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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

COMO DESAFOGAR O SISTEMA OPERACIONAL (PARTE 3)

NÃO HÁ QUE SER FORTE, HÁ QUE SER FLEXÍVEL.

Deixar de criar ao menos uma segunda partição em HDDs que chegam a oferecer até 6 TB de espaço é um despropósito. No entanto, conforme eu adiantei na postagem anterior, as encarnações mais recentes do Windows permitem particionar a unidade de armazenamento persistente de dados (HDD ou SSD) com o sistema já instalado e o uso de ferramentas nativas, embora seja mais fácil realizar esse trabalho com aplicativos de terceiros. 

Supondo que o fabricante do seu PC (ou quem quer que tenha instalado o Windows) não se preocupou em particionar o drive, e você quiser fazê-lo a posteriori, será preciso, primeiro, submeter o paciente a um “pré-operatório” que começa com a desinstalação de aplicativos inúteis ou raramente utilizados.

Desde os tempos de antanho que o Windows conta com uma ferramenta nativa para remover aplicativos ― para acessá-la no Windows 10, abra o menu Iniciar e clique em Configurações > Aplicativos > Aplicativos e recursos. Mas você obterá melhores resultados usando o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller, que eliminam a maior parte das sobras que o desinstalador da Microsoft costuma deixar para trás, já até porque ele se limita a executar o desinstalador do próprio aplicativo.

Removidos os apps desnecessários, abra a pasta Computador, dê um clique direito no ícone correspondente à sua unidade de sistema ― geralmente C: (*), selecione Propriedades e analise o gráfico em forma de pizza para ver a proporção entre o espaço ocupado e o espaço livre no disco. Pressione o botão Limpeza de Disco, aguarde o cálculo do espaço que pode ser recuperado e confirme em OK. Ao final, pressione novamente o botão, clique em Limpar arquivos do sistema, marque as opções desejadas (ou todas elas).

(*Partição de sistema e partição de inicialização são nomes atribuídos às unidades (ou volumes) que o Windows usa ao ser iniciado. Esses termos podem ser confusos, pois a partição do sistema contém os arquivos usados para inicializar o Windows, enquanto que a partição de inicialização contém os arquivos do sistema. No entanto, como o uso consagra a regra, partição do sistema, para os efeitos desta sequência de postagens, é aquela que contém o Windows (geralmente a unidade C:).

Se seu computador estiver estável, clique na aba Mais Opções e comande a exclusão dos pontos de restauração do sistema, que ocupam um bocado de espaço (por segurança, o ponto mais recente é preservado por padrão). Note que também nesse caso é melhor utilizar ferramentas de terceiros, como o festejado CCleaner, que, dentre outras vantagens, permite selecionar individualmente os pontos de restauração que você quer apagar.

Amanhã eu conto o resto. Até lá.

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

AINDA SOBRE OS DRIVES SÓLIDOS (SSD)

MEGLIO TARDI CHE MAI. 

Quase ninguém mais monta PCs por conta própria hoje em dia ― não só porque sai mais barato comprar um modelo de grife, mas também pelo fato de os notebooks serem mais versáteis, substituírem com vantagens o computador de mesa e ainda poderem ser levados de casa para o escritório, para a casa de praia ou de campo, em viagens de trabalho, enfim... 

Ainda assim, algum gato-pingado pode achar que vale a pena investir uma grana na troca do drive de HD do seu desktop velho de guerra por um modelo de estado sólido. Eu, particularmente, acho melhor comprar um PC com essa tecnologia já embarcada, mas se você acha que sua máquina vale o investimento, não deixe de conferir qual a versão do barramento SATA suportado pela placa-mãe, porque instalar um SSD que opera em SATA III num PC cuja placa não vai além do SATA II pode não ser vantajoso do ponto de vista da performance nem justificar o desembolso (voltaremos a esse assunto oportunamente).

Algumas placas trazem essa informação impressa no próprio chassis, mas é mais fácil consultar o manual do aparelho (no caso de um PC de grife) ou da própria motherboard (no caso de uma integração caseira). Caso você não disponha dessa documentação ― ou ela não inclua essa informação ―, faça uma busca no Google a partir da marca e modelo da placa, 

Falando no vil metal, drives sólidos de grandes capacidades custam caro, mas modelos híbridos (SSHD) já são encontrados a preços mais palatáveis. A rigor, esses dispositivos são drives eletromecânicos que dispõem também de chips de memória flash, e assim proporcionam um ganho de performance considerável. Mas tenha em mente que os drives híbridos não são a melhor opção para quem trabalha com softwares pesados ou é fã de games radicais ― situação na qual um SDD “puro” é a melhor solução.

Note também que, se adicionar um drive sólido no seu computador e mantiver o HDD, você não deve ceder ao comodismo e deixar o Windows na unidade eletromecânica. Em outras palavras, ou se reinstala o sistema e todos os drivers no SSD, ou não se usufrui integralmente do potencial que essa unidade tem a oferecer.

