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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

SEU PC NOVO DE NOVO — OU QUASE


DETESTO POLÍTICA. ODEIO POLÍTICOS.

Por uma série de razões (que eu já detalhei em diversas oportunidades), o passar do tempo e o uso normal do computador impactam negativamente o desempenho do Windows, até que um belo dia o usuário se vê obrigado a reinstalar o sistema do zero.

Desligar e religar a máquina de tempos em tempos limpa a memória RAM, e rodar regularmente softwares de manutenção (como o CCleaner ou o IObit Advanced System Care) posterga a inevitável reinstalação, mas as dicas que veremos a seguir também podem ajudar.

EXTENSÕES DO NAVEGADOR

Quando navegamos na Web, somos frequentemente concitados a adicionar toda sorte de extensões que ampliam os recursos do browser, mas muitos desses plugins não são indispensáveis ou, pior, mascarar programinhas maliciosos (geralmente spyware). A despeito de os apps antimalware não garantirem 100% de proteção contra essas pestes, ninguém ainda inventou uma opção melhor, de modo que não deixe instalar um arsenal de segurança responsável e mantê-lo atualizado. Se você suspeita que a lentidão do navegador (ou do sistema como um todo) tem a ver com extensões problemáticas, acesse as configurações do browser, desative todos os plugins e reinicie o aplicativo. Se o sistema voltar ao normal, torne a habilitá-las, uma de cada vez, e veja como o computador se comporta. Quando o problema voltar a se manifestar, você terá encontrado o responsável e poderá se livrar dele de vez removendo o plugin mal comportado.

DISCO RÍGIDO

O HDD (sigla em inglês para drive de disco rígido) é a "memória de massa" do computador, onde ficam armazenados de maneira "persistente" (não confundir com "permanente") o sistema operacional, os aplicativos e os demais arquivos, e a partir de onde eles são carregados para a RAM, que é a "memória física". Claro que eles não transferidos inteiros, mas divididos em páginas ou em segmentos (pedaços do mesmo tamanho e pedaços de tamanhos diferentes, respectivamente), ou não haveria RAM que bastasse.

Drives eletromecânicos são milhares de vezes mais lentos que a já relativamente lenta memória RAM, e seu desempenho tende a piorar quando os dados estão muito fragmentados e o espaço ocupado se aproxima dos 80%. A menos que seu PC conte com um SSD (drive de memória sólida), que utiliza memória flash e não é afetado pela fragmentação dos dados, habitue-se a rodar o desfragmentador do Windows a cada 15 dias ou ao menos uma vez por mês.

No Win10, clique em Iniciar > Ferramentas Administrativas do Windows > Desfragmentar e Otimizar Unidades, selecione a unidade que abriga o sistema (geralmente C:) e realize o procedimento (que pode demorar de alguns minutos a horas e horas para ser concluído dependendo do tamanho do drive, da quantidade de arquivos gravados e do índice de fragmentação dos dados.

ObservaçãoMelhores resultados poderão ser obtidos com ferramentas de terceiros, como o Smart Defrag — que integra a suíte de manutenção IObit Advanced System Care, mas pode ser baixado e instalado isoladamente.
  
Convém ter em mente que vida útil do HDD não é infinita. Por outro lado, é provável que seu computador fique ultrapassado — e você o troque por um modelo novo — antes de do drive em questão dar defeito. Como o imprevisto pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos, ao primeiro sinal de problemas recorrentes que possam ter a ver com o disco rígido, faça um backup de todos os arquivos importantes e de difícil recuperação e salve-os em um drive externo ou na nuvem (OneDrive, Google Drive, Dropbox etc.).

Observação: Há mais de uma década que praticamente todos os HDDs contam com o S.M.A.R.T. — sistema que gera um relatório e o armazena numa área de memória não volátil do disco. Embora não tenha o condão de prever defeitos súbitos — como os causados por picos de tensão, por exemplo —, ele costuma alertar para defeitos mecânicos no drive. Note que acessar o relatório exige o uso de softwares específicos, como os gratuitos HDTune e SmartExplorer.

Amanhã eu conto o resto.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

COMO INSTALAR EXTENSÕES DO CHROME E DO OPERA NO FIREFOX


BURRICE NADA MAIS É QUE PREGUIÇA DE PENSAR!
As Extensões — também conhecidas como plugins ou add-ons — servem para a ampliar a gama de recursos de outros programas, notadamente os navegadores de Internet. 
O Google Chrome, que desde 2012 é o queridinho dos internautas, conta com bem mais opções de plugins (que devem ser instalados com parcimônia, à luz de sua real utilidade) do que o Firefox, por exemplo, que é outro excelente navegador, mas que muita gente usar por conta da falta de plugins. No entanto, desde a versão 57 que um complemento torna o Firefox compatível com um sem-número de extensões criadas especificamente para o Chrome ou para o Opera. Para instalá-lo, faça o seguinte: 
1. Abra o Firefox, acesse este link e clique em “Adicionar ao Firefox”;
2. Aguarde a conclusão do download da extensão e então clique em Adicionar;
3. Para que as extensões funcionem corretamente no Firefox, digite “about:config” sem as aspas na barra de endereços e tecle Enter. Na janela que se abe em seguida, localize “xpinstall.signatures.required” e dê um clique duplo na palavra “true”, que mudará para “false”.
4. Feito isso, o Firefox estará apto a receber as novas extensões. Antes de baixá-las, porém, você deverá fazer logon no Firefox Add-ons (caso ainda não tenha criado uma conta, basta seguir as instruções na tela). Feito o login, é só procurar a extensão desejada na Chrome WebStore ou na Opera Addons Store e clicar em “Add to Firefox”.
Observação. Na primeira vez que for adicionar uma extensão, pode ser que o Chrome Firefox Storefied lhe solicite a aceitação de um termo da Mozilla, além de credenciais da API do Mozilla Add-ons. O processo acaba sendo simples, uma vez que todos os links necessários para estes itens são fornecidos pelo complemento. Ao final, basta seguir com as instalações.
Depois de clicar no “Add to Firefox”, uma página se abrirá para fazer a conversão da extensão (o que pode demorar alguns minutos). No fim do processo, clique no ícone do Chrome Firefox Storefied ao lado da barra de endereços.
Para proceder à instalação de uma extensão, localize-a e clique em “Install Unsigned”. No aviso que aparecer sobre o aplicativo estar em fase de testes, clique em “Yes, continue to install unsigned” para prosseguir. Na notificação que traz o nome da extensão a ser instalada, clique em “Adicionar”. Para remover uma extensão do Chrome (ou do Opera) instalada no Firefox, o procedimento é o mesmo que para as demais extensões, ou seja, basta acessar o menu Configurações, clicar em Extensões, localizar o programinha em questão e clicar em Remover.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

