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quarta-feira, 17 de junho de 2015

SOBRE O WINDOWS 10 E SEUS PREDECESSORES RECENTES (continuação)

NÃO É O DÓLAR QUE ESTÁ FORTE, É O GOVERNO QUE ESTÁ FRACO.

Escolher um novo sistema (ou uma nova versão do mesmo sistema) é uma consequência natural da evolução tecnológica ─ não fosse assim, ainda estaríamos digitando WIN+ENTER no prompt de comando para carregar a jurássica interface gráfica baseada no MS-DOS que atendia pelo nome de Windows. Mas nem por isso é uma decisão que deva ser tomada de afogadilho.

Para quem tem um PC muito rodado, é melhor aguardar o lançamento do Windows 10 e, quando a poeira baixar, partir para uma máquina novinha em folha, de configuração compatível com as exigências dos sistemas e aplicativos atuais e com o mais novo rebento da Microsoft pré-instalado de fábrica.

Já se sua máquina em uso “abrir o bico” antes disso, o jeito será substituí-lo por outra que traga o Windows 8.1, pois a maioria dos fabricantes deixou de incluir o Seven em seu leque de opções (embora ainda existam licenças em OEM disponíveis no mercado). De qualquer forma, como dito alhures e repetido no post anterior, o upgrade para o Ten será gratuito pelo prazo de um ano a contar do seu lançamento comercial, no final do mês que vem.

Observação: Até algum tempo atrás, a gente comprava um PC com o Eight e podia solicitar o downgrade, mas acho que essa festa acabou quando versão 8.1 entrou em cena. Agora, a não ser que encomendemos a montagem da máquina a um integrador independente, dificilmente encontraremos aparelhos sem sistema operacional, ou com o FREE DOS ou uma distribuições Linux, como era comum até o final da década passada opção que seria vantajosa para quem dispõe de um DVD do Windows (note que licenças OEM tornam o sistema parte integrante do computador, não sendo possível, portanto, utilizar o mesmo key code para ativá-lo em outro aparelho.
    
Ao contrário do que muita gente imagina, existe vida inteligente fora do Planeta Microsoft. Então, não deixe de considerar a possibilidade trocar seu PC com Windows por um iMac ou MacBook, ou mesmo experimentar o Linux Ubuntu, dentre outras distribuições consideradas amigáveis para quem está tendo seus primeiros contatos com o software livre. 

Observação: A verdade é que a Microsoft desenvolveu o Eight pensando principalmente em aumentar sua pífia participação no segmento de smartphones e tablets, e o resultado foi uma interface pouco amigável para a turma do teclado e mouse. Depois de 18 meses gritando aos quatro ventos as virtudes do seu (então) mais recente rebento, e vendo que ele não decolava nem com reza brava, a empresa disponibilizou um Service Pack com novas funcionalidades e elementos de design que o tornaram mais fácil de usar em computadores convencionais. 

O Windows 10 deverá contar com uma interface amigável e ainda fácil de usar, dispensando o aborrecido período de adaptação. As atualizações/correções críticas serão implementadas automaticamente, e a nova Central de Ações concentrará as mensagens numa única janela, facilitando a ação imediata do usuário. O Project Spartan propiciará uma navegação mais aprimorada do que o longevo MS Internet Explorer, permitindo, dentre outras coisas, que o internauta escreva diretamente nas webpages, leia artigos sem distrações e salve seus favoritos para acessá-los offline. O HoloLens dará vida a um mundo de hologramas de alta definição, fazendo com que o conteúdo digital pareça tão real quanto os objetos físicos da sala. O XBOX virá integrado nativamente ao sistema, e a Loja do Windows 10 oferecerá centenas de milhares de aplicativos, incluindo jogos, músicas, vídeos e uma nova versão do Office. É esperar para ver.

Abraços a todos e até amanhã. 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

WINDOWS 7 vs WINDOWS 10

O SUCESSO TEM MUITOS PAIS, MAS O FRACASSO É ÓRFÃO.

Engano seu, leitor, se pensa que eu me esqueci do Windows 8.1. Embora o título acima sugira isso, não foi por acaso que deixei de mencioná-lo, como também foi proposital o fato de eu ter deixado o malsinado Windows Vista de fora das quase 2.500 postagens já publicadas aqui no Blog.

Para quem não sabe ou não está lembrado, o XP foi lançado em 2001 e não demorou a desbancar o festejado Windows 98 coisa que a desditosa edição Millennium não foi capaz de fazer. Depois de reinar sobranceiro durante quase 13 anos, ele teve seu suporte estendido suspenso pela Microsoft em março do ano passado, e, como se pode inferir da reprodução acima à esquerda, sua trajetória descendente cruzou com a ascendente do Seven em setembro de 2011, na marca dos 40,6%, e topou com a do Windows 8.1 (outro “azarão”) em novembro passado, quando ambos açambarcavam 12,12% de seu segmento de mercado. Hoje, nosso longevo amigo ainda registra 11,4%, o que, convenhamos, não é pouco para uma versão que, tecnicamente, se encontra aposentada (clique aqui para ler sua “carta de despedida”).

Observação: Aqui pelas nossas bandas, XP e Eight estão empatados com pouco mais de 7%, enquanto a edição 8.1 alcança 14.5%.O Seven, por seu turno, continua com quase 64% da preferência dos usuários tupiniquins (54,13% em nível mundial), embora a Microsoft tenha suspendido seu suporte básico em janeiro passado e tencione aposentá-lo compulsoriamente em 2020 desde que até então haja um sucessor a altura, naturalmente.