Continuamos na próxima postagem.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

AINDA SOBRE O CHROME – PROBLEMAS E SOLUÇÕES

EM BRIGA DE SACI, QUALQUER CHUTE É UMA VOADORA

A criação do browser foi uma das grandes responsáveis pela popularização da Internet entre “usuários comuns”. O Navigator, que consagrou a expressão “navegar” como sinônimo de acessar páginas da Web e foi o primeiro a exibir textos e imagens postadas em websites, acabou destronado quando a Microsoft integrou seu MS Internet Explorer ao Windows, pondo fim à assim chamada primeira “Guerra dos Navegadores” (1995/99). Depois de anos sem novidades no mercado, a Fundação Mozilla lançou o Firefox, levando Tio Bill a lançar novas versões do IE, mas foi o browser do Google que, em maio de 2012, herdou-lhe o cetro e a coroa (hoje, a participação do Chrome no mercado é de 46%, enquanto a do IE mal passa dos 20%, e a do Firefox nem chega a 18%).    
O CHROME é um excelente navegador, mas isso não quer dizer que ele seja perfeito. Eu mesmo já experimentei alguns dissabores e tive um bocado de trabalho para repor o bonde nos trilhos, daí a razão desta postagem. Acompanhe:

·        Diante de eventual instabilidade (ou mesmo travamento) do Chrome, a primeira providência é fechar e reabrir o dito-cujo (em alguns casos, basta fechar a aba problemática e continuar navegando pelas demais).

·        Se o problema persistir, o próximo passo é varrer o sistema em busca de malwares (mais detalhes no post da última quinta-feira).

·        Se nada for encontrado, você pode vasculhar os tópicos da Ajuda e os blogs de discussão, fazer uma pesquisa mais abrangente com o Google (ou outro mecanismo de busca, a seu critério) ou então chutar o pau da barraca – isto é, remover e tornar a instalar o software problemático (mais detalhes no post da última quinta-feira).

·        Sugiro fazer a remoção com o TuneUp Utilities ou com o Revo Uninstaller, de preferência no modo de segurança ou depois de dar um boot limpo. Se você achar isso complicado, desconecte-se da Internet e encerre seu antivírus e aplicativo de firewall antes de realizar o procedimento.

Observação: Para forçar a inicialização no modo seguro, reinicie o computador e pressione intermitentemente a tecla F8 durante o boot. Quando a tela das Opções de Inicialização Avançadas for exibida, use as teclas de seta para selecionar a opção em desejada e pressione a tecla Enter. Para dar um boot limpo, faça logon com sua conta de Administrador, clique em Iniciar, digite msconfig.exe na caixa Iniciar Pesquisa e pressione ENTER. Na guia Geral, clique em Inicialização seletiva, desmarque a caixa de seleção Carregar itens de inicialização; na guia Serviços, marque a caixa de seleção Ocultar todos os serviços Microsoft e em Desabilitar tudo. Ao final, clique em OK e em Reiniciar.

·        Concluída a remoção, reinicie o computador e rode o CCleaner (ou outra suíte de manutenção de sua preferência) para eliminar quaisquer resquícios associados ao programa desinstalado.

·        Reinstale o Chrome a partir de deste link. Se não conseguir, tente a instalação manual (faça o download a partir em deste link). Se nem assim funcionar, experimente baixar os arquivos de instalação a partir deste link.

Para mais informações sobre a desinstalação manual do Chrome, clique aqui
Para abrir seu horizontes, assista ao vídeo a seguir:

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

COMO REINSTALAR O WINDOWS QUANDO SE PERDE O CD KEY

ENGOLIMOS DE UMA VEZ A MENTIRA QUE NOS ADULA E BEBEMOS GOTA A GOTA A VERDADE QUE NOS AMARGA.

Para coibir o uso não autorizado de seus produtos, os desenvolvedores de software têm se valido de diversos expedientes, sendo o mais comum deles o Key Code – combinação de caracteres alfanuméricos que funcionam como uma espécie de “senha de instalação” (saiba mais na sequência sobre pirataria digital).    
Nos programas baixados da Web, esse código é enviado para o email do usuário assim que o pagamento da licença é confirmado; em aplicativos adquiridos no varejo, ele vem numa etiqueta colada na caixinha que abriga a mídia; e no caso do Windows em OEM (pré-instalado), na face posterior (desktops) ou na base (notebooks) do computador.
Usuários cautelosos costumam anotar esses “seriais” e guardá-los em local seguro, pois eles serão necessários durante uma eventual reinstalação do sistema (precedida da formatação do HD), e as etiquetas podem descolar e sumir ou ficar ilegíveis com o passar do tempo.
Para facilitar esse trabalho, experimente o KeyFinder. Segundo o fabricante, a versão gratuita é capaz de identificar os seriais de mais de 300 aplicativos, o que está de bom tamanho para a maioria dos usuários domésticos. Demais disso, o programinha salva as informações em arquivos .TXT ou .CSV ou as envia diretamente para a impressora.