NOVA VERSÃO DO EDGE DEVE ADOTAR O GOOGLE COMO BUSCADOR PADRÃO


NÃO EXISTE DINHEIRO BOM NEM DINHEIRO RUIM. EXISTE APENAS DINHEIRO.

Os navegadores exerceram um papel determinante no acesso doméstico à Internet. As versões para Unix surgiram em 1991, mas o Navigator, lançado pela Netscape em 1994, foi o pioneiro na exibição de textos e imagens postadas em websites e o grande responsável pela expressão navegar ter se tornado sinônimo de acessar websites e webpages. 

Em 1997, o MS Internet Explorer destronou o Navigator e reinou até meados de 2012, quando o Chrome, lançado pelo Google em 2007, assumiu a liderança — que mantém até os dias atuais; de acordo com a Statcounter GlobalStats, sua participação no mercado de navegadores é de 62,58%, bem à frente do segundo colocado (Apple Safari, com 15,64%), enquanto o Mozilla Firefox é usado por 4,7% dos internautas e o Internet Explorer e o Edge, ambos da Microsoft, por apenas 2,5% dos navegantes digitais.

O Internet Explorer foi substituído pelo Edge como navegador-padrão do Windows 10, mas nem ele foi descontinuado, nem seu sucessor obteve o sucesso que a empresa esperava. Em sua mais nova versão, que virá com a atualização semestral de recursos a ser lançada no final deste mês, o Edge deve trazer o Google como mecanismo de busca padrão (em vez do Bing, um ilustre desconhecido que a Microsoft lançou em 2009 para competir com os search engines  do Google e do Yahoo!).

Se você usa o Edge e se sente incomodado com o Bing, é possível antecipar a troca do motor de buscas a qualquer tempo. A reconfiguração não é lá muito intuitivo, de modo que confira aqui o que você deve fazer: 

1- Abra o Edge, acesse página do Google Search

2- Clique nos três pontinhos à direita da barra de endereço do navegador;

2- Clique então em Configurações > Avançado e, no campo Pesquisa da barra de endereço, clique em Alterar provedor de pesquisa e confirme a opção (Google), que a esta altura estará será exibida na tela.

Sobre a próxima atualização de recursos do Windows 10, a despeito dos problemas decorrentes do Patch Tuesday de abril (mais detalhes nesta postagem), a Microsoft confirmou o lançamento, mas alertou que, a título de precaução — para evitar que as partições das unidades sejam alteradas indevidamente durante a instalação — o update não será instalado se o computador houver algum dispositivo de armazenamento externo conectado ao PC (um pendrive ou um Micro SD, por exemplo).

Observação: Na página de suporte da Microsoft há mais detalhes, inclusive sobre o que o usuário deverá fazer se a instalação for levada adiante sem que a precaução recomendada tenha sido adotada. Em linhas gerais, deve-se desconectar a unidade USB ou cartão SD e reiniciar o PC após a instalação da atualização. Ainda segundo a empresa, uma correção para esse problema está sendo desenvolvida.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

AINDA SOBRE A DEEP WEB E O TOR BROWSER


SEGREDO ENTRE TRÊS, SÓ MATANDO DOIS.

Vimos nesta postagem que, se a Web fosse um iceberg, a Deep Web e a Dark Web seriam sua porção submersa, onde ficam mais de 90% do seu conteúdo. 

A parte "visível", por assim dizer, abriga os site mais "famosos", como os das redes sociais, páginas oficiais, portais de notícias, blogs, etc. Na Deep Web, que corresponde a 90% do volume total da Rede, ficam as páginas não indexadas, com informações governamentais e que tais, mas também sites criminosos e fóruns frequentados por terroristas e afins, cujo acesso requer conhecer o caminho das pedra e o uso navegadores alternativos. 

Não menos importante, a Dark Web armazena cerca de 6% das informações e abriga organizações terroristas e de tráfico de drogas e armas, fórum de extremistas e por aí afora, que são acessados por hackers habilidosos mediante computadores sem identificação, ligados a servidores que necessitam de autorizações específicas.

O Tor funciona como uma rede peer-to-peer de computadores para troca de informações. Em tese, isso aprimora a segurança dos dados dos usuários. Em tese, porque já se descobriram (e se exploraram) brechas nas camadas de proteção do serviço. Mas isso é outra conversa.

Também é uma questão de somenos o fato de o Tor atrair usuários mal-intencionados — tempos atrás, ele se notabilizou por abrigar o Silk Road, espécie de fórum em que eram negociados crimes, assassinatos e venda de drogas. Importa mesmo é que você pode utilizá-lo para resguardar sua privacidade. E que não há mal algum em fazer isso; como eu disse na postagem de 20 de março passado, é preciso ter em mente que armas não matam pessoas; pessoas é que matam pessoas. A mesmíssima faca que usamos para preparar o churrasco do domingo pode se transformar em arma letal nas mãos de alguém mal-intencionado. Até um prosaico lápis, se alguém resolver espetá-lo no olho de outro alguém.

