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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

SEU PC NOVO DE NOVO — OU QUASE


DETESTO POLÍTICA. ODEIO POLÍTICOS.

Por uma série de razões (que eu já detalhei em diversas oportunidades), o passar do tempo e o uso normal do computador impactam negativamente o desempenho do Windows, até que um belo dia o usuário se vê obrigado a reinstalar o sistema do zero.

Desligar e religar a máquina de tempos em tempos limpa a memória RAM, e rodar regularmente softwares de manutenção (como o CCleaner ou o IObit Advanced System Care) posterga a inevitável reinstalação, mas as dicas que veremos a seguir também podem ajudar.

EXTENSÕES DO NAVEGADOR

Quando navegamos na Web, somos frequentemente concitados a adicionar toda sorte de extensões que ampliam os recursos do browser, mas muitos desses plugins não são indispensáveis ou, pior, mascarar programinhas maliciosos (geralmente spyware). A despeito de os apps antimalware não garantirem 100% de proteção contra essas pestes, ninguém ainda inventou uma opção melhor, de modo que não deixe instalar um arsenal de segurança responsável e mantê-lo atualizado. Se você suspeita que a lentidão do navegador (ou do sistema como um todo) tem a ver com extensões problemáticas, acesse as configurações do browser, desative todos os plugins e reinicie o aplicativo. Se o sistema voltar ao normal, torne a habilitá-las, uma de cada vez, e veja como o computador se comporta. Quando o problema voltar a se manifestar, você terá encontrado o responsável e poderá se livrar dele de vez removendo o plugin mal comportado.

DISCO RÍGIDO

O HDD (sigla em inglês para drive de disco rígido) é a "memória de massa" do computador, onde ficam armazenados de maneira "persistente" (não confundir com "permanente") o sistema operacional, os aplicativos e os demais arquivos, e a partir de onde eles são carregados para a RAM, que é a "memória física". Claro que eles não transferidos inteiros, mas divididos em páginas ou em segmentos (pedaços do mesmo tamanho e pedaços de tamanhos diferentes, respectivamente), ou não haveria RAM que bastasse.

Drives eletromecânicos são milhares de vezes mais lentos que a já relativamente lenta memória RAM, e seu desempenho tende a piorar quando os dados estão muito fragmentados e o espaço ocupado se aproxima dos 80%. A menos que seu PC conte com um SSD (drive de memória sólida), que utiliza memória flash e não é afetado pela fragmentação dos dados, habitue-se a rodar o desfragmentador do Windows a cada 15 dias ou ao menos uma vez por mês.

No Win10, clique em Iniciar > Ferramentas Administrativas do Windows > Desfragmentar e Otimizar Unidades, selecione a unidade que abriga o sistema (geralmente C:) e realize o procedimento (que pode demorar de alguns minutos a horas e horas para ser concluído dependendo do tamanho do drive, da quantidade de arquivos gravados e do índice de fragmentação dos dados.

ObservaçãoMelhores resultados poderão ser obtidos com ferramentas de terceiros, como o Smart Defrag — que integra a suíte de manutenção IObit Advanced System Care, mas pode ser baixado e instalado isoladamente.
  
Convém ter em mente que vida útil do HDD não é infinita. Por outro lado, é provável que seu computador fique ultrapassado — e você o troque por um modelo novo — antes de do drive em questão dar defeito. Como o imprevisto pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos, ao primeiro sinal de problemas recorrentes que possam ter a ver com o disco rígido, faça um backup de todos os arquivos importantes e de difícil recuperação e salve-os em um drive externo ou na nuvem (OneDrive, Google Drive, Dropbox etc.).

Observação: Há mais de uma década que praticamente todos os HDDs contam com o S.M.A.R.T. — sistema que gera um relatório e o armazena numa área de memória não volátil do disco. Embora não tenha o condão de prever defeitos súbitos — como os causados por picos de tensão, por exemplo —, ele costuma alertar para defeitos mecânicos no drive. Note que acessar o relatório exige o uso de softwares específicos, como os gratuitos HDTune e SmartExplorer.

Amanhã eu conto o resto.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

SSD PORTÁTIL (USB)


POUCO IMPORTAM AS BATALHAS QUE VOCÊ PERDER SE A GUERRA VOCÊ VENCER.

Dias atrás, vi numa loja de suprimentos de informática um drive externo de memória sólida (SSD), com capacidade de 250 GB. Suas dimensões reduzidas me levaram a imaginar se ele não seria uma alternativa interessante para quem tem um smartphone com pouca memória interna e sem suporte a cartão de memória, mas, infelizmente, a resposta é não.

Primeiro, devido à incompatibilidade do sistema operacional (o dispositivo em questão só funciona com Windows ou Mac OS); segundo, pelo preço salgado (R$ 948) — com mais R$ 50 é possível comprar um smartphone Samsung Galaxy M30 (SM-M305) com 64 GB de memória interna nativa e suporte para cartão MicroSD de até 512 GB.

