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quarta-feira, 31 de julho de 2019

SOBRE O MODO DE SEGURANÇA


O PAPA, OS BISPOS E OS PADRES NÃO SÃO PRÍNCIPES, MAS SERVIDORES DO POVO (DE DEUS). MUTATIS MUTANDIS, O MESMO RACIOCÍNIO SE APLICA A POLÍTICOS E, PRINCIPALMENTE, AOS CHEFES DOS TRÊS PODERES, EM RELAÇÃO AO POVO QUE OS ELEGEU. 

O Modo de Segurança (que também é chamado de Modo Seguro) é uma modalidade de inicialização na qual o sistema é carregado com os recursos estritamente necessários para funcionar. Assim, é possível identificar o responsável por um eventual mau funcionamento do computador, bem como realizar procedimentos de manutenção que precisam ter acesso a arquivos que o sistema bloqueia quando está carregado.

Até o Win7, bastava pressionar repetidamente a tecla F8 no momento do boot para iniciar no modo seguro, mas isso deixou de funcionar nas edições subsequentes e em PCs com UEFI e SSD, nos quais o boot leva cerca de dois décimos de segundo.

Observação: UEFI (sigla de Unified Extensible Firmware Interface) remete a uma interface de firmware padrão que, aos poucos, vem substituindo o anacrônico BIOS (para mais informações, clique aqui; para saber mais sobre drives SSD, reveja esta postagem).

No Windows 10, se você precisar acessar o modo de segurança e o sistema estiver carregado, pressione simultaneamente as teclas Win+R, digite msconfig na caixa do menu Executar, clique em OK e, na aba Inicialização do Sistema, marque as caixas de seleção ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirme em OK e reinicie o computador.

Quando o Windows se recusa a carregar, mas chega ao menos até a tela de logon, mantenha a tecla Shift pressionada, clique no ícone que abre as opções de desligamento (no canto inferior direito da tela, conforme se vê na ilustração acima) e clique em Reiniciar. Com alguma sorte, a janela das opções de inicialização avançadas será exibida e a partir dela você poderá clicar em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e selecionar a modalidade de inicialização segura desejada pressionando F4 ou F5 (escolha F5 somente se precisar acessar a Internet no modo de segurança).

Nos smartphones (e nos tablets) dá-se mais ou menos o mesmo; embora sejam ultraportáteis, eles são comandados por um sistema operacional e rodam aplicativos, o que os torna "irmãos menores" dos desktops e notebooks, mas, mesmo assim, computadores como eles. Felizmente, acessar o modo de segurança nesses dispositivos é bem mais simples do que nos PCs convencionais, mas isso é assunto para a próxima postagem.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

SINTOMAS DE INFECÇÃO EM SMARTPHONES ― 2ª PARTE


MEIAS VERDADES SE TORNAM BOAS MENTIRAS POR TEREM SIDO TEMPERADAS COM FATOS REAIS.
Diferentemente do que se verifica em desktops e notebooks, nos smartphones a infecção decorre principalmente da instalação de aplicativos contaminados, daí ser recomendável baixar os programinhas somente do Google Play ou de repositórios confiáveis ― isso não garante 100% de segurança, mas minimiza os riscos de instalar gato por lebre. E antes de baixar um app qualquer, vale fazer uma pesquisa no Google para saber exatamente o que o programinha faz, bem como ler avaliações feitas por sites especializados e ver se outros usuários não relataram problemas com o aplicativo em questão.

A maioria das ferramentas de proteção para o sistema Android oferece módulos de manutenção, que limpam a memória RAM, otimizam a execução dos apps, gerenciam o consumo da bateria, e por aí vai. E recomendável, portanto, instalar um programinha desses, mantê-lo atualizado e executar regularmente varreduras por demanda ― procedimento que não costuma levar mais do que alguns minutos.

Se mesmo com um arsenal de defesa ativo e operante seu smartphone der sinais de infecção (como as que a gente discutiu no post anterior), a reversão do sistema às configurações originais solucionará o problema. Mas não chute o pau da barraca antes de tentar algumas medidas menos invasivas, começando por reiniciar o aparelho.

Se isso não resolver, atualize seu antimalware e faça uma varredura completa. Se nada for encontrado, experimente substituir a ferramenta por outra (como dito, há diversas opções gratuitas para download no Google Play Store) e proceda a uma nova varredura.

Se nem assim resolver, o jeito será reiniciar o telefone no Modo Seguro, pois isso impedirá que aplicativos de terceiros ― aí incluídos eventuais códigos maliciosos ― rodem no aparelho. Para acessar o Modo Seguro, mantenha pressionado o botão físico de ligar o dispositivo até que apareça o diálogo com a opção “Desligar”. Pouse o dedo sobre ela e mantenha-o pousado até que a opção “Reiniciar no modo de segurança” seja exibida. Toque então em “OK” para confirmar e aguarde a reinicialização do sistema.  

Observação: Se esse roteiro não funcionar no seu aparelho, consulte o manual do usuário ou recorra ao Google para saber como proceder no seu caso específico).

Quando o Android reiniciar, os dizeres “Modo Seguro” serão exibidos no canto inferior esquerdo da tela. Nessa modalidade de inicialização, como dito linhas atrás, apps de terceiros são impedidos de rodar, e o mesmo se aplica a eventuais programinhas maliciosos. Claro que não faz sentido você ficar usando eternamente o smartphone no modo seguro, mas para não estender demais este texto, veremos na próxima postagem o que você deverá fazer em seguida.

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