Enfim, depois de baixar o TOR e rodar o executável, clique em START TOR BROWSER para acessar o VIDALIA CONTROL PANEL, que o conecta à Rede TOR. Estabelecida a conexão, o navegador apontará por padrão para http://check.torproject.org, e você poderá navegar anonimamente, com seu endereço IP mascarado para os websites visitados.

O browser inclui vários complementos que ajudam a proteger sua privacidade, dentre os quais o TOR BUTTON, que força o uso do protocolo https para os sites mais populares, o VIEW THE NETWORK, que exibe um mapa com os relays ativos e os nós que estão roteando seu tráfego, o USE A NEW IDENTITY, que serve para quando algum website bloqueia o IP com base na localização geográfica do internauta, e por aí afora (para mais informações, clique aqui).

segunda-feira, 11 de março de 2019

NOVA - E PERIGOSA - FALHA DE SEGURANÇA NO GOOGLE CHROME


QUEM SABE POUCO FALA MUITO E QUEM SABE MUITO FALA POUCO.

Interrompo a sequência sobre o acesso desmedido ao HDD para alertar os usuários do Chrome — atualmente o navegador mais popular entre internautas de todo o mundo, inclusive do Brasil — para uma vulnerabilidade no leitor de PDF do software, que cibercriminosos vem explorando com o fito de obter acesso remoto a computadores que rodam o browser do Google.

A falha afeta um componente do Chrome chamado FileReader — interface de  programação padrão que permite que as aplicações web acessem conteúdos de arquivos armazenados no computador — e põe em risco a segurança de máquinas com sistemas operacionais Windows, MacOS ou Linux.

Detalhes só serão divulgados quando a correção for aplicada à maioria dos navegadores instalados, mas o Google recomenda aos usuários que atualizem o programa para a versão 72.0.3626.121, na qual a brecha em questão, descoberta no final do mês passado, já foi devidamente corrigida.

Normalmente, o Chrome é atualizado automaticamente, mas não custa você conferir se a versão instalada no seu PC é a mais recente. Para isso, basta acessar o menu no navegador, no alto do lado direito da tela, e clicar em Ajuda > Sobre o Google Chrome — e proceder à atualização, se necessário.

quinta-feira, 7 de março de 2019

CONTROLANDO O APETITE DO CHROME — CONCLUSÃO


O INFERNO ESTÁ VAZIO. TODOS OS DEMÔNIOS ESTÃO AQUI.

Depois de destronar o Netscape Navigator na Primeira Guerra dos Browsers e reinar absoluto por mais de uma década, o MS Internet Explorer foi deposto pelo Chrome, que desde 2012 é o queridinho dos internautas — segundo dados da Statcounter Global Stats, em janeiro deste ano o browser do Google contava com 82,65% da preferência dos usuários tupiniquins, contra 5,3% do Safari e 4,4% do Mozilla Firefox. De uns tempos a esta parte, porém, a concorrência acirrada entre os principais navegadores levou seus desenvolvedores a oferecer basicamente os mesmos recursos, o que torna a escolha do programa uma questão de preferência pessoal do usuário.

Mas nem tudo são flores nesse jardim: todos os browsers são vorazes consumidores de recursos do computador, e o apetite do Chrome é ainda mais pantagruélico, o que aporrinha usuários de máquinas com pouca memória RAM. A cada atualização, o Google jura ter resolvido o problema, mas, como não é isso que a gente nota no uso diário, vale a pena fazer alguns ajustes para tornar o navegador menos guloso :

Digite chrome://settings na barra de endereços do Chrome e tecle Enter. Role a página até o final e clique em Avançado. Sob Privacidade, desmarque todas as caixas de verificação assinaladas, com exceção dos itens Usar um serviço de previsão para carregar as páginas mais rapidamente e Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos (se você acha importante contar com o auxílio de um corretor ortográfico, marque a caixa Utilizar um serviço na Web para ajudar a solucionar erros de ortografia). Mais abaixo, sob Rede, clique no botão Alterar configurações de proxy… e, em Configurações de LAN, desmarque todas as opções assinaladas, clique OK em ambas as telas e reinicie o navegador.

Desative (ou exclua) extensões desnecessárias. As extensões (ou plugins) ampliam as funcionalidades do navegador, mas consomem muita memória, sem mencionar que algumas são instaladas à revelia do usuário (de carona com freewares descarregados da Web por exemplo) e podem comprometer a segurança do sistema. Então, digite chrome://extensions na barra de endereços do Chrome, pressione a tecla Enter e faça uma faxina em regra.

As abas desobrigam o usuário de abrir várias instâncias do navegador ao mesmo tempo, mas manter muitas abas abertas pode acarretar lentidão e até travar o navegador. Se você tem alguma dificuldade em se policiar, instale a extensão The Great Suspender, que monitora o uso das abas em tempo real e coloca em animação suspensa as que estão inativas. Depois de instalar esse complemento, reinicie o Chrome e clique no ícone que será exibido à direita da barra de endereços. No menu suspenso, clique em Configurações, ajuste o tempo de inatividade e reinicie o navegador — o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode escolher algo entre 20 segundos e 3 dias (eu sugiro 5 minutos).

Temas e outras firulas são “bonitinhos”, mas não têm utilidade prática e consomem mais memória. Se você tem menos de 6 GB de RAM, clique em Configurações > Temas e restabeleça a configuração padrão do Chrome. Aproveitando o embalo, pressione Ctrl+Shift+Del e faça uma faxina no cache do navegador (repita essa operação semanalmente).

