sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O DESTINO DE UMA NAÇÃO ― E LULA LÁ!



Passada a euforia da condenação de Lula pelo TRF-4, a vida segue. Afinal, o Carnaval está aí ― como nos dá conta aquela irritante vinheta da Globo ―, sem mencionar que 2018 é ano de Copa do Mundo... ah, e de eleições. E é aí que a porca torce o rabo.

A se confiar no resultado das pesquisas de intenção de voto, o cenário não poderia ser mais sombrio. De um lado (e à frente, segundo as tais pesquisas), temos o zumbi mal despachado, o cadáver político insepulto que, mesmo apodrecendo a céu aberto, é venerado pela militância ignara como a alma viva mais honesta do Brasil, a despeito da caudalosa enxurrada de malfeitos que levaram Moro a condená-lo a 9 anos e 6 meses de prisão (no primeiro dos 7 processos a que ele responde como réu) e a 8.ª Turma do TRF-4 a aumentar a pena para 12 anos e 1 mês.

Do outro lado do espectro político partidário, temos o capitão aposentado e deputado federal Jair Bolsonaro, que se mantém na segunda posição com seu discurso radical de direita. Um extremista que se apresenta como principal contraponto ao lulopetismo, que jamais seria a melhor solução para o país, e que, agora, sem Lula no páreo, terá de rever sua estratégia.

Entre esses dois extremos, uma penca de pré-candidatos de diversos partidos (são 35 legendas ao todo, e muitas tencionam lançar candidatos próprios) brigam por um lugar na preferência desse eleitorado desinformado e apático, mas que já deixou claro que quer menos conversa e mais ação. E agora, José?

Enquanto a coisa não se decide ― afinal, Lula será ou não preso? Será ou não candidato? ―, vemos a senadora ré Gleisi Hoffmann, o senador vermelho Lindbergh Farias, o criminoso condenado José Dirceu e outros petistas atávicos exortarem a patuleia a desrespeitar as decisões da Justiça com discursos inflamados sobre a necessidade de radicalizar, quando o cenário jurídico-político pede bom senso, segurança jurídica e ânimos serenados. Movidos pelo ódio, eles e seus acólitos se tornaram insensíveis a argumentos, dados e autoridades. Vestem os outros com suas piores fantasias de vilania para reforçar suas próprias crenças, cujo conteúdo, valor factual e utilidade de seus enunciados tornaram-se tão importantes quanto o modo de praticá-las ― ou seja, o estilo da crença cria a verdade na qual ela se fundamenta.

Vemos diversos partidos de esquerda de menor expressividade ― que sempre orbitaram o PT ― mudarem suas estratégias e cogitarem lançar candidatos próprios, deixando claro que o grande expoente da esquerda tupiniquim está soçobrando no lamaçal da corrupção (que prometeu extirpar, mas acabou potencializando depois que chegou ao poder). Vemos uma campanha suprapartidária pela reversão dos ganhos produzidos pela Lava-Jato, questionando a lei da Ficha-Limpa e pressionando o Judiciário a rever seu posicionamento acerca do cumprimento da pena após decisão condenatória proferida por um colegiado.

O que esperar de gente assim?

Volto a esse assunto na próxima postagem, mas deixo claro desde já que a principal diferença entre a patuleia ignara e seus “opositores” é que, enquanto os petistas e seus esbirros querem ver Lula na presidência a qualquer custo, inobstante sua nítida intenção de transformar o Brasil numa grande Venezuela ― hoje mergulhada num banho de sangue, miséria e desnutrição por conta de uma mensagem socialista enganosa, que subjugou as massas e impôs a ideia do “nós contra eles” para conflagrar aquele país ―, os “coxinhas” querem ver Aécio, Temer e distinta companhia investigados e julgados ― e presos, caso sua culpa reste provada (e dificilmente não restará).

Mais do que tudo, o Brasil precisa de políticos sérios, honestos, competente e que sirvam ao país em vez de se servirem dele em benefício próprio.


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