Ainda que assim não fosse, seria desconfortável andar com o drive externo conectado ao telefone pelo cabinho micro-USB. E se é para deixar o dispositivo em casa e usá-lo apenas para armazenar fotos, vídeos e outros arquivos volumosos, que esgotam rapidamente a memória interna do smartphone, HDDs externos USB de 1 TB já são vendidos por menos de R$ 200.

Talvez valesse a pena investir no SSD para acelerar o PC de casa, já que a memória flash é muito mais rápida do que a magnética (detalhes nesta postagem). Nesse caso, poder-se-ia instalar o sistema operacional e os aplicativos mais usados no SSD e manter no HDD os demais programas e arquivos. Mas também aqui a coisa esbarra no preço: com menos de R$ 500 é possível comprar um SSD interno (interface SATA III) de 500 GB da Western Digital.

Não está mais aqui quem falou.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

AINDA SOBRE O DESLIGAMENTO DO PC


NO JAPÃO, CORRUPTO SE SUICIDA; NA CHINA, É FUZILADO; NA ITÁLIA, É PRESO; NO BRASIL, É ELEITO.

O padrão AT para gabinetes, placas-mãe e fontes de alimentação foi desenvolvido pela Intel na década de 1980 e reinou absoluto até por volta da virada do século, quando começou a ser substituído progressivamente pelo ATX (também da Intel), que, dentre outros aprimoramentos, introduziu o conceito de fonte inteligente.


No AT, além de abrir o menu Iniciar do Windows e selecionar a opção Desligar, como fazemos atualmente, era preciso esperar que a mensagem que se vê na imagem à esquerda e então mudar o Power Switch (interruptor de energia do gabinete) para a posição “desligado”. 

Já no ATX  — que continua em uso até hoje —, o desligamento por software comanda tanto o encerramento do sistema quanto a interrupção do fornecimento de energia, ou seja, desliga o aparelho em nível de hardware sem que seja preciso acionar nenhum botão. Com isso, os gabinetes deixaram de integrar o botão de "reset" — que servia para reiniciar o computador numa época em que o Windows travava com uma frequência irritante — e o "turbo" — que não aumentava a frequência de operação do processador, mas sim reduzia-a, permitindo a execução de programas ainda mais antigos. Mais adiante, os fabricantes de PCs eliminariam também os drives de disquete (primeiro os de 5 ¼", depois os de 3 ½") e os drives de mídia óptica (CD, DVD, BD), mas isso já é outra conversa.

Deve-se ainda ao ATX a adoção dos botões soft touch para ligar/desligar o computador. Até então, era preciso mudar um switch (interruptor) da posição "desligado" para "ligado" e vice-versa. A partir daí, um simples toque no botão de energia liga o aparelho — bem como o desliga, pois desde a versão XP do Windows que tocar nesse botão quando o PC está ligado produz o mesmo efeito que clicar na opção "desligar" do menu Iniciar, ou seja, fecha os programas, encerra o sistema da maneira adequada e corta o fornecimento de energia para o hardware.

O Seven possibilitou a personalização da função desse botão (as opções são as mesmas oferecidas pela setinha à esquerda comando Desligar do Menu Iniciar). Para fazer essa personalização no Win10, basta clicar em Iniciar > Configurações > Sistema > Energia e Suspensão > Configurações de energia adicionais > Escolher as funções dos botões de energia e fazer os ajustes desejados.

Observação: Quando e se o sistema travar a ponto de nem o mouse nem o teclado responderem, manter o botão de energia pressionado por 5 segundos  desliga o computador "na marra" , mas você dever recorrer a esse esse recurso somente se não houver alternativa, pois, no desligamento forçado, o aparelho é desligado sem que seja encerrado adequadamente, o que pode acarretar perda de dados, corrupção de arquivos e outras sequelas indesejáveis. Note que, independentemente da função que você atribuir ao botão de energia, mantê-lo pressionado por 5 segundos desligará o computador “na marra”.

Continua no próximo capítulo.

terça-feira, 26 de março de 2019

AINDA SOBRE O USO EXCESSIVO DO HDD E COMO DESAFOGAR O DISCO COM UMA SEGUNDA PARTIÇÃO (QUINTA PARTE)


CHI FA DA SÈ, FA PER TRE.

Se você achou complicado usar o Gerenciamento do Disco para particionar seu drive de disco, o MiniTool Partition Wizard é mel na chupeta. Só tenha em mente que o “pré-operatório” sugerido nas postagens anteriores deve preceder a cirurgia, sempre, use você o centro cirúrgico nativo ou o agregado. Dito isso, vamos em frente.  

