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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

WINDOWS 10 / DESKTOP, ALL IN ONE OU NOTEBOOK, QUAL A MELHOR OPÇÃO?

QUEM NÃO É COMUNISTA NA JUVENTUDE NÃO TEM CORAÇÃO, MAS QUEM CONTINUA COMUNISTA NA IDADE MADURA NÃO TEM CÉREBRO.

Conforme eu comentei recentemente na minha comunidade de informática, o upgrade gratuito para o Windows 10 é uma estratégia de marketing que visa agilizar a adoção do novo sistema. Todavia, segundo alguns analistas a coisa vai mais além. Até porque o upgrade é gratuito, mas o restante, do MS Office ao Cortana e ao Xbox, foi planejado para encher as burras da empresa. Isso sem mencionar que, se você não tem uma versão do Windows elegível para a atualização gratuita, terá de gastar, no mínimo, R$ 330 numa cópia selada do novo sistema (a menos que se valha do estratagema que eu sugeri nesta postagem, naturalmente, que evita a clandestinidade e reduz significativamente o desembolso). Para não estender demais este preâmbulo e passar de vez ao post do dia, o link que remete à minha comunidade, onde você poderá ler a íntegra da matéria, é http://vai.la/fHE5.  

Os notebooks já foram conhecidos como laptops e destinados quase que exclusivamente a um segmento de usuários composto por executivos que precisavam de mobilidade e novos ricos que buscavam notoriedade, mas de uns tempos a esta parte eles vêm se mostrando cada vez mais vocacionados a substituir o velho PC de mesa. Aliás, eu mesmo fui um dos precursores dessa prática, e como os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, meu primeiro note, comprado em agosto de 2003, custou o equivalente a 22 salários mínimos!      

Portáteis de configuração mediana ainda custam mais do que desktops com recursos equivalentes, mas são excelentes para quem dispõe de pouco espaço e tem ojeriza àquela incomodativa macarronada de cabos e fios. Se dinheiro não é problema, não é preciso abrir mão do desempenho para ter mobilidade ─ e conforto: com um roteador Wi-Fi estrategicamente posicionado, é possível usar o aparelho enquanto toma a fresca da tarde na varanda ou mesmo enquanto atende um "chamado da natureza".

PCs "ALL IN ONE" também são excelentes alternativas aos modelos convencionais, pois trazem a placa-mãe e demais componentes internos embutidos na face posterior do monitor de vídeo, proporcionando um visual clean e uma significativa economia de espaço sobre a mesa de trabalho (onde, além do próprio monitor, será preciso manter somente o teclado e o mouse (de preferência wireless). Existem até modelos com telas de 27 polegadas, que podem ser pendurados na parede da sala e usados também para assistir a filmes em DVD ou streaming de vídeo, jogar games radicais, e por aí vai.

Observação: A vantagem adicional do notebook é a possibilidade de desligá-lo da tomada a qualquer momento e levá-lo para um final de semana na praia ou alguns dias de férias no campo, por exemplo, evitando, dentre outros aborrecimentos, o risco inerente ao uso de máquinas públicas em lanhouses, cybercafés, etc. Por outro lado, se você é adepto do "faça você mesmo", convém pensar duas vezes antes de abandonar a plataforma desktop, já que, quando de trata de manutenção e eventuais upgrades de hardware, nos portáteis "o buraco é mais embaixo".

Embora a preferência dos usuários por máquinas menores, mais leves e fáceis de transportar venha se delineando, nem pense em usar smartphones ou tablets como substitutos do desktop (ou mesmo do notebook). Os smartphones são celulares "metidos a besta", que posam de computador de bolso, mas ficam sem energia assim que você se anima a utilizá-los como tal. Já os tablets não são nem uma coisa nem outra: como telefone, eles lhe dão a sensação de estar falando numa tábua de fatiar churrasco, e como computador... Bom, é de se convir que suas telas de dimensões maiores que as dos dumbphones facilitam a navegação, mas digitar mais do que uma ou duas palavras naqueles incômodos teclados virtuais já é outra história.       

Para concluir, cumpre dedicar algumas linhas aos netbooks e ultrabooks:

·        Os netbooks surgiram quando a popularização da Web 2.0 delineava um cenário onde os serviços online substituiriam os aplicativos residentes e os discos virtuais se tornariam a opção primária para armazenamento dos dados. Com o trabalho pesado sendo realizado na nuvem, os fabricantes cortaram custos suprimindo o drive óptico, reduzindo o número de portas para conexão de periféricos e restringindo ao mínimo indispensável a quantidade de memória de massa e de memória RAM, bem como do poder de processamento da CPU. Mais adiante, com o sucesso do iPad e a subseqüente disseminação dos tablets em geral, os netbooks se tornaram uma opção a ser evitada (da mesma forma que os carros 1.0; afinal, quem gosta de motorzinho é dentista).

·        Os ultrabooks são aparelhos que priorizam a mobilidade e a portabilidade, como os netbooks, mas oferecem desempenho compatível com o dos notebooks. Esse conceito, formulado pela INTEL em 2011, era de início um tanto impreciso, mas as definições mais recentes exigem explicitamente telas sensíveis ao toque compatíveis com o Windows 8, suporte a comandos de voz e ao Intel Wireless Display, autonomia de 6 horas de reprodução de vídeo em full HD e/ou 9 horas com o sistema carregado, mas ocioso, além da capacidade de "acordar" da hibernação em menos de 3 segundos (isso só é possível graças aos drives de estado sólido, cuja utilização também é obrigatória). Adicionalmente, todos os ultrabooks devem vir com uma solução antivírus e oferecer suporte às tecnologias antifurto e de proteção à identidade da Intel (é por isso que a empresa desembolsou mais de US$ 7 bilhões na compra da McAfee em 2010).

Fica a critério do freguês. Abraços a todos e até a próxima.  

terça-feira, 11 de junho de 2013

COMO LIMPAR SEU NOTEBOOK

QUEM FALA MUITO DÁ BOM DIA A CAVALO.

