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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

EX-MINISTRO DE DILMA ACABOU COM A ESPERANÇA DE LULA PARA 2018



Maurício Lima publicou ontem na sessão RADAR, em Veja: "Coube a Eugênio Aragão, ex-procurador da República e ministro da Justiça nos estertores do governo de Dilma, trazer Lula à realidade. Logo após ser condenado em segunda instância, o petista teve uma conversa franca com Aragão, doutor em Direito pela Universidade alemã Ruhr-Universität Bochum. Na ocasião, o ex-presidente ouviu do amigo e especialista: 'Esqueça candidatura, presidente. Com essa decisão do tribunal, você está inelegível'”.

Diante disso, seria recomendável que Lula abrisse os olhos de Gleisi Hoffmann, Humberto Costa, Lindbergh Farias e outros pitbulls delirantes da sua tropa de choque, que continuam negando um plano PT, embora seja público e notório que o partido considera há tempos os nomes de Jaques Wagner e de Fernando Haddad para ocupar a vaga do molusco nas próximas eleições.

Ex-governador e atualmente no cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner sempre figurou como o mais cotado, embora desse sinais de que prefere disputar uma vaga no Senado a ir para o sacrifício. Já Fernando Haddad tem feito articulações para que o PT se aproxime de partidos de centro-esquerda, na tentativa de uma aliança (segundo O Estado publicou na semana passada, o movimento foi avalizado por Lula).

Nesta segunda-feira, porém, a PF fez buscas no apartamento de Wagner, como parte da Operação Cartão Vermelho, que apura irregularidades na contratação de serviços de demolição, reconstrução e gestão da Arena Fonte Nova, em Salvador. A obra, segundo laudo da PF, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, e grande parte teria sido desviada para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais.

Em nota, a sempre delirante presidente nacional do PT qualificou as denúncias como “campanha de perseguição contra o Partido dos Trabalhadores e suas principais lideranças”. Vale lembrar que Gleisi é alvo de 10 ações no STF, sendo 7 criminais e 3 indenizatórias, e, segundo Veja publicou na edição impressa da semana passada, acusada em três investigações de receber R$ 23 milhões em propina. Pelo andar da carruagem, o julgamento do processo em que ela e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro deverá ser pautado para julgamento já no mês que vem.

Jaques Wagner foi governador da Bahia por dois mandatos consecutivos (2007-2014) e deputado federal por três mandatos. No governo Lula, ele foi ministro do Trabalho (2003) e das Relações Institucionais (2005/2006), além de ter chefiado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (2004). No governo da Rainha-Bruxa do Castelo do Inferno, o petralha foi ministro da Defesa (2014) e da Casa Civil (2015) e chefe de gabinete da presidanta (2016), 

A portaria com o projeto de concessão para a realização das obras da Arena Fonte Nova foi publicada no ano de 2009 pelo governo baiano, então chefiado por Wagner. De acordo com a delegada Luciana Matutino Caires, responsável pela operação Cartão Vermelho, ex-governador petralha teria levado R$ 82 milhões em propina. Mas a situação do ex-prefeito de Sampa também não é das mais confortáveis. 

Em junho do ano passado, Haddad foi alvo da Operação Cifra Oculta (outro desdobramento da Lava-Jato). Na ocasião, os investigadores pediram sua condução coercitiva, mas a Justiça negou. O inquérito havia sido aberto em novembro de 2015, após a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, e o relatório de indiciamento de Haddad (além de Vaccari e outros investigados) foi enviado à Justiça Eleitoral em janeiro passado, quando ele foi indiciado por falsidade ideológica eleitoral. A pena é de reclusão até cinco anos se o documento é público ou reclusão de até três anos se o documento é particular.

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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

DIA 24 EM PORTO ALEGRE


DISCUTIR POLÍTICA COM PETISTA É COMO JOGAR XADREZ COM POMBO. ELE DERRUBA AS PEÇAS, CAGA NO TABULEIRO E SAI DE PEITO ESTUFADO, CANTANDO VITÓRIA.

No Brasil, político não tem currículo, tem ficha-corrida. Sobretudo se for do PT, que é chefiado por um hepta-réu condenado a 9 anos e meio de xadrez.