Baixe Mini-Tool Partition Wizard Free a partir do site do fabricante, salve os arquivos de instalação na sua área de trabalho, de um clique duplo sobre o ícone respectivo e proceda à instalação do programa da maneira convencional. Para saber como usar o programa, o tutorial em inglês pode ser acessado a partir deste link, mas você pode também se orientar pelo passo-a-passo a seguir:

— Na tela inicial do app, dê um clique direito sobre o drive a ser particionado e selecione a opção Move/Resize (mover/redimensionar). No campo Partition Size (tamanho da partição), defina o tamanho da nova partição (digitando o valor na caixa correspondente ou usando o mouse para arrastar a extremidade direita da barra). Ao final, clique em OK.

ObservaçãoO programinha não permite que a partição seja reduzida a ponto de se tornar insuficiente para conter os dados que já estão gravados (o espaço ocupado é exibido em amarelo na barra da ferramenta), mas é importante que, ao dividir o espaço, você deixe uma boa sobra na partição do sistema, não só para permitir a execução do Defrag, mas também para instalar novos aplicativos de uso frequente. Caso a ideia seja usar a nova partição para instalar outro sistema operacional em dual-boot, altere, em Create as:, o tipo de partição para Primária; se for usar a partição apenas para armazenar arquivos, mantenha a configuração padrão. Se for criar mais unidades (o limite é de 4 primárias ou 3 primárias e uma estendida), altere o tipo de partição para Estendida e torne a executar o MiniTool.

— A barra acinzentada que aparece na janela do Mini-Tool, à direita da partição que você redimensionou, corresponde ao espaço não alocado (unalocated). Clique  ali, selecione a opção Create (criar) e clique em OK na janela Create New Partition (criar nova partição). Uma nova partição lógica será criada e identificada por uma letra que varia conforme os drives instalados no computador. Se você tiver apenas o HDD, que, por padrão, é identificado como C:, a nova partição receberá a letra D (mais detalhes na postagem anterior).

— No canto superior esquerdo da próxima tela, clique no botão Apply (aplicar) para que as alterações sejam efetivadas. O programa recomenda fechar todos os aplicativos e desabilitar a economia de energia antes de prosseguir; faça-o e responda Yes (sim) à pergunta Apply Changes? Se quiser desistir do particionamento, a hora é agora: clique em No (não) e encerre o aplicativo.

— Se for seguir adiante, clique em Yes. Na mensagem dando conta de que as alterações não podem ser levadas a efeito porque o drive C: está sendo usado, clique em Restart Now (reiniciar agora). Uma nova tela o instruirá a não desligar o computador e informará que o sistema será reiniciado automaticamente após a conclusão do particionamento. Enquanto espera, você pode acompanhar a evolução do processo através das barras de progressão.   

Se tudo correr bem, em alguns minutos seu PC será reiniciado com as modificações efetivadas. Clique em Iniciar > Configurações > Este Computador e confira o resultado.

Agora o seu HDD está dividido, mas, como no caso do particionamento feito com a ferramenta nativa do Windows, ainda é preciso formatar a partição recém-criada com o sistema de arquivos (FAT32 ou NTFS), que permitirá ao Windows “enxergar” e gerenciar o novo volume. O procedimento é simples e pode ser feito tanto com o Gerenciamento do Disco quanto com o Mini-Tool Partition Wizard. Para evitar repetições desnecessárias, sugiro reler a postagem anterior e seguir as instruções ali expostas.

O resto fica para a próxima postagem. Até lá.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

PASTAS - TAMANHO E OUTRAS SUTILEZAS

OS FATOS NÃO DEIXAM DE EXISTIR SIMPLESMENTE PORQUE OS IGNORAMOS

Eu fiquei de dar sequência às considerações sobre a influência da memória de massa (disco rígido) no desempenho do computador, bem como publicar outras dicas para espremer as últimas gotas de performance de uma máquina rodada, de configuração meia-boca, mas isso vai ter de ficar para segunda-feira. Segue o post de hoje:

Se você quiser saber o “tamanho” de uma pasta — para ter a certeza de que ela caberá no espaço que lhe resta num CD ou pendrive, por exemplo —, desconsidere a informação exibida na barra de status, pois ela não leva em conta eventuais subpastas, arquivos ocultos e outros que tais. Em vez disso, dê um clique direito no ícone que representa a pasta em questão e clique em Propriedades. Caso a pasta esteja aberta, dê um clique direito num ponto vazio em seu interior — ou no ícone do menu de controle (que fica no canto esquerdo da barra de título, na parte superior da janela) — e selecione Propriedades

Se houver duas informações distintas — “tamanho” e “tamanho em disco” — considere a primeira, pois a segunda representa o espaço ocupado no disco pelo conteúdo da pasta e pode variar conforme o sistema de arquivos (FAT32 ou NTFS) e outras “sutilezas” cuja abordagem foge ao escopo desta postagem.

Falando em pastas e sutilezas, o freeware My Lockbox é um programinha de segurança que permite proteger com senha qualquer pasta do seu computador (ocultando-a até mesmo do administrador, ainda que seja realizada uma busca através da caixa Pesquisar da Barra de Tarefas do Windows).