Lavar o carro semanal ou quinzenalmente é um ritual para a maioria das pessoas, mas poucas estendem esse cuidado ao computador, embora o teclado possa abrigar mais germes do que um vaso sanitário, e as ventoinhas e exaustores propiciem o ingresso de poeira, detritos, migalhas de pão ou biscoito, pelos, fiapos de roupas uma porção de outras “impurezas” no gabinete, prejudicando a refrigeração e o contato entre os componentes. Em vista do exposto, convém munir-se de balde e esfregão e fazer uma faxina geral, de tempos em tempos, tomando o cuidado de, antes, desligar o equipamento da tomada e desconectar todos os cabos (monitor, teclado, mouse, modem, caixas de som, microfone, dispositivos externos USB etc.).
No caso dos desktops, além da limpeza externa do gabinete, do monitor e dos demais periféricos, convém remover a sujeira acumulado no interior do case. Para isso, deixe de lado o balde e o esfregão e veja como proceder nas postagens de 29.03.07 e 03.01.12 (aproveite o embalo e leia também a seqüência iniciada em 21.09.11). Nos laptops:

1.   Use uma trincha de cerdas duras para desobstruir as entradas/saídas de ventilação e “varrer” o teclado (especialmente os vãos entre as teclas). Use um palito de dentes para remover a sujeira acumulada sob as teclas (evite desmontá-las, pois o plástico fica ressecado e quebradiço com o passar do tempo).   
2.   Remova o restante da poeira e demais detritos com um mini-aspirador de pó (se dispuser de um modelo reversível, primeiro sugue, depois sopre e então torne a sugar).
3.   Complete o serviço com um pano de limpeza tipo PERFEX embebido numa solução apropriada – se preferir, misture partes iguais de água filtrada morna e vinagre branco (torça bem o pano para evitar que a solução de limpeza escorra para o interior do monitor ou do gabinete).
4.   Comece a faxina pela tela e touchpad (sem exercer muita pressão). Para limpar a carcaça e a parte externa da tampa, umedeça um pouco mais o pano e esfregue com um pouco mais de força, se necessário, evitando sempre danificar os adesivos com números de série e informações do fabricante.
5.   Torne a soprar com o aspirador reverso (ou com um secador de cabelo) para apressar a evaporação de qualquer resquício de umidade antes de reinstalar a bateria e ligar o aparelho.

Abraços a todos e até amanhã.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ULTRABOOKS, ETEHERNET e humor de sexta-feira


Configurações “de responsa” a preços cada vez mais baixos fazem dos portáteis a opção ideal para substituir o tradicional PCs de mesa.
Vale lembrar, por oportuno que com exceção do Toshiba Sattelite, nenhum dos Ultrabooks atualmente disponíveis no mercado formal inclui uma porta Ethernet, e considerando que a conexão cabeada é mais estável e veloz do que a wireless, isso pode fazer uma bruta diferença.
 
Observação: Conectando via cabo, eu supero os 30 Mbps previstos pelo meu plano de banda larga (Speedy fibra óptica), mas usando a conexão wireless, a velocidade cai pela metade, ainda que a distância entre meu note e o roteador seja de apenas 50 cm.
 
Claro que é possível “quebrar o galho” com um adaptador, mas a portinha USB que será comprometida poderá fazer falta quando você precisar plugar um HD externo, pendrive ou qualquer outro periférico. Então, antes de sacar seu poderoso cartão de crédito, analise cuidadosamente os recursos e funcionalidades do aparelho que você tem em vista.

Observação: Um roteador wireless estrategicamente posicionado permite acessar a Internet e navegar na Web em qualquer parte da casa, inclusive à beira da piscina ou debaixo das cobertas (conforme as condições meteorológicas, naturalmente), razão pela qual muita gente costuma deixar a conexão disponível 24/7. No entanto, vale lembrar que essa prática facilita o acesso não autorizado de pessoas que morem perto ou andem pelas imediações (para saber como evitar esses “caronistas”, clique aqui), sem mencionar que é interessante reiniciar o computador – de maneira a dar um “refresh” no Windows – e resetar o modem – para prevenir erros de DNS – pelo menos uma vez por semana.

Passemos agora à piadinha de final de semana:

Certo ex-presidente brasileiro morreu e foi para o Céu... Chegando lá, após breve entrevista, São Pedro recomendou que ele ficasse quinze dias na ala dos filósofos, para aprimorar sua cultura... No dia seguinte, repensando a decisão que havia tomado, o santo Porteiro do Céu foi até a ala dos filósofos e, pela fresta da janela, surpreendeu Confúcio profundamente irritado, dedo em riste, esbravejando para o estadista em questão:
-Preste muita atenção, pois esta é a última vez que eu repito Platão não é aumentativo de prato; epístola não é a mulher do apóstolo; eucaristia não é o aumento do custo de vida; cristão não é um cristo grandão; encíclica não é bicicleta de uma roda só; quem tem parte com o diabo não é diabético; quem trabalha na Nasa não é nazista; Annus Domini nada tem a ver com o cu do Papa e, finalmente, meu nome é Confúcio... Companhêro Pafúncio é a PUTA QUE O PARIU!

Tenham todos um ótimo final de semana.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL... (final)


Nem tudo que é caro é bom, mas tudo que é bom costuma custar mais caro e o iPad 3 não é exceção: seu preço vai de R$ 1.549 a R$ 2.299, conforme a configuração. Achou caro? Então fique com a versão anterior (2), que continua à venda por R$ 1.299 (sem conexão 3G; para mais detalhes, visite http://www.apple.com/br/ipad/compare/), ou então considere o Positivo YPY. Se ainda for muita areia para o seu caminhãozinho, o DL SMART T8 custa R$ 499 (ou R$ 399 com tela de 7 polegadas), embora venha com o Android 2.2, quando o recomendável seria a versão 2.3 ou superior (para especificações técnicas e outras informações, clique aqui).
Lembre-se de que um Tablet deve ser portátil, razão pela qual convém evitar modelos muito volumosos ou pesados. O tamanho da tela varia de 7 a 12 polegadas, mas as maiores costumam ser desconfortáveis quando o aparelho é usado em trânsito (no ônibus, metrô, etc.). Até pouco tempo atrás, 9 polegadas era o ideal, mas estão surgindo opções menores com alta resolução e visualização agradável para navegação, leitura e games. Bons exemplos são o GALAXY NOTE – que cabe no bolso do paletó e pode ser operado com uma só mão – e o NEXUS 7, da Google, que deve desembarcar por aqui em breve (nos EUA, seu preço varia de 200 a 250 dólares, dependendo da configuração). A Apple, que não é boba nem nada, desengavetou um projeto de lançar um modelito com quase metade do tamanho do iPad atual, que deve estar nas lojas até o final do ano.