Observação: Em algumas versões do Windows, se você abrir o Painel de Controle, clicar em Sistema e descer a tela até localizar o campo “Ativação do Windows”, verá o CD Key exibido ao lado do ID do produto. Em alguns casos, é possível localizar a informação desejada vasculhando o Registro, mas eu não logrei êxito em nenhuma dessas tentativas. Meu serial não é exibido nas Propriedades do Sistema e é ilegível no registro, por aparecer criptografado.

Para concluir, veja o vídeo a seguir. Eu sei que estamos longe de sexta-feira, mas quando vi, não resisti.



Abraços e até mais ler.

terça-feira, 16 de julho de 2013

HD – ESPAÇO NUNCA É DEMAIS.

Já caí inúmeras vezes achando que não conseguiria me reerguer, e já me reergui inúmeras vezes achando que não iria mais cair.

O espaço disponibilizado pelos HDs da década de 80 ia de algumas dezenas a poucas centenas de Megabytes – o que era considerado compatível com as exigências dos softwares de então, já que o Windows 3.1, por exemplo, vinha numa caixinha com nove disquetes de 3½ polegadas e 1.44 MB de espaço cada.
Mais adiante, as mídias ópticas – desenvolvidas originalmente com vistas ao mercado fonográfico – se tornaram a solução ideal para abrigar arquivos de programas, pois eram mais resistentes, ofereciam muito mais espaço e não estavam sujeitas a problemas de desmagnetização e emboloramento.
Na virada do século, a maioria dos PCs de entrada de linha já integrava drives com capacidades entre 10 e 20 Gigabytes, mas os usuários queriam mais, e os fabricantes não se fizeram de rogados: atualmente, qualquer máquina de configuração chinfrim integra discos rígidos de centenas de Gigabytes – as mais parrudas chegam a 1 Terabyte (o que dá e sobra para armazenar 250 mil músicas em .MP3 ou 1 milhão de e-books), embora já existam modelos que ultrapassam a marca do Petabyte.
Quem tem um PC de fabricação relativamente recente dificilmente irá precisar de mais espaço do que a configuração padrão da máquina lhe proporciona – a menos, é claro, que não jogue nada fora, e, pior, armazene toneladas de games, filmes em alta resolução e faixas musicais em .MP3. Sendo o seu caso, a boa notícia é que drives internos de ½ TB podem ser encontrados por menos de R$ 150, e que instalá-los num PC velho de guerra é relativamente simples. Acompanhe:

·        Consulte o manual do PC e atente especialmente para a interface do HD, que provavelmente será SATA, embora máquinas mais antigas possam brindá-lo com o jurássico padrão ATA/IDE.

·        De posse do drive adequado, escolha um local tranqüilo (livre de crianças, animais de estimação, curiosos, palpiteiros), desligue o cabo de energia do No-Break ou Estabilizador de Tensão, desconecte todos os periféricos (monitor, teclado, mouse, caixas de som, etc.), acomode o gabinete sobre uma mesa ou bancada limpa (livre de objetos estranhos à montagem, tais como cinzeiros, copos, xícaras de café, etc.) e remova a tampa lateral.
 
·        Depois de descarregar a eletricidade estática, ajuste o jumpeamento do drive de maneira a não limitar seu desempenho (consulte o respectivo manual).

·        Introduza o novo componente na baia mais adequada, fixe-o com todos os parafusos (vibração excessiva não só resulta em barulho como também abrevia a vida útil do componente) e plugue os cabos (lógico e de energia, tanto no drive quanto na placa/chicote da fonte).
 
·        Feche o gabinete, reconecte os periféricos, religue o cabo de força, ligue o computador e acesse o CMOS Setup para conferir se o novo drive foi devidamente reconhecido.

Observação: HDs SATA dispensam configuração MASTER/SLAVE, conquanto exijam interfaces e cabos diferentes dos utilizados pelos modelos PATA, tanto para dados quanto para energia. Nessa tecnologia, cada interface controla um único disco, mas as placas-mãe geralmente oferecem de duas a quatro delas. Note que, embora seja tecnicamente possível, não é recomendável adaptar um drive SATA numa placa-mãe que ofereça suporte exclusivo ao padrão IDE/ATA.

Por último, mas nem por isso menos importante, vale lembrar que todo HD precisa ser inicializado (processo que envolve a criação e formatação das partições) para se tornar utilizável. No entanto, como esse procedimento já foi detalhado em outras oportunidades, não vou abusar da paciência dos leitores com informações redundantes (em sendo o caso, basta recorrer aos campos de busca do Blog).
Para outra explanação sobre esse assunto, não deixe de dar uma passada no Blog da minha amiga Andy e acessar a postagem http://infodicasandy.blogspot.com.br/2009/07/instalando-um-hd.html.

Abraços e até mais ler.