terça-feira, 13 de março de 2018

UMA PRAGA CHAMADA SPYWARE


RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS NÃO DIMINUI. AO CONTRÁRIO: ENGRANDECE.

Como o próprio sugere, o spyware é um software espião, ou seja, programado para recolher informações confidenciais/pessoais das vítimas (como senhas bancárias, números de documentos e cartões de crédito, histórico de navegação, conteúdo de formulários etc.) e enviá-las ao cibercriminoso, que dispõe do módulo cliente do programinha em seu computador.

Diferentemente do vírus tradicional, essa praga dispensa o hospedeiro e atua nos bastidores, de maneira dissimulada (para evitar que seja detectada e neutralizada ou removida), monitorando os hábitos de navegação do internauta, capturando tudo o que ele digita no teclado e, em alguns casos, tirando “prints” de telas de logon).

Assim como a maioria dos malwares, o spyware se dissemina através de anexos de email e links maliciosos, mas é possível o internauta se infectar simplesmente acessando uma webpage maliciosa ou “sequestrada” (contaminada por códigos nocivos). Também é comum é o código vir embutido nos arquivos de instalação de aplicativos “legítimos” ― geralmente freewares baixados da Web ― ou disfarçado de barra de tarefas para o navegador, mecanismo de buscas, ferramenta para correção de erros do Windows, etc. Em alguns casos, pode-se descartar o spyware durante a instalação do aplicativo legítimo ― daí a importância de ler o contrato de uso do software (EULA) e acompanhar atentamente o processo de instalação (ou usar o UNCHECKY para fugir de penduricalhos indesejados). 

Convém ficar  esperto também com banners e janelinhas pop-up que dizem que você ganhou um prêmio, que seu PC está infectado ou contém erros que estão deixando a máquina lenta. Jamais clique no link ou botão que se propõe a resolver os supostos “problemas”, pois é aí que mora o perigo.

O termo spyware como sinônimo de software espião surgiu pela primeira vez na imprensa em 1999. Em junho de 2000, o primeiro aplicativo antispyware foi lançado no mercado; em 2004, uma pesquisa realizada pela AOL e pela NATIONAL CYBER-SECURITY ALLIANCE revelou que 80% dos internautas estavam infectados, e que, desses, 90% desconheciam o fato.

Observação: Dada a sua popularidade, o Windows é o alvo mais visado pelos criadores de malware, mas nem os macmaníacos nem os adeptos do Linux estão livres desse risco.

Existem spywarescomerciais” ― vendidos legalmente para uso em empresas, no monitoramento dos funcionários, ou por usuários domésticos, para fiscalizar o que os filhos ou o cônjuge fazem no computador.

Depois que os celulares foram promovidos a computadores de bolso (smartphones) e do surgimento dos tablets, o spyware passou a atacar também os sistemas Android e iOS, podendo monitorar mensagens recebidas/enviadas, registros de chamadas, listas de contatos, emails, histórico de navegação, fotos, e até gravar conversas por voz. 

Observação: Se você usa seu smartphone ou tablet no local de trabalho, fique esperto, porque seu aparelho pode servir de trampolim para alguém não autorizado acessar a rede da empresa.

O uso de redes Wi-Fi públicas, como as de aeroportos, cibercafés etc., aumenta significativamente o risco de ser bisbilhotado. Fique atento às mensagens de advertência que seu dispositivo porventura venha a exibir, sobretudo se ela indicar que a identidade do servidor não pode ser verificada. 

Continuamos na próxima postagem.

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