Observação: Eu, particularmente, ainda não fui enfeitiçado pelo “canto de sereia” dos Tablets. Experimentei alguns modelitos por dever de ofício, e não posso dizer que não gostei, mas antes de enveredar por esse caminho, pretendo substituir o Aspire (Acer) que venho usando desde o final do ano passado por um note de configuração mais parruda – ou por all-in-one, visto que portabilidade e mobilidade não são mais prioridades para mim, ao passo que uma tela de tamanho maior seria muito bem-vinda. Mas isso é assunto para outra hora.

Seja como for, a venda de tablets deve superar a de laptops até 2016, notadamente pelo anseio do consumidor por mais portabilidade. Para quem que prioriza desempenho, a boa notícia é que uma nova geração desses gadgets trará chips multi-core, aprimoramentos nos sistema operacionais, telas de alta resolução e uma gama ainda maior de aplicativos. É esperar para ver.

Abraços a todos e até mais ler.  

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL... (parte 2)


Se você estiver pensando em ingressar no mundo maravilhoso dos Tablets, tenha em mente que, a despeito de vir se tornando cada vez mais popular, esse modelo de computação móvel funciona melhor como complemento do que como substituto do notebook. Demais disso, é importante cotejar as possibilidades do aparelho com suas preferências e expectativas: investir em recursos que você jamais irá utilizar é desperdício, mas poupar alguns trocados abrindo mão de conexão Wi-Fi, portas USB e saída HDMI, por exemplo, é economia porca.
Por outro lado, não se deixe levar pela resolução da câmera, pois, diferentemente dos smartphones, os Tablets são desajeitados demais para substituir uma máquina fotográfica digitalFuja das “pechinchas” oferecidas na Web ou no mercado informal (especialmente se de marcas desconhecidas, sem nota ou garantia): no mais das vezes, a tela sensível não responde bem aos toques, a imagem é ruim e o desempenho e a autonomia deixam muito a desejar.
No que diz respeito ao sistema operacional, a briga se dá entre o iOS e o Android. No mercado de Tablets, a Apple deita e rola (68% a 29%), mas nos Smartphones o Google dá o troco (56% a 23%). A BlackBerry empacou em 1% com seu PlayBook, e a participação dos sistemas criados pela Microsoft também é pífia, embora isso possa mudar a partir de outubro, quando a empresa deverá lançar o Surface (“movido” a Windows 8).

Observação: O iOS é atualizado automaticamente a cada nova versão, ao passo que manter o Android up to date pode exigir um nível de conhecimentos que a maioria dos usuários não possui. Além disso, uma versão lançada para determinada marca ou modelo de Tablet nem sempre é totalmente compatível com aparelhos de outros fabricantes.

Já os Apps (aplicativos) – que surgiram com a primeira versão do iPhone – servem para agregar funcionalidades aos aparelhos. Todo Tablet já vem de fabrica com uma coleção deles, mas você irá precisar de mais alguns e poderá encontrá-los nas “app stores” (clique em Apple Store e em Google Play para ter uma ideia das miríades de opções disponíveis, tanto pagas quanto gratuitas). Por segurança, jamais baixe aplicativos sem antes conferir a idoneidade do desenvolvedor, e mesmo que um programinha esteja acima de qualquer suspeita, fique de olho nas permissões: muita gente cai do burro por conceder total liberdade a um simples joguinho, por exemplo, embora não faça sentido ele pedir permissão para estabelecer conexões usando o sinal do aparelho, acessar e-mails e arquivos pessoais ou modificar o calendário, também por exemplo. 

Observação: Portabilidade e mobilidade priorizam a comodidade em detrimento da segurança, tornando os Tablets (e também os Smartphones) mais vulneráveis que os computadores convencionais (para mais detalhes, clique aqui e aqui). No Android – que uma plataforma aberta onde os aplicativos têm um controle de qualidade menos rígido do que os da Apple – o número de ameaças cresceu 421% em apenas seis meses. Felizmente, a App Store do Google conta com uma porção de antivírus gratuitos, dentre os quais vale citar o AVG Mobilation, o Kaspersky Tablet Security e o F-Secure Mobility Security.  

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

TABLETS, COMPUTAÇÃO MÓVEL e outras considerações


Quanto comprei meu primeiro notebook, a computação móvel era quase que exclusivamente restrita ao âmbito corporativo, pois configurações chinfrins e preços astronômicos não estimulavam usuários domésticos a levar para casa (e depois a qualquer lugar) o portátil com que tanto sonhavam. No entanto, dividir meu tempo entre São Paulo e Rio dificultava a criação das matérias do saudoso CURSO DINÂMICO DE HARDWARE (publicação que meu parceiro Robério e eu editávamos no início da década passada), de modo que o jeito foi arcar com o custo para usufruir do benefício.
Muita água rolou desde então. Configurações mais parrudas e preços acessíveis contribuíram para que os notes se tornassem a escolha ideal de quem precisa de um segundo PC ou simplesmente deseja substituir o Desktop, Web 2.0 e a computação“em nuvem” abriram espaço para os netbooks, e os smartphones e Tablets transformaram a computação móvel em algo efetivamente portátil. Neste ano, com a chegada dos ultrabooks (inspirados pela Intel), a disputa pelo consumidor deve ficar ainda mais acirrada, garantindo um Natal alvissareiro para os aficionados por gadgets e, por que não dizer, para as lojas de eletrônicos e dispositivos de informática em geral.

Observação: Vale frisar que as palavras em azul nos parágrafos acima não são enfeites, mas sim hiperlinks que remetem a informações adicionais. Caso essas informações não sejam suficientes para dirimir suas dúvidas, deixe um comentário e confira a resposta depois de um ou dois dias.

A despeito de ter sido precedido pelas calculadoras e agendas eletrônicas, o Newton (lançado em 1993) é tido como o primeiro “computador de mão”, e mesmo tendo sido um fiasco comercial, ele abriu caminho para os PDAs, Palmtops, Handhelds e afins (que ainda têm seus admiradores). Mas a Apple fez a lição de casa e o iPad, atualmente em sua terceira geração, continua liderando esse segmento de mercado, mesmo sendo a mais cara dentre as diversas opções disponíveis.