Lentidão, instabilidade e travamentos frequentes são problemas que podem ser resolvidos mediante a desinstalação e reinstalação do Chrome, mas, antes de partir para o tratamento de choque, digite chrome://settings na caixa de endereços, role a tela até o final, clique em Avançado e em Restaurar configurações para os padrões originais. Reinicie o browser e veja como ele se comporta.

Por último, mas não menos importante: um recurso que pouca gente conhece é o Gerenciador de Tarefas do Chrome, inspirado no recurso homônimo do Windows (que muita gente também desconhece). Com o navegador aberto, tecle Shift+Esc para convocar o Gerenciador e visualizar os processos executados em segundo plano. Para identificar os itens mais gulosos, você pode organizar a lista por memória, CPU ou rede (dê um clique direito na barra que fica logo acima da lista de processos para adicionar outras categorias). Para encerrar alguma aba ou extensão que esteja detonando os recursos do sistema, selecione o item malcomportado e clique em Encerrar processo.

sexta-feira, 1 de março de 2019

DESEMPENHO DO PC — CONTROLANDO O APETITE GOOGLE CHROME


OS COVARDES MORREM MUITAS VEZES ANTES DE SUA MORTE; OS VALENTES MORREM UMA VEZ SÓ.

Na maioria das vezes, levamos aquilo pelo que pagamos. Se não dá para comer filé com fritas a preço de cachorro quente, tampouco se deve esperar que um PC de entrada de linha, com processador medíocre, pouca memória e HDD chinfrim, se comporte como uma máquina top, de configuração parruda e preço nas alturas.

Sem embargo do que vimos nas postagens anteriores (e das dicas para conviver com um PC mambembe enquanto você junta dinheiro para comprar coisa melhor), volto a focar rapidamente o uso excessivo do disco rígido, que deixa o sistema lento como carroça puxada ladeira acima por burro velho e perneta.

Já vimos como identificar os processos mais gulosos, tanto no que tange à RAM quanto ao acesso ao HDD, e como minimizar o impacto desse apetite pantagruélico no desempenho global do computador. Mas vale lembrar que navegadores de internet são vorazes consumidores de recursos, ainda que, a cada nova versão lançada no mercado, seus desenvolvedores jurem por tudo quanto é mais sagrado que finalmente resolveram esse problema.

Enfim, para não encompridar demais esta postagem de sexta-feira gorda, deixo de lado as firulas (embora seja o tempero que dá sabor à comida) e passo direto ao que interessa: Se você usa o Google Chrome e já reparou  seja pelo Gerenciador de Tarefas do Windows, seja pelo monitor de recursos do IObit Advanced System Care  que há várias instâncias do navegador consumindo os parcos recursos do sistema, experimente fazer o seguinte:

— Na janela do Chrome, clique no ícone dos três pontinhos (no canto superior direito);

— No menu suspenso, selecione Configurações;

— Desça pela página e clique na opção Avançado;

— Na categoria Privacidade e Segurança, desmarque a opção Utilizar um serviço de previsão para carregar páginas mais rapidamente.

— Reinicie o navegador (isto é, feche e reabra o Chrome) e avalie o resultado.

Observação: Experimente desativar também a opção Usar aceleração de hardware quando disponível, que você encontra na categoria Sistema. Reinicie o navegador e avalie o resultado.

Se você não ficar satisfeito com o resultado, siga os mesmo passos, reative as opções que desativou e reinicie o navegador.

Bom Carnaval, e até a semana que vem.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

CORRETOR ORTOGRÁFICO — MS WORD E GOOGLE CHROME


O BRASIL É O PAÍS DO FUTURO. MAS PARECE QUE ESSE FUTURO NUNCA CHEGA.

Revisar o texto antes de enviar um email ou disparar uma mensagem pelo WhatsApp é fundamental. Na pressa, porém, nem sempre nos damos a esse trabalho. O corretor ortográfico seria uma mão na roda se não tivesse mau hábito de fazer alterações descabidas, que podem mudar totalmente o sentido da frase. E o pior é que só nos damos conta dessas mudanças depois que clicamos em “enviar”.

Os corretores comparam as palavras digitadas com o conteúdo de seu “dicionário” (banco de dados). Via de regra, basta dar um clique direito sobre um termo assinalado para acrescentá-lo a esse dicionário, evitando que ele volte a ser marcado como erro. O problema é que, por pressa ou desatenção, acabamos adicionando palavras grafadas incorretamente, e aí o assistente deixa de nos alertar para o erro.

Para corrigir isso no MS Word, podemos abrir o dicionário personalizado e excluir o termo que acrescentamos por engano, desde que ele figure na lista. Se, por alguma razão, ele não estiver presente, o jeito será recorrer à autocorreção: com o arquivo de texto aberto, clicamos no menu Arquivo e depois em Opções > Revisão de Texto > Opções de autocorreção. Na janelinha seguinte, selecionamos a aba Autocorreção e, sob a opção “Substituir texto ao digitar”, digitamos a palavra grafada incorretamente no campo Substituir e a palavra correta no campo Por.

O Google Chrome — a exemplo de seus principais concorrentes — dispõe de um corretor ortográfico que funciona mais ou menos da mesma maneira. Se for preciso reverter uma inclusão indevida, porém, é bem mais fácil: basta digitar chrome://settings/editDictionary na barra de endereços do browser, localizar o item desejado na lista de palavras personalizadas e clicar no “X” que aparece à direita, no final da linha. Simples assim. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

AINDA SOBRE O CHROME E AS ABAS...


O CONHECIMENTO CRIA PROBLEMAS, MAS NÃO É A IGNORÂNCIA QUE OS RESOLVE.

