamentos que farão do dito-cujo um inquilino do sistema penitenciário nacional. Mas tem mais: Dilma, a inigualável ― que deve seguir os passos de seu antecessor e mentor (literalmente), já que é acusada de práticas bem pouco republicanas por delatores da Odebrecht e da JBS, sem falar nas revelações dos marqueteiros responsáveis por suas campanhas ― apelou à Justiça para anular o impeachment e reassumir o cargo! “Olha o que fizeram com o Brasil”, vociferou a imprestável, referindo-se à gestão de Michel Temer. Como se não fosse ela a grande responsável pela crise-mãe que há anos castiga nossa sofrida população ― e que o atual governo vinha conseguindo amenizar.

A aleivosia dos petistas e conspícuos apoiadores é nítida ― e, dizem, está sendo articulada pelo criminoso condenado José Dirceu, solto no último dia 2 por decisão da colenda 2ª Turma do STF. A coisa toda em forçar a renúncia (ou a deposição) de Temer, convocar eleições diretas, emplacar a candidatura de Lula Lalau e voltar a dar as cartas na política nacional. 

Observação: Numa reunião coordenada pela senadora peemedebista Kátia Abreu ― fã incondicional da anta vermelha ―, Lula teria sido convocado para costurar a maracutaia. Só mesmo no Brasil um político prestes a ser sentenciado pela Justiça penal senta-se à mesa com quem quer que seja para discutir o futuro do país. Talvez por isso o molusco abjeto chegue mesmo a acreditar nas mentiras que recheiam seus discursos inflamados, que arrancam aplausos da patuleia ignara, mas revoltam aqueles que são capazes de pensar e querem o melhor para este pobre país.

Para essa caterva, pouco importa o país voltar à estaca zero no longo caminhos das reformas, ou a Economia ser destroçada ― coisa que o PT quase conseguiu fazer nos 13 anos, 4 meses de 12 dias que se encerraram quando a gerentona de merda foi penabundada. E o pior é que essa bandalha conta com o apoio incondicional de intelectualoides e outras sumidades “de esquerda”, como certo colunista da revista IstoÉ (nem vou citar o nome desse infeliz porque os adjetivos que eu usaria para qualificá-lo são impublicáveis). Leia o excerto a seguir, ou clique aqui para acessar a íntegra da parvoíce:

Por mais alienada que seja a massa, ainda existem brasileiros e brasileiras dispostos a resistir e a lutar por seus direitos. Foi isso que ficou claro no último dia 24, quando dezenas de milhares de pessoas ocuparam Brasília. Embora o “Fora Temer” fosse um fator importante na mobilização, as pessoas não estavam ali apenas para protestar contra a corrupção sistêmica que se instalou no País e contra o assalto ao Estado promovido pelo PMDB e seus aliados. O grito de guerra era contra as reformas que a elite brasileira gostaria de ver aprovadas sem voto, numa espécie de operação choque e pavor, sem qualquer reação. (...) Nenhum governo ilegítimo é capaz de subtrair direitos do povo numa sociedade aberta. Ainda mais, sem qualquer tipo de negociação. Temer bem tentou apelar para as Forças Armadas, mas ficou claro que o Exército não irá se aventurar a proteger um governo maculado por escândalos de corrupção e disposto a implantar uma agenda totalmente impopular. Tanto é assim que, um dia depois, o decreto que convocava as tropas foi revogado. (...) A única saída racional para o problema brasileiro é devolver o poder ao povo – aliás, de onde deveria emanar o poder. Só um governo eleito – e, portanto, legítimo – terá a capacidade de encaminhar soluções para os problemas nacionais. O Brasil já sofreu demais por ter ficado dois anos privado de uma democracia plena.

Observação: Para saber mais sobre esse “suposto jornalista” (nas palavras do juiz Sérgio Moro) e criador do site Brasil 247 ― cujos patrocínios em verbas publicitárias de estatais controladas pelo PT foram crescendo ano a ano, até os estratosféricos R$ 2.192.687,13 que Dilma tentou lhe garantir para 2016 ― siga este link.

Por essas e outras, parece-me sensato manter no cargo um presidente que, embora investigado por suspeitas brabas de corrupção, vinha produzindo resultados animadores. Até porque seria um total desvario substituí-lo pelo larápio manipulador, penta-réu e parasita que foi capaz da baixeza de transformar em ato político o enterro da companheira e cúmplice com quem viveu 40 anos. Um car que se autodeclara o salvador da pátria, mas que é tido e havido pelo Ministério Público Federal como o “comandante máximo da ORCRIM. Um sujeito que não sabe nem nunca soube de nada, mas que, durante seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, ensaiou dar uma palestra sobre ciência política ― e que bateu todos os recordes de sandice no sábado retrasado, durante um evento em São Bernardo do Campo, quando, discursando para a claque de apoiadores mortadeleiros, afirmou que nenhum governo combateu tanto a corrupção quanto o seu...

Por essas e outras, FICA, TEMER!