Amanhã a gente continua; abraços e até lá.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

NOTEBOOKS - Cuide bem do seu portátil


Se você já realizou – ou está prestes a realizar – o velho sonho de ter um portátil, vale lembrar que o espaço mais acanhado do gabinete contribui para o aquecimento dos componentes internos, especialmente se você operar o aparelho sobre mantas, cobertores, edredons, almofadas e assemelhados, que podem obstruir as ranhuras de ventilação e comprometer a circulação do ar. Em locais onde a temperatura ambiente supere 25º C, um suporte com coolers integrados (como o da figura à direita) ajuda um bocado.
Outro pecado mortal é transportar o laptop ligado, mesmo que o sistema esteja em stand-by. Andar com ele pela casa é uma coisa, mas enfiá-lo na mochila e sujeitá-lo a solavancos e sacolejos até a escola ou o escritório, nem pensar (um HD em funcionamento pode ser danificado mesmo por um pequeno impacto). Caso sua preocupação seja com o tempo de espera na reinicialização, use a hibernação – saiba mais em http://fernandomelis.blogspot.com/2011/04/pedro-paulo-ou-joao.html.
Por último, mas não menos importante, evite deixar seu note "dando sopa": os amigos do alheio costumam ficar de olho, especialmente em aeroportos, proximidades de escolas e faculdades e locais freqüentados por executivos. Para transportá-lo, use uma mochila apropriada, de preferência acolchoada, mas que não ostente a grife do fabricante ou qualquer outra característica que denuncie o conteúdo. No carro, acomode-o sob o assento - se for preciso colocá-lo no porta-malas, faça-o em um local discreto, longe dos olhos de curiosos. No lava-rápido ou em estacionamentos que não permitam trancar o carro e levar a chave, confie o computador ao gerente ou carregue-o com você.
Até mais ler. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

IPADs, TABLETs, SEGURANÇA e outros que tais...


Não faz muito tempo, os Notebooks serviam tanto para substituir o PC de mesa quanto para prover portabilidade e conectividade a quem realmente precisasse desses recursos; o que variava era apenas a configuração. Mais adiante, vieram os Netbooks e, há cerca de um ano – depois que a Apple lançou o iPad –, os Tablets começaram a vender feito pão quente – e não pararam mais.
Embora os Ultrabooks prometam abocanhar uma gorda fatia do mercado de portáteis baseados em processadores da família Intel Core (mais detalhes no post do último dia 29), isso não significa que as demais opções estejam com os dias contados, até porque cada usuário/consumidor tem necessidades, preferências e possibilidades. Caso você esteja pensando em adquirir um Tablet, não faltam opções com recursos para todo gosto e preços para todo bolso – a maioria com sistema operacional Android, que equipa também boa parte dos Smartphones disponíveis no mercado (isso deve mudar com a chegada do Windows8, mas aí já é outra história e fica para outra vez). Ao escolher seu aparelho, não jogue dinheiro fora com recursos que você jamais irá utilizar, mas privilegie um modelo que disponibilize conexão Wi-Fi, tela de 9” ou maior, slots para cartões de memória, portas USB e saída HDMI, e lembre-se de que a versão do Android deve ser 2.3 ou superior.

Observação: Portabilidade e mobilidade priorizam a comodidade em detrimento da segurança, tornando os Tablets e Smartphones mais vulneráveis que os computadores convencionais (para mais detalhes, clique aqui e aqui). Em menos de três anos, o número de malwares catalogados cresceram de 516 para mais de 4000 – no Android, talvez por tratar-se de uma plataforma aberta, onde os aplicativos têm um controle de qualidade menos rígido do que os da Apple Store, o número de ameaças aumentou 421% em apenas seis meses.

A principal “brecha de segurança” nesses aparelhos está nos apps (aplicativos), que surgiram com a primeira versão do iPhone e hoje são amplamente distribuídos pelas “app stores” de praticamente todas as plataformas. Além de investir em ferramentas de proteção (confira as opções disponíveis nos portfólios de produtos de empresas como a AVG, F-Secure, Kaspersky, McAfee, Symantec e Trend Micro), jamais baixe aplicativos sem antes conferir a idoneidade de quem os desenvolveu. E mesmo que um programinha esteja acima de qualquer suspeita, convém ficar de olho nas permissões: muita gente cai do burro por conceder total liberdade a um simples joguinho, por exemplo, embora não faça sentido ele pedir permissão para estabelecer conexões usando o sinal do aparelho, acessar e-mails e arquivos pessoais ou modificar o calendário, também por exemplo.

Observação: Você pode conciliar o melhor dos dois mundos com
 o GALAXY NOTE  maior que um celular e menor que um Tablet, o que o torna ideal para quem quer um "híbrido" com peso e dimensões que permitam levá-lo no bolso. Segundo a SAMSUNG, mais de cinco milhões de unidades foram despejadas no mercado nos últimos meses. Nos EUA, a AT&T vende o aparelho por US$ 300, mas o preço sugerido para o mercado tupiniquim é de R$ 1.999 (embora algumas lojas o ofereçam por algo em torno de R$ 1.400).

Até mais ler.

quinta-feira, 29 de março de 2012

ULTRABOOKS

Se você estiver pensando em trocar seu PC de mesa por um portátil – ou seu portátil velho de guerra por um modelo atual, por que não? –, talvez seja o caso de esperar mais alguns meses, pois pelo menos 15 modelos de Ultrabooks devem desembarcar (formalmente) aqui pelas nossas bandas até o final do ano.
Para quem não sabe, essa tecnologia foi apresentada pela Intel no CONSUMER ELECTRONICS SHOW de 2012 e promete abocanhar 50% do mercado de portáteis com processadores da família Core. Para ser considerado Ultrabook, o aparelho precisa ter espessura de, no máximo, 2 centímetros; reiniciar o sistema em até 5 segundos; oferecer autonomia de, no mínimo, 3 horas em uso constante e um dia em standby; integrar processadores Core (de segunda ou terceira geração), disco rígido SSD e recursos de segurança Intel IPT – que protegem a identidade e os dados do usuário e permitem inutilizar o portátil em caso de roubo e reabilitá-lo na hipótese de recuperação.
Diante de laptops com essas características – leves, compactos, com boa autonomia de bateria e, ao mesmo tempo, capazes de exibir vídeos em alta definição sem engasgos e rodar games exigentes sem tropeços –, os Tablets e Netbooks que se cuidem, especialmente quando o preço começar a baixar (o ZenbookUX31, da ASUS, já pode ser adquirido formalmente no Brasil, mas por enquanto custa os olhos da cara!)
Até mais ler.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Desktop, portáteis e modelos all-in-one