Como vimos, o Chrome não avisa quando há várias abas abertas no momento em que ele é fechado. Não que essa omissão seja uma tragédia, mas implementar o recurso também não seria um bicho-de-sete-cabeças. Por alguma razão, porém, o Google preferiu disponibilizar um plugin (extensão para navegador) que, dentre outras funções, supria essa “deficiência”. Entretanto, a partir da versão 45, lançada em 2015, o Chrome deixou de suportar o NPAPI (tecnologia necessária ao funcionamento de applets em Java) e o Chrome Toolbox foi removido do Google Web Store.

Sem embargo da solução que eu mencionei na postagem anterior, o “Close...NOT!” pode ser uma alternativa interessante. Basta você seguir este link, clicar no botão Adicionar e reiniciar o Chrome.

Note, porém que será preciso ativar a extensão em cada janela ou aba para que ela funcione — para isso, dê um clique sobre o ícone ao lado da barra de endereço e observe que um sinal de interrogação surgirá junto do escudo, indicando que o plugin está ativo. 

Outro “senão” é que o Close...NOT! não diferencia links do comando fechar — ou seja, se ao navegar por uma página você clicar num link interno, o plugin perguntará se você deseja sair ou permanecer no endereço.

Tudo somado e subtraído, quem não abre mão do alerta sobre as abas pode estar pensando em trocar de navegador. Mas existe um paliativo mais ou menos satisfatório, qual seja configurar o Chrome para iniciar de onde ele parou. Assim, se você fechar várias abas sem querer, elas serão reabertas automaticamente quando o browser for reiniciado.

Para fazer esse ajuste, acesse o menu de configurações do Chrome (clique no ícone dos três pontinhos, no canto superior direito da janela), selecione Configurações e, no campo Inicialização, marque a opção Continuar de onde você parou.

Talvez não seja a solução ideal, mas é melhor pingar do que secar.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

AINDA SOBRE O GOOGLE CHROME TOOLBOX


AQUELE QUE LÊ MAUS LIVROS NÃO LEVA VANTAGEM SOBRE AQUELE QUE NÃO LÊ LIVRO NENHUM.

Como vimos na postagem anterior, se você usa o Chrome e já teve o desprazer de encerrar uma sessão de navegação quando pretendia apenas fechar a aba ativa, deve ter percebido que, diferentemente de seus concorrentes, o navegador do Google não avisa que há outras abas abertas quando você clica no X vermelho para encerrar a sessão de navegação, e nem permite incluir essa funcionalidade mediante uma simples reconfiguração.

A boa notícia é que um plugin (ou extensão, como queira) chamado Chrome Toolbox faz isso e muito mais, pois permite deixar até dez comandos do Chrome configurados em um menu suspenso e de fácil acesso. A má notícia é que ele foi removido da Chrome Web Store em 2015, quando a empresa lançou a versão 45 de seu festejado navegador e suprimiu o suporte ao NPAPI (tecnologia necessária para applets em Java).

O plugin em questão ainda pode ser baixado do site do Baixaki, que dá detalhes sobre a instalação, configuração e outros que tais. Mas para que o troço funcione, é preciso instalar outro plugin (clique aqui para mais informações e download).

Observação: Eu não experimentei, de modo que não posso dizer mais do que já disse. Se você quiser tentar, faça-o por sua conta e risco. Se houver algum problema, basta desinstalar a extensão ou, em último caso, reinstalar o Google Chrome.

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terça-feira, 23 de outubro de 2018

SOBRE O GOOGLE CHROME TOOLBOX


O SOCIALISMO É UM SISTEMA QUE SÓ FUNCIONA NO CÉU, ONDE NÃO PRECISAM DELE, E NO INFERNO, ONDE ELE JÁ EXISTE.

Google Chrome desbancou o Internet Explorer em 2012 e desde então conta com a preferência da maioria dos internautas do mundo inteiro, debalde os esforços da Microsoft para popularizar o EDGE e de existirem alternativas excelentes a esses programas, como o Firefox, o Opera e o UC-Browser.

Diferentemente do que ocorria até poucos anos atrás, hoje em dia a escolha do browser tem mais a ver com a preferência pessoal dos usuários, já que a maioria das opções se equivale na oferta de recursos e funcionalidades. Isso não significa que os programas sejam absolutamente idênticos, naturalmente: veja, por exemplo, que o Chrome não exibe uma caixa de diálogo informando que há mais de uma aba aberta quando a gente clica no X vermelho para encerrar a sessão. Isso pode parecer algo de somenos, mas não é.

As abas foram implementadas inicialmente no Firefox, embora alguns afirmem que elas já existiam no pré-histórico NetCaptor — do qual a maioria dos usuários jamais ouviu falar. Mais adiante, esse recurso foi adotado pelos principais navegadores, o que é bom, pois permite acessar múltiplas página simultaneamente sem que seja preciso abrir duas ou mais instâncias do programa.

A questão é que, por desatenção, é comum encerrarmos o browser em vez fecharmos somente a aba ativa, e aí o conteúdo carregado nas demais se perde. Para piorar, nem sempre uma consulta ao histórico de navegação resolve, já que o Chrome pode estar configurado para apagar automaticamente os rastros de navegação no momento em que é fechado — isso sem mencionar que algumas ferramentas de segurança também se incumbem de realizar essa faxina.

O fato é que a caixa de diálogo retrocitada tem sua utilidade, ms por alguma razão o Google parece não pensar assim. A boa notícia é que a extensão Chrome Toolbox supre essa deficiência. A má é que ela foi removida do Chrome Web Store em 2015, quando do lançamento da versão 45 do Chrome, que deixou de suportar o NPAPI — tecnologia necessária ao funcionamento dos applets escritos em Java. Mas vamos por partes.