Passando ao que interessa, o Windows 10, cujo lançamento está previsto para o próximo semestre, tem enfrentado alguns “acidentes de percurso”. O mais recente é um bug que vem fazendo a Microsoft trabalhar com duas possibilidades: na primeira, ele será corrigido, e a build lançada em seguida; na segunda, essa versão será cancelada e substituída por outra, mais avançada e livre da falha. Façam suas apostas.

Para concluir, se você mal pode esperar para conhecer ao vivo e em cores o mais novo rebento da família Windows, pode baixar de graça a versão e instalá-la numa máquina reserva ou num drive virtual (afinal, ainda é cedo para abandonar o Seven aliás, muita gente que o fez está mais do que arrependida, e por isso aguarda ansiosamente a nova edição, até porque o upgrade será gratuito para quem dispõe de cópias legítimas de suas predecessoras).

Interessado?  Então, basta clicar em Technical Preview, inscrever-se no WIP e clicar no atalho requisitos do sistema para verificar se sua máquina é compatível com a instalação (os requisitos mínimos são CPU de pelo menos 1 GHz, 1 GB de RAM para a versão de 32 bits ou 2 GB para a de 64 bits, 16 GB de espaço livre em disco, placa de vídeo compatível com o DirectX 9 e driver WDDM, conta da Microsoft (Live ID) e acesso à Internet. Caso afirmativo, baixe a versão suportada pelo seu processador  Português (Brasil) de 64 bits (x64) ou Português (Brasil) de 32 bits (x86), salve-o numa mídia bootável e instale-a a partir dela.

Observação: O designativo Technical Preview indica que o software está em fase de desenvolvimento e, portanto, sujeito a travamentos, instabilidade e outros problemas que deverão ser solucionados até o lançamento da versão comercial.

Caso você não disponha de um PC ocioso, saiba que é possível instalar o WTP em dual boot numa segunda partição do seu HDD, mas isso já é assunto para a postagem de amanhã. Abraços a todos e até lá.

terça-feira, 15 de abril de 2014

WINDOWS 7, 8 OU 9?

CORAGEM NÃO É A AUSÊNCIA DO MEDO, MAS O TRIUNFO SOBRE ELE.

Pelo que foi dito na carta de despedida que eu reproduzi no post da última sexta-feira, a esta altura o XP deve estar gozando da merecida aposentadoria em alguma exótica ilha do Pacífico Sul, tomando um não menos exótico drinque decorado com um daqueles igualmente exóticos guarda-chuvinhas.
Por outro lado, dentre os milhões de usuários conquistados nestes quase 13 anos de excelentes serviços prestados, muitos ainda não se decidiram entre mantê-lo – ainda que sem suporte da Microsoft –, migrar para uma das versões mais recentes do Windows ou chutar o da barraca e adotar o Mac OS ou uma distribuição Linux (para mais detalhes, clique aqui e aqui).
Se eu fosse arriscar um palpite, diria que a esmagadora maioria não demora a migrar para o Windows 7 ou o 8.1, já que, pelos motivos amplamente expostos em diversas postagens, o Vista nem de longe é uma opção a ser cogitada. Todavia, alguns senões devem ser levados em consideração.
Primeiramente, cumpre salientar que muito embora continue sendo a edição do Windows mais utilizada em todo o mundo, o Seven vem sumindo do mercado, tanto em mídia óptica quanto em OEM. Ainda assim, sites como o Buscapé oferecem a versão HP (que é a meu ver é mais indicada para usuários domésticos) por preços que vão de R$ 297 a R$ 414, sem falar que é possível negociar um downgrade com a maioria dos fabricantes de PCs. Já o Eight, lançado em outubro de 2012, pode ser encontrado tão facilmente quanto carne de segunda em açougue de mercadinho popular, mas por ter sido desenvolvido com vistas a aumentar a pífia participação da Microsoft no mercado de smartphones e tablets, tornou-se pouco amigável para usuários de desktops e notebooks – plataformas nas quais touchscreen é mosca branca de olho azul.
A princípio, a Microsoft fez vista grossa para essa questão e gritou aos quatro ventos que seu mais novo rebento, estrondoso sucesso de público e de crítica, logo suplantaria o festejado Windows 7. Mais adiante, no entanto, ela acabou se curvando aos fatos – contra os quais não há argumentos – e, para reconquistar a simpatia dos usuários da dupla teclado/mouse, lançou o Windows 8.1 (17/10/13) e o Windows 8.1 Update 1 (poucos dias atrás; esse update foi incluído no Patch Tuesday deste mês, mas também pode ser obtido através da atualização KB2919355).

Observação: Windows 9 – que, dentre outras novidades, trará de volta o consagrado menu Iniciar – tem lançamento previsto para abril do ano que vem, embora algumas fontes garantam que uma versão RTM  (para os fabricantes de componentes adequarem seus produtos à nova edição) seja liberada em outubro próximo.

A meu ver, o Seven se revelou um substituto à altura do velho XP, e a despeito das modificações implementadas no Eight para torná-lo mais palatável aos usuários de PCs, eu, particularmente, vou ver se toco adiante com este note e o 7 HB até a chegada do Nine. Aí então veremos.

Abraços e até mais ler.