Já faz tempo que os analistas de TI vêm profetizando a morte do PC de mesa por conta da crescente popularização dos note e netbooks, smartphones e tablets, mas parece que ninguém contou isso para o velho desktop, que continua ativo e operante e vai muito bem, obrigado.
É certo que as vendas desses modelos caíram bastante durante a crise econômica mundial (2008/2009), mas a retomada do crescimento é flagrante, embora menos acentuada do que a dos portáteis (as projeções apontam para 1% e15% ao ano, respectivamente, entre 2012 e 2015).
Entretanto, nada impede que modelos all-in-one (com todos os componentes integrados à tela) venham a substituir progressivamente os gabinetes no formato torre – a não ser em nichos específicos de mercado como o dos gamers, por exemplo, onde upgrades de hardware são uma constante. Isso sem mencionar os INTEL ULTRABOOKS, que devem chegar às prateleiras tupiniquins até meados deste ano (a preços um tanto salgados, infelizmente, mas que, como de costume, devem cair mais adiante).   
Enfim, quem viver verá.
Abraços a todos e até mais ler.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Bacia das Almas

Esta seqüência sobre portáteis e modernização (que eu pretendia dar por concluída no post anterior) merece mais algumas considerações - até porque, embora eu costume dizer que os laptops estejam “bem mais acessíveis” atualmente do que até alguns anos atrás, isso não significa que eles sejam produtos baratos, mas sim que estejam custando bem menos.
Veja o exemplo do meu primeiro note, que em meados de 2003 custou o correspondente a 22 salários mínimos (R$ 220 na época). Fazendo a conversão pelo valor atual (R$ 540), os R$ 11.880 resultantes dão para comprar um ENVI 17 3D da HP (com tela de respeitáveis 17 polegadas, chip Intel Core i7 de 2 GHz, 6 GB de RAM, HD de 640 GB e Windows 7 Pro de 64 Bits, que custa R$ 9.999), e com o troco, um ASUS A42F (Core i3, 4GB de RAM e HD de 320 GB), que sai por R$ 1.999. É mole ou quer mais?

Mesmo que conceitos como “caro” e “barato” sejam abstratos, subjetivos e personalíssimos, a expressiva redução no preço do hardware havida nos últimos anos é inquestionável. Portáteis de entrada de linha estão custando atualmente menos de R$ 1.000, como é o caso do netbook SAMSUNG NF110-AD2, cujo ponto forte é excelente autonomia (mais de 4 horas longe da tomada), conquanto a configuração peque pelo processador “fraquinho” (Atom N450 1.66 GHz) e por trazer apenas 1 GB de RAM (mas que, convenhamos, está de bom tamanho para Windows 7 Starter de 32 Bits que vem pré-instalado).
Já para quem deseja algo um pouco mais “parrudo”, as lojasMM.com (a quem interessar possa, o telefone da central de atendimento é 0800-6442014) estão oferecendo notes da Philco com processador Intel Pentium dual core, 4 GB de RAM, HD de 500 GB, Wi-Fi, tela de 14.1 polegadas e webcam integrada por R$1.299 (em 12 x sem juros). E se você fica de pé atrás diante de “promoções online”, o POSITIVO PREMIUM N8570, com processador Core i5 Sandy Bridge (de última geração, portanto), 6 GB de RAM e HD de 750 GB e Windows 7 de 64 Bits está por R$ 2.199 no site do fabricante. Quer mais? Então lá vai: por apenas R$ 2.099, você leva para casa um INFOWAY W7435, da Itautec, com tela de 14 polegadas, Core i5 480M 2.66 GHz (penúltima geração), 4 GB de RAM, HD de 500 GB, DVD-RW, vídeo on-board e Windows 7 Home Basic.
Para quem não pode gastar R$ 2 mil, o LEADERSHIP M945S (Core i5, 2 GB de RAM e HD de 500 GB e Windows 7 Home Premium 32 Bits) não deixa de ser uma boa pedida: R$ 1780.
Esses são apenas alguns exemplos, evidentemente. Jornais e revistas trazem uma profusão de ofertas pra lá de interessantes, e no mais das vezes o preço à vista pode ser dividido em suaves prestações mensais (“sem acréscimos”). Portanto, gente, a hora é agora.
Abraços a todos e até a próxima.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Senhas e Teclado Virtual

O teclado virtual do XP visa ajudar portadores de deficiências motoras a digitar pequenas quantidades de texto, mas também pode servir como “quebra galho” no caso de uma pane inesperada do diligente ratinho. Com uns poucos cliques (Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Acessibilidade > Teclado Virtual), você tem na tela uma representação gráfica do teclado e, também com auxílio do mouse, pode dar andamento a tarefas associadas ao uso do teclado convencional.
Há quem diga o teclado virtual ofereça uma camada adicional de segurança em transações bancárias ou compras on-line, pois, pelo menos em tese, ele pode frustrar a ação dos “Keyloggers”. No entanto, é bom você não se fiar nisso, já que, além de monitorar a digitação, alguns softwares espiões são capazes também de tirar “instantâneos” das telas (uma resposta dos cybercriminosos à iniciativa dos Bancos que oferecem blocos numéricos virtuais para os clientes inserirem seus dados de login).
Do ponto de vista da segurança, realizar transações bancárias e/ou compras online em computadores estranhos (como os de cybercafés, por exemplo) é uma péssima idéia. Caso isso seja realmente necessário, você pode inserir sua senha com alguns caracteres a mais e, em seguida, selecionar e apagar os excedentes com auxílio do mouse. Por exemplo, supondo que sua senha seja cunegundes, digite c1u2n3e4g5u6n7d8e9s e apague um asterisco sim, outro não (ou então escreva cuneratogundes e delete a palavra rato).
A única maneira (relativamente) segura de resguardar sua privacidade ao usar um computador público é contar com algum aplicativo móvel (que rode a partir de um pendrive) para gerenciamento de senhas e preenchimento de formulários. Assim, mesmo que um Keylogger capture a senha mestra, o ladrão nada poderá fazer com ela sem o dispositivo USB em mãos. Não é uma receita infalível, até porque os softwares espiões podem guardar imagens da tela contendo informações financeiras importantes, números de cartões de crédito, e por aí vai. Então, caso você realmente precise realizar esse tipo de operação em trânsito, compre um laptop, proteja-o adequadamente e conforme-se em levá-lo a tiracolo.
Bom dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ALL-IN-ONE