Se você preza a sua privacidade, mas nunca se lembra de apagar seu histórico de navegação, talvez seja prudente configurar o browser para fazê-lo automaticamente. Do ponto de vista da segurança, porém, faz mais sentido usar um bloqueador de anúncios — seja o que integra nativamente o navegado, seja os que são providos por algum plugin. Até porque, a rigor, apagar o histórico evita apenas que outras pessoas que tenham acesso ao seu computador bisbilhotem seus hábitos de navegação.

ObservaçãoSites de notícias e provedores de conteúdo não apreciam o uso de bloqueadores, mas é inegável que essa medida represente uma camada adicional proteção, já que inúmeros malwares e scripts maliciosos são distribuídos meio de anúncios. 

Feita essa ressalva, vejamos como configurar o apagamento automático no Chrome

— Abra o navegador e clique nos três pontinhos (no canto superior direito da janela) para ter acesso ao menu de configurações.

— Role a página até o rodapé e clique na opção Avançado.

— Em Privacidade e segurança, clique na setinha à direita de Limpar dados de navegação, vasculhe as opções sob os menus Básicas e Avançado e faça os ajustes desejados marcando (ou desmarcando) as respectivas caixinhas de verificação.

— Reinicie o navegador e repita os passos anteriores para verificar se a nova configuração foi efetivada.

Continuamos na próxima postagem. Até lá.

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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES, CONSUMO DE MEMÓRIA E OUTROS BICHOS


QUANDO NÃO HÁ ALTERNATIVA, A HESITAÇÃO É SEMPRE UM ERRO.

O Google Chrome é frequentemente acusado (e não injustamente) de ser um voraz consumidor de recursos do computador, notadamente ciclos de processamento e memória RAM (e até energia da bateria, no caso dos portáteis).

Para minimizar esse problema, convém não executar duas ou mais instâncias do browser ao mesmo tempo ou abrir múltiplas Tabs (abas) desnecessariamente — quanto maior o número de janelas abertas, tanto maior a possibilidade de o programa ficar lento e travar. Claro que sempre se pode fechar as abas ociosas ao primeiro sinal de lentidão, mas quando elas são muitas, acabamos fechando as que mais nos interessam e mantendo abertas as que deveríamos ter fechado.

Usuários do Google Chrome — ou de qualquer outro navegador baseado no Projeto Chromium, como o UC-Browser —, podem instalar a extensão The Great Suspender, que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em “animação suspensa” as que se encontram inativas — basta seguir este link e clicar no botão Usar no Chrome.

Outras opções interessantes são o xTab — que você pode configurar para limitar o número de abas abertas em algo entre 10 e 50; o Tabmanque funciona como um verdadeiro gerenciador de abas, permitindo que o usuário veja quantas e quais estão abertas, arraste-as para alterar a ordem, feche-as ou mesmo faça uma busca através de uma caixa de pesquisas de dedicada; e o TooManyTabs — mais simples que o anterior, mas uma mão na roda para gerenciar as abas, permitindo fechá-las e recuperá-las mais adiante (claro que você pode salvar as páginas nos favoritos, mas a extensão facilita o trabalho e ainda oferece a opção de fechar as Tabs individualmente ou todas de uma vez).

Usuários do Firefox e de outros navegadores não baseados no Chromium podem obter resultados semelhantes com uma das extensões sugeridas nesta página.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

NAVEGADORES, CONSUMO DE MEMÓRIA E OUTROS BICHOS


A DISCRIÇÃO É A MELHOR PARTE DA CORAGEM.

Até a virada do século, quando a maioria de nós usava a nada saudosa conexão discada, longas sessões de navegação ficavam restritas às madrugadas, feriados e finais de semana, quando a tarifação das ligações telefônicas era mais camarada. Hoje, a despeito de as TELES buscarem implementar, na banda larga fixa, uma política de franquias de dados semelhante à que nos aporrinham na conexão móvel, o que mais se vê é gente conectada 24/7 — daí o navegador ter se tornado um artigo de primeiríssima necessidade.

A maioria dos navegadores atuais se equivale em desempenho e gama de recursos, de modo que a escolha do programa depende quase que exclusivamente das preferências do usuário. O velho Internet Explorer foi destronado pelo Google Chrome em 2012 e vem perdendo usuários desde então, mas o Edge, que a Microsoft lançou com o Windows 10 para substituí-lo, está longe de ameaçar a supremacia do Chrome, embora ofereça uma porção atrativos que eu devo abordar numa próxima postagem. Outras boas opções são o Mozilla Firefox, o Opera e o UC-Browser, que a gente já discutiu em diversas oportunidades (basta pesquisar o Blog para conferir).

Um dos grandes problemas dos navegadores — de todos eles, em maior ou menor grau — é o consumo desmedido de memória RAM, notadamente quando várias instâncias do programa são executadas ao mesmo tempo, ou quando o internauta abusa das Tabs (abas). E a despeito dos esforços dos fabricantes para controlar esse apetite pantagruélico, os programas tendem a ficar lentos — e até travar — durante sessões de navegação especialmente prolongadas. No mais das vezes, basta fechar e reabrir o browser para resolver o problema, mas há situações em que o programa para de responder, e a gente só consegue encerrá-lo teclando Ctrl+Alt+Del, abrindo o Gerenciador de Tarefas e finalizando os processos associados ao navegador. Em situações extremas, nem isso funciona, e o jeito é clicar em “Sair” e fazer novamente o logon, ou então desligar e religar o computador.