O PT continua negando existência de um plano B, mas vinha há tempos cogitando substituir Lula por Fernando Haddad na disputa à presidência, caso a condenação seja do molusco seja ratificada pela 8ª Turma do TRF-4 e o molusco se torne inelegível. Só que Haddad foi indiciado pela PF por falsidade ideológica eleitoral ― o famoso “caixa 2” ―, e agora o partido avalia a possibilidade de Jaques Wagner disputar a presidência, e Haddad, uma cadeira no Senado. Fala-se também que o ex-prefeito de Sampa seria o coordenador da campanha petista, mas seu indiciamento deve levar o partido a escalar a senadora Gleisi Hoffmann ― ré no STF por corrupção e lavagem de dinheiro ― para coordenar a campanha. Como se vê, só mudam as moscas, a merda é sempre a mesma. 

Observação: Dias atrás, Gleisi, que também é presidente do PT, produziu a seguinte pérola: “Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar.” É ou não uma ameaça terrorista, um desafio intolerável à Justiça? O que falta para essa criatura ser presa por incitação à violência?

O julgamento de Lula no TRF-4 promete muitas emoções, até porque o PT tenciona mobilizar milhares de militantes para fazer arruaças em Porto Alegre. Segundo a Folha, o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente daquele Tribunal, revelou que os magistrados vêm sofrendo ameaças, e que alguns deles até tiraram suas famílias do Estado. Para Roberto Veloso, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, as intimidações já não são veladas, mas púbicas, como se vê nos vídeos em que a militância ameaça partir para a depredação e até mesmo atear fogo no prédio do Tribunal.

De acordo com O Antagonista, os ataques aos desembargadores foram ordenados pelo próprio Lula: diz o site: “Diante da avaliação de que as chances de condenação são altas, a ordem agora é partir para cima. Com a arrecadação de fundos em baixa e as férias de janeiro favorecendo a desmobilização dos militantes, o Instituto Lula assumiu a linha de frente da defesa do ex-presidente. Se antes já foi discreto e evitou misturar-se publicamente ao PT, agora o instituo articula as ações dos principais líderes e movimentos sociais, além de dar o tom do conteúdo das redes sociais. E é o próprio Lula quem tem distribuído instruções a todos.” (Leia mais na coluna de Lauro Jardim em O GLOBO).

Essa beligerância dos petralhas não visa somente constranger a Justiça, mas também vender a imagem de que o Brasil vive um estado de exceção ― estratégia que não deu certo por ocasião do impeachment de Dilma Rousseff e que está fadada a ter o mesmo destino no caso do comandante máximo da ORCRIM. Todavia, só mesmo quem tem Q.I. de ameba acredita que os procuradores e juízes responsáveis por denunciar, processar e julgar Lula ferem o Estado Democrático de Direito, e que os petistas defendem o Estado Democrático de Direito ao ameaçar arrebentar, matar e morrer se o chefão for condenado em segunda instância

Por mais estranho que possa parecer à militância petista, se a condenação do Picareta dos Picaretas for mantida e ele se tornar inelegível ― ou, melhor ainda, se for devidamente encarcerado ―, o Brasil não só continuará existindo, mas será um país melhor. Vale lembrar que o mundo não acabou quando Lula foi conduzido coercitivamente para depor na PF, em março de 2016, quando se tornou réu pela primeira vez, quatro meses depois, nem quando sua pupila foi expelida do Palácio do Planalto, em agosto daquele ano. Ou quando Lula depôs pela primeira vez na 13ª Vara Federal de Curitiba, em maio de 2017, quando recebeu sua primeira sentença condenatória, dois meses depois, nem quando se tornou réu em outras seis ações penais ― aliás, o juiz Sérgio Moro deve julgar em breve o processo que trata da cobertura vizinha ao apartamento do Petista em SBC e do terreno comprado pela Odebrecht para sediar o “Instituto Lula”.

Por mais surpreendente que seja para a patuleia, Lula não é Deus nem tampouco está acima da Justiça terrena.

O que a escória vermelha ameaça fazer em Porto Alegre nada tem a ver com democracia. É coisa de arruaceiro, de bandido ― como costumam ser as “manifestações” insufladas pelo PT com a ajuda da CUT e de movimentos como o MST e MTST. É fundamental que as autoridades ajam com rigor para impedir essa barbaridade ― não a livre a manifestação do pensamento, naturalmente, mas a baderna, a violência. Se não o fizerem, não será por falta de aviso.

Para não ficar somente na minha opinião, ouçam o que disse Ricardo Boechat na última segunda-feira (a gravação se estende por cerca de 14 minutos, mas o trecho em que o jornalista trata do tema em pauta começa aos 7 minutos).


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