Os net e notebooks vêm sendo objeto de diversas postagens, aqui no Blog, já que a sensível redução no preço dessas belezinhas as torna uma excelente opção, tanto para quem precisa realmente de portabilidade e mobilidade, como para quem deseja substituir seu computador de mesa por um aparelho que ocupa menos espaço e elimina aquela incomodativa macarronada de cabos.
Mesmo assim, convém ter em mente que os portáteis continuam mais caros que os Desktops de configurações equivalentes, e ainda alguns portáteis possam ser adquiridos por pouco mais de R$ 1000, basta examinar suas características (processador, memória e periféricos) para ver que eles permitem mal e parcamente executar tarefas de escritório e produtividade, navegar na Web, gerenciar emails e jogar joguinhos bem “basiquinhos”.
Por outro lado, existem outras opções bastante interessantes, mas quase sempre esquecidas pela maioria dos usuários que pretendem modernizar seu equipamento. Chamados de ALL-IN-ONE (ou TUDO-EM-UM), esses aparelhos, desenvolvidos com base nos princípios da convergência, dispensam o gabinete (os componentes internos e as caixas acústicas ficam acoplados ao monitor de vídeo) e boa parte dos cabos. Confira a seguir algumas sugestões:

Se você pode desembolsar algo em torno de R$ 4000, não deixe de conhecer o INFOWAY AT0101, que combina boa performance e conectividade com economia de espaço e integra ao monitor LCD multi-touch de 21 polegadas uma placa digital de TV, que permite ao usuário sintonizar seus programas favoritos no próprio computador. A CPU Intel Core 2 Duo E7500 com 3M Cache e 2,93 GHz, embora robusta, não é exatamente de última geração, mas os 4GB de memória Dual Channel DDR3, o processador gráfico de alto desempenho e o HD de 500 GB fazem dele uma opção interessante, tanto para uso corporativo quanto doméstico (o preço já inclui um copia do Windows 7 Home Premium 64-bit; mais informações no site da  ITAUTEC) .

O THINKCENTRE M90z sai cerca de R$ 500 mais em conta e oferece tela full HD (23 polegadas) sensível ao toque, processador Intel Core i5, 2 GB de RAM, HD de 320 GB e Windows 7 Pro 32-bit. No entanto, sua aceleradora gráfica é “fraquinha”, seus falantes não reproduzem bem sons mais graves e o teclado ultraslim e mouse sem fio são opcionais (mais informações no site da LENOVO).

Para não estender ainda mais esta postagem, sugiro buscar outras opções e informações sobre computadores “tudo-em-um” nos sites de fabricantes como HP e Positivo, por exemplo.
Um bom dia a todos e até mais ler.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vai um portátil aí?

A estabilidade econômica, o crédito fácil e a progressiva redução no preço dos eletroeletrônicos vêm rendendo dividendos para o comércio: nunca os brasileiros compraram tantos computadores – a previsão é 14 milhões de unidades até o final do ano, com os portáteis superando (pela primeira vez) os modelos de mesa em volume de vendas. Considerando o crescente interesse dos leitores por notebooks, netbooks e aparentados, vale lembrar que já publicamos diversas matérias com dicas sobre como escolher, utilizar, manter e atualizar essas belezinhas, dentre as quais a trilogia iniciada no último dia 12 de abril  e os posts de  29 e 30 de julho. (Para localizar outras postagens sobre esse assunto, acesse o Google, insira a palavra chave adequada – notebook, netbook, laptop, portátil, etc. –, pressione uma vez a barra de espaços e digite site:http://fernandomelis.blogspot.com).
Ainda que o preço desses aparelhos varie bastante conforme a marca e a configuração, você pode encontrar opções interessantes por menos de R$ 2 mil (e dividir o pagamento em 6, 10, 12 ou até mais parcelas sem juros, dependendo da loja e da bandeira do seu cartão de crédito).
O Acer Aspire 4736Z-4201, por exemplo, vem com processador Pentium Dual Core de 2.1 GHz, barramento de 800 MHz, 1 MB de cache L2, 3 GB de RAM e HD de 250 GB, tela de 14 polegadas, gravador de DVDs, webcam embutida (1.3 megapixels) e Windows 7 Home Premium estava sendo vendido no Walmart por R$ 1.600. Um pouco mais caro (R$ 1.800 nas  Lojas Americanas), o Samsung R430 oferece display de 14 polegadas retro-iluminado por LEDs, CPU Intel Core 2 Duo de 2.2 GHz, barramento de 800 MHz, 2 MB de cache L2, 4 GB de RAM (DDR3), HD de 320 GB, câmera frontal (1.3 megapixels), gravador de DVD Dual-Layer e Windows 7 Home Premium.
Não custa relembrar que:

• Se dinheiro não for problema, compre o modelo mais completo e avançado que você encontrar. Havendo restrições financeiras, selecione aparelhos cujas configurações sejam compatíveis com seu perfil de usuário e compare os preços. Procure ater-se a marcas renomadas e regularmente estabelecidas no Brasil. (Trazer um computador “lá de fora” – ou adquiri-lo de um importador independente – pode comprometer a garantia e, em certos casos, dificultar o acesso à assistência técnica).

• Se você tenciona carregar seu note de um lado para outro, escolha um modelo leve, de dimensões reduzidas e com boa autonomia; caso sua idéia seja substituir seu desktop, opte por uma máquina com configuração mais robusta e tela de maiores dimensões.

• Atenção para o SO: comprar um note sem sistema – ou com uma opção open-source que você não pretenda manter – é economia porca. Uma cópia selada do Windows 7 e as despesas com a instalação podem facilmente tornar o molho mais caro que o peixe.

• Falando no Windows 7, evite a versão Starter, e caso seu computador ofereça mais de 3GB de RAM, somente uma versão de 64-Bit do sistema operacional permitirá aproveitar integralmente essa fartura de memória.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dicas... (conclusão) e humor de sexta-feira

Prosseguindo no assunto de ontem, outro detalhe a ser levado em conta na hora de escolher um portátil é a autonomia da bateria (nada pior do que chegar a uma reunião ou tomar um avião e descobrir que a bateria está descarregada – e que não existe nenhuma tomada disponível). Convém ter em mente que as informações do fabricante a propósito costumam ser baseadas no uso da máquina em “condições ideais”; dependendo da tarefa que você realizar – se assistir a um filme em DVD, por exemplo –, a carga pode se esgotar bem antes do esperado. Para contornar esse inconveniente, ou você compra uma bateria adicional, ou recorre a um dispositivo como a Universal Notebook Battery, da APC, que permite elevar a autonomia para cerca de oito horas (ou até mais). Entretanto, alguns ajustes simples podem ajudar a economizar energia: além de ajustar a luminosidade da tela para o mínimo indispensável, evite executar muitas tarefas simultaneamente e desconecte o mouse e o teclado USB sempre que esses periféricos não forem indispensáveis.