Observação: Se os problemas com o navegador se tornarem recorrentes, o melhor a fazer é reinstalá-lo, mas não custa tentar, antes, reverter o programa a suas configurações originais. No Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de endereços, selecione Configurações, desça a tela até a opção Mostrar configurações avançadas, clique nela e em Redefinir configurações do navegador. Isso irá limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e restaurar as configurações-padrão do programa (depois que se certificar de que ele está funcionando direitinho, você pode reabilitar ou reinstalar os plug-ins através da aba Extensões).

Amanha a gente continua. Até lá.

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segunda-feira, 30 de julho de 2018

COMO LIMPAR O CACHE DNS DO NAVEGADOR


SE CONTINUARMOS FAZENDO O QUE SEMPRE FIZEMOS, CONTINUAREMOS OBTENDO OS MESMOS RESULTADOS QUE SEMPRE OBTIVEMOS.

Para concluir o que vimos discutindo nas últimas postagens, veremos mais algumas dicas que funcionam no Google Chrome, no UC-Browser e outros navegadores baseados na plataforma Chromium. Antes, porém, seguem algumas informações conceituais que eu reputo importantes.

Em qualquer rede de computadores — e aí se inclui a internet —, todos os dispositivos têm dois tipos de endereços: o endereço MAC (sigla de Media Access Control), que é “físico” e definido pela placa de rede, e o endereço lógico, que é definido pelo protocolo TCP/IP. Por padrão, nossos aparelhos vêm configurados “para obter as configurações DNS automaticamente”, mas geralmente usamos o DNS fornecido pelo nosso provedor de internet, embora existam alternativas gratuitas que podem ser mais vantajosas (detalhes nesta postagem).

Para que os dispositivos se comuniquem entre si e com o mundo, cada qual utiliza um endereço IP único, que precisa ser “encontrado” para que essa comunicação aconteça. Isso fica a cargo de servidores poderosos, capazes de atender nossas requisições em milissegundos. Quando inserimos http://www.fernandomelis.bologstpot.com.br, por exemplo, na caixa de endereços do navegador, a substituição pelo IP do servidor onde a página está hospedada é feita automaticamente — a rigor, o nome do site digitamos nada mais é do que uma conversão do respectivo endereço IP para um nome que a gente consegue decorar com mais facilidade.

Ao digitarmos um URL qualquer, o navegador consulta um servidor DNS para descobrir o IP correspondente e proceder ao respectivo redirecionamento. Quando a resposta para a requisição vem de um outro servidor, ela é salva no servidor DNS local (ou cache do navegador), de modo a agilizar a exibição da página sempre que tornarmos a digitar aquele endereço. Note que o cache “expira” após algum tempo, sem o que o browser não seria capaz armazenar novos endereços IP. Assim, para acelerar a atualização do servidor DNS, é recomendável limpar regularmente o cache DNS.

No Chrome, devemos primeiramente limpar a cache do navegador (isso já foi detalhado nas postagens anteriores). Em seguida, abrimos o menu Executar, digitamos cmd e pressionamos Enter. Na janela do prompt, digitamos o comando ipconfig/flushdns e teclamos Enter (isso serve para limpar o cache do servidor DNS). Finalmente, desligamos o computador, o modem e o roteador, e tornamos a ligar tudo após uns 2 ou 3 minutos.

Outra maneira de limpar o cache DNS do Chrome é digitando chrome://net-internals/#dns na barra de endereços do navegador clicando no botão Clear host cache. Note que existem plugins que automatizam essa tarefa, como os que estão disponíveis nesta página — mas eu ainda não testei nenhum deles.

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES (CONTINUAÇÃO)


QUEM NÃO DÁ ASSISTÊNCIA ABRE CONCORRÊNCIA.

Depois que passaram a suportar extensões ― como são chamados os programinhas internos que agregam funções adicionais ―, os navegadores se tornaram mais susceptíveis a instabilidades e travamentos. Conforme já vimos, esses programas têm o (péssimo) hábito de alocar grandes quantidades de memória RAM ― quem usa o Windows 10 e dispõe de menos de 4 GB de RAM já deve ter reparado que sua navegação vai ficando mais lenta ao longo de uma sessão, e que fechar as Tabs (abas) ociosas ou finalizar e reiniciar o browser nem sempre resolve esse problema.

Por uma série de fatores que não iremos discutir neste momento, o espaço na memória física do computador (RAM) é milhares de vezes menor do que na memória de massa (representada pelo disco rígido ou, em máquinas mais sofisticadas, pelo SSD). Como tudo que o computador processa e executa (do sistema operacional a um simples arquivo de texto) é carregado na RAM (claro que apenas em parte, ou não haveria memória que bastasse), o espaço tende a se esgotar, e malgrado os inúmeros paliativos criados pelos desenvolvedores de hardware, a única forma de contornar esse inconveniente é o upgrade de memória (há quem sugira reconfigurar a memória virtual, mas eu não recomendo, sobretudo no Windows 10).

Para entender melhor: Quando rodamos um programa, seus executáveis são copiados do disco rígido para a memória RAM, juntamente com algumas DLLs e os arquivos de dados com os quais vamos trabalhar. Como a capacidade da RAM é limitada e próprio sistema operacional já consome boa parte dela, a execução simultânea de aplicativos requer o uso da “memória virtual”, sem o que seria impossível abrir um programa sem antes encerrar os demais. Esse recurso cria um espaço no HDD que funciona como uma espécie de “extensão” da memória física, mas isso não passa de um paliativo, já que mesmo os discos eletromecânicos de última geração são milhares de vezes mais lentos do que a já (relativamente lenta) memória RAM.

Também por razões que eu não vou detalhar neste momento, é normal que a performance do Windows se degrade com o passar do tempo e o uso normal do computador, mas uma boa suíte de manutenção pode postergar uma inevitável reinstalação do sistema — ainda que o próprio Windows disponha de ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados, suítes como CCleaner, IObit Advanced System Care e Glary Utilities facilitam a manutenção, são mais abrangentes e produzem resultados superiores aos dos utilitários nativos.