Observação: Pode parecer um contra-senso falar em periféricos para laptops, mas, ao usá-los em casa, no escritório ou num quarto de um hotel, bases com dissipador de calor, mouses que operem em qualquer tipo de superfície (inclusive mesas de vidro) e teclados acoplados a suportes que elevam a tela ao nível dos olhos são muito bem vindos.

Para ajustar as opções de energia do seu portátil, acesse o Painel de Controle, dê duplo clique no miniaplicativo correspondente, verifique qual o esquema que a máquina está utilizando e, se necessário, clique em Alterar Definições de Esquema para fazer os ajustes necessários. Você pode estabelecer que, após 15 minutos de ociosidade, o sistema entre “em espera”, e depois de mais 15 minutos, passe automaticamente a hibernar (situação em que o computador é desligado depois de o conteúdo da RAM ser transferido para o HD, de modo a evitar consumo desnecessário de energia e proporcionar um boot mais rápido do que a inicialização convencional). Clique também na aba Indicador de Energia e assinale a caixa Mostrar o estado para cada Bateria, para que seja exibido um indicador do nível de carga da bateria na área de notificação do sistema.
Cumpre salientar que, a despeito de os fabricantes submeterem os modelos lançados no mercado a testes de confiabilidade e durabilidade cada vez mais exigentes, é preciso tratar um portátil com cuidado. Danos na tela LCD, por exemplo, podem inutilizar completamente o aparelho (o preço do conserto nem sempre é compensador). Então, para manter o monitor limpo, utilize apenas um pano macio (umedecido, se necessário, com produtos apropriados, disponíveis em lojas de informática), fazendo o mínimo possível de pressão sobre a tela.
Quanto às baterias, sem prejuízo do que já dissemos em outras postagens, não custa lembrar que as atuais, de íons de lítio, são imunes ao “efeito memória” que comprometia as mais antigas, de níquel cádmio, de modo que o recomendável é não deixar a carga se esgotar totalmente antes de recarregá-las. O ideal é fazer uma descarga completa a cada 30 cargas parciais com o nível a 40 por cento, visando manter o índice de autonomia compatível com as reais potencialidades da bateria. No que diz respeito a remover ou não a bateria quando o aparelho estiver sendo utilizado conectado à rede elétrica, o assunto é controverso, mas a maioria dos especialistas entende que somente vale a pena retirá-la se essa modalidade de uso se prolongar por meses a fio.
No mais, convém transportar seu portátil acondicionado numa maleta ou mochila, devidamente desligado ou em estado de hibernação, bem como evitar expô-lo a impactos, solavancos, derramamentos de líquidos e temperaturas elevadas (no interior ou no porta-malas de um carro estacionado sob o sol, num dia de verão, a temperatura pode facilmente ultrapassar a casa dos 50ºC).

Passemos agora à nossa tradicional piadinha de final de semana:
Lá na roça, um menino e uma menina foram criados juntos, desde que eram bem miudin... O tempo foi passano, passano, eles foi creceno, creceno. Aí se casaro.
No dia do casório, sacumé, povo da roça não viaja na lua de mér, já vai direto pra casinha de pau a pique. Chegano lá na casinha, o Zé, muito tímido, vira para Maria e fala:
- Ó Maria, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia, nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.
Maria responde:
- Tá bão Zé. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia, cumbinado.
Nisso Maria abre a malinha de papelão novinha que ganhou do pai e tira a camisola que ganhou da mãe. Ao vestir a camisola, ela notou que a mãe tinha lavado, ponhadu no sór pra módi quará e ficá bem branquinha... Tava um capricho só, a camisola. Só que a véia, pra mode branquiá a camisola, lavô dimais qui incurtô a dita prá mais di parmo e usou goma demais prá passar a camisola, deixando muito engomada. Maria então diz:
- Meu Deusducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro e piquininim desse?
Aí o Zé fala:
- Ah Maria! Assim num vale! Ocê mi oiô, né?

Até segunda, se Deus quiser.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dicas sobre portáteis

A redução no preço – combinada com outros fatores cuja menção não vem ao caso para efeitos desta postagem – fez com que a venda dos portáteis ultrapassasse largamente a dos PCs de mesa. No entanto, diferentemente do que ocorre nos desktops – que podem ser facilmente abertos pelo usuário para procedimentos de manutenção e upgrade –, a maioria dos laptops até permite o acréscimo de memória ou a substituição do HD (ou mesmo do processador), mas para reparos e outros procedimentos mais “invasivos”, o jeito é procurar ajuda especializada.
Substituir a placa-mãe de um desktop, por exemplo, ainda que não seja uma tarefa tão simples quanto instalar um pente de memória, pode perfeitamente ser realizada por um usuário que tenha algum conhecimento de hardware e habilidade para executar serviços manuais. Num portátil, todavia, se a placa de sistema (que, aliás, tem componentes instalados de ambos os lados, de forma a ocupar o mínimo espaço possível) pifar, pode não haver outra opção que não comprar um aparelho novo.
Talvez a questão mais importante a ser avaliada por quem vai adquirir um laptop seja a utilização pretendida: para tarefas básicas como edição de textos, navegação na Web e que tais, um netbook ou um note de entrada de linha (com preços na faixa de 1 mil reais) podem ser boas opções; já para quem trabalha com edições de imagens, multimídia, e é fã de games radicais, é melhor escolher um modelo mais robusto, com tela maior, placa gráfica poderosa, fartura de memória e processador muitíssimo mais potente.
Caso você pretenda utilizar o aparelho "em trânsito", o cuidado na escolha deve ser redobrado: se a idéia for carregá-lo para todo lado, escolha um modelo cujo peso não ultrapasse 1,5 kg – até porque você provavelmente irá levar também o carregador e outros acessórios que, juntos, podem fazer do seu companheiro de viagem uma cruz difícil de carregar. Certifique-se também de que ele ofereça um módulo 3G para você instalar o cartão SIM de acesso à Web – já que um modem 3G conectado à porta USB é uma opção muito menos prática (e já que falamos em portas USB, três é o mínimo indispensável).
Amanhã a gente continua; abraços a todos e até lá.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Três em um