Voltando ao caso específico dos navegadores, se seu PC tem RAM de sobra e muito espaço livre no HDD, e sua navegação “se arrasta” mesmo assim, experimente limpar o cache do navegador — área da memória onde os navegadores guardam as páginas localmente, evitando consultas constantes à rede. O problema é que, a partir de determinado momento, a memorização offline dos dados mais atrapalha do que ajuda — ou seja, o recurso, que deveria acelerar a navegação, passa a retardá-la, daí ser importante limpar regularmente o cache do navegador.

Para fazer essa faxina no Chrome, clique em configurações (os três pontinhos no final na barra de endereços), aponte o mouse para Mais Ferramentas, clique em Limpar dados de navegação, na setinha ao lado de Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das opções disponíveis (sugiro desde o começo) e marque as caixas de verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às primeiras quatro opções). Ao final, clique em Limpar dados de navegação, reinicie o navegador e confira o resultado (para não meter os pés pelas mãos, siga este link e leia atentamente as informações da ajuda do Google antes de dar início à faxina).

No UC-Browser — que também é baseado na plataforma Chromium —, clique no botão com as três linhas horizontais, no canto superior direito da janela (ou simplesmente pressione Ctrl+Shift+Delete), assinale as caixas de verificação desejadas, clique em Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

No Mozilla Firefox, clique no botão Abrir menu (também localizado no canto direito da barra de endereços, mas identificado por três traços horizontais), clique em Opções > Privacidade e Segurança > Cookies e dados de sites, clique no botão Limpar dados e reinicie o navegador.

No Internet Explorer, clique no ícone da engrenagem (no canto superior direito da janela), selecione Opções de Internet e, na aba Geral, clique em Histórico de navegação e em Excluir. Marque os itens do cache que você deseja apagar, clique no botão Excluir e reiniciar o navegador.

No Edge, clique no ícone das reticências (no canto superior direito da janela), depois em Configurações > Escolher o que limpar. Faça a seleção desejada, clique em Limpar e reinicie o navegador.

No Opera, clique no botão Menu (no canto superior esquerdo da janela), em Mais ferramentas e em Limpar dados de navegação; feitos os ajustes desejados, pressione o botão Limpar dados de navegação e reinicie o navegador.

A conclusão fica para a próxima postagem. Até lá.

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quinta-feira, 26 de julho de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES


O SEGURO COBRE TUDO. MENOS O QUE ACONTECEU.

Vimos os principais navegadores de internet se equivalem na performance e na gama de recursos que disponibilizam, mas que todos eles tendem, em menor ou maior grau, a consumir muita memória, o que resulta em lentidão, instabilidades e até travamentos. Em situações extremas, a solução é reinstalar o aplicativo, mas não convém “chutar o pau da barraca antes de tentar algumas medidas menos invasivas.

No post anterior eu sugeri instalar o plugin The Great Suspender, que funciona no Chrome e demais browsers baseados no projeto Chromium, como é o caso do excelente UC-Browser (se você usa o Mozilla Firefox, não deixe de dar uma olhada neste link). Todavia, quando o browser começa a apresentar problemas de desempenho e estabilidade, o melhor a fazer é, nesta ordem: 1) encerrá-lo e reabri-lo em seguida; 2) finalizar seus processos via Gerenciador de Tarefas; 3) “sair” do Windows e fazer novamente o logon; 4) desligar o computador e religa-lo após alguns minutos.

Note que você pode economizar tempo e trabalho tentando, antes de partir para a reinstalação, solucionar problemas de cache entupido e extensões malcomportadas, que costumam ser os vilões da história. No caso do Chrome — que eu vou focar por ser o browser mais popular —, clique nos três pontinhos alinhados verticalmente à direita da barra de endereços, selecione a opção Configurações, role a tela até o final, clique em Mostrar configurações avançadas e em Redefinir configurações do navegador e confirmar quando solicitado. Isso irá limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e redefinir as páginas e abas iniciais com as configurações padrão (quando o programa voltar a funcionar direitinho, você pode reabilitar ou reinstalar os plug-ins através da aba Extensões).

Se for mesmo necessário reinstalar o navegador, abra o Gerenciador de Tarefas do Windows (dê um clique direito num ponto vazio da Barra de tarefas e selecione a opção correspondente), clique na aba Processos, vasculhe a lista em busca de entradas identificadas com o logo do Chrome, dê um clique direito sobre cada uma delas e, no menu suspenso que será exibido, clique em Finalizar Processo e confirme quando solicitado. Feito isso, desinstale o programa a partir do menu Aplicativos da tela de configurações do Windows 10 (ou do Painel de Controle, caso sua versão do sistema seja mais antiga), ou, melhor ainda, recorra ao excelente IObit Uninstaller.

Observação: O desinstalador nativo do Windows não é tão eficaz quanto o excelente IObit Uninstaller, que acompanha a renomada suíte de manutenção Advanced System Care, mas pode ser baixado isoladamente do site do fabricante (a versão gratuita atende perfeitamente as necessidades da maioria dos usuários). Além de executar o desinstalador do próprio aplicativo (coisa que o utilitário nativo também faz), ele varre o computador em busca de sobras indesejáveis, exibe a lista do que pode ser removido e se propõe a realizar a tarefa mediante um simples clique do mouse (coisa que a ferramenta do Windows não faz). Além disso, o IObit Uninstaller pode ser configurado para criar automaticamente um ponto de restauração antes de remover o aplicativo, facilitando a reversão ao status quo ante no caso de a desinstalação ser malsucedida.

Continuamos na próxima postagem.

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