Quando eu era garoto, meu sonho era ter um gravador “minicassete” (e, mais adiante, um equipamento de som 3 x 1, que combinava toca-discos com receiver AM/FM e cassete recorder). Saudosismos à parte, parece que esse tipo de combinação ainda rende bons frutos, haja vista a popularização das “multifuncionais” (que integram funções de impressora, copiadora e scanner num único aparelho) e, mais recentemente, dos computadores portáteis com múltiplas funções.
Então, se você está em dúvida entre comprar um notebook (ou netbook), um e-reader ou um tablet, espere mais um pouco para conferir os próximos lançamentos de máquinas híbridas: para fazer frente ao iPad, da Apple (que só deve chegar por aqui dentro de alguns meses), empresas como a Asus, Intel e Acer também estão lançando notebooks com telas reversíveis que agregam funções de e-readers e tablets.
O Eee PC T91MT (da Asus) mede 22,5 cm x 16,4 cm x até 2,8 cm, oferece 500 GB de espaço para armazenamento e integra CPU Intel Atom Z520 de 1,33GHz, garantindo rapidez em qualquer das três funções. Já o Classmate (da Intel) é resistente a quedas e a água, tem superfície emborrachada e tela touchscreen reversível (que permite usá-lo como caderno ou como página de livro), enquanto o Aspire 1820PT (da Acer) é um misto de laptop, porta retrato e caderno de anotações de 28,5 cm x 20,8 cm x 3,4 cm que vem com processador Intel Core 2 Duo, chipset Intel GS45 com gráfico 3D integrado.
Vá preparando o bolso.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Revisitando os portáteis (conclusão)

Antes de qualquer outra coisa, vale lembrar que ontem foi dia de Patch Tuesday, e embora a dona Microsoft tenha se fingido de morta e não me enviado o aviso tradicional (e eu vou puxar a orelha dela por isso), tem um bocado de correções críticas esperando por você. Então, caso não tenha configurado seu sistema para fazer o download e instalar automaticamente os remendos, clique em Iniciar, Todos os Programas e em Windows Update para se manter protegido.
Feita essa ressalva, podemos prosseguir no assunto em pauta dizendo que a bateria que alimenta um computador portátil também exige cuidados, ou sua autonomia e vida útil serão drasticamente abreviadas (a autonomia remete ao espaço de tempo durante o qual a bateria permite que você utilize seu portátil desconectado da tomada, enquanto que a vida útil tem a ver com o número de recargas que ela irá suportar até perder sua funcionalidade). Claro que essas questões são mais relevantes para quem utiliza o computador “em trânsito”, já que, em casa ou no escritório, é natural mantê-lo alimentado pela rede elétrica. Mesmo assim, convém conhecer algumas regrinhas simples que podem adiar o inevitável, ou seja, prolongar a vida útil da bateria até a hora de substituir o aparelho por um modelo novinho em folha. Confira:

1- Baterias recarregáveis suportam um número determinado de recargas, ao final do qual se tornam incapazes de armazenar energia. Nesse caso, não há como fazer o elemento químico (lítio) segurar mais elétrons. Se a carga de sua bateria estiver se esgotando rapidamente, ou o notebook estiver apresentando problemas para medir a quantidade de energia restante, você pode até pode instalar qualquer software externo que faça uma medição mais precisa, mas isso só permite saber quanto tempo de carga restante o portátil tem; não existe programa algum que seja capaz de recuperar a saúde de uma bateria desgastada pelo tempo.

2- Alguns especialistas recomendam remover a bateria sempre que o note for utilizado conectado à tomada, embora esse procedimento anule a função de no-break (com a bateria instalada, uma interrupção inesperada no fornecimento de energia da rede elétrica não impedirá que você continue trabalhando normalmente, ou que encerre os programas adequadamente, caso prefira desligar o computador). Seja como for, convém colocar a bateria em uso a cada dois meses, esperar o sistema operacional desligar o notebook, recarregar e, então, guardá-la novamente (uma bateria sem uso perde suas propriedades químicas, e isso também compromete sua vida útil).

Observação: A maioria dos portáteis atuais é projetada para desligar antes que a carga da bateria se esgote completamente. O Windows 7 e o Vista oferecem uma configuração para esta finalidade: clique em Iniciar, digite energia, tecle Enter e selecione o item Opções de energia. Feito isso, escolha um dos dois planos disponíveis (Equilibrado ou Economia de energia), selecione a opção Alterar Configurações do Plano e o item Alterar configurações avançadas de energia. Na janela aberta, role a página até o item Bateria e clique no sinal de adição (+) para expandir mais opções. Escolha Nível de bateria crítica e preencha o campo com o valor 5%.
3- Evite remover ou recolocar a bateria com o notebook ligado, mesmo que ele esteja no modo de espera (isso pode travar o sistema e até mesmo causar danos ao hardware). Só o faça com o aparelho no modo de hibernação ou totalmente desligado (e com o cabo de força desconectado da tomada).

4- Ao contrário do que muita gente imagina, não é boa política esperar a bateria descarregar totalmente antes de recarregá-la (o efeito cumulativo dessa prática acaba encurtando a vida do componente). Todavia, se você constatar que sua bateria não consegue mais segurar carga, experimente descarregá-la totalmente, recarregá-la totalmente e repetir o processo uma segunda vez (isso nem sempre funciona, mas enfim...).

5- Há quem diga que a bateria nunca deve ser recarregada totalmente, conquanto inexistam provas irrefutáveis de que essa prática possa acarretar qualquer dano. Em última análise, é melhor sair de casa com a bateria totalmente carregada do que precisar correr atrás de uma tomada no meio do caminho.

6- A vida útil da bateria (do note, do celular, da câmera digital, e até mesmo das pilhas comuns) diminui conforme a temperatura aumenta. Então, certifique-se de que as ranhuras de ventilação do seu portátil (que geralmente ficam na parte de baixo ou numa das laterais) não estejam bloqueadas, e – conforme já comentamos –, evite trabalhar com o aparelho sobre almofadas, mantas ou travesseiros. Por outro lado, jamais espere melhorar o desempenho da bateria guardando-a na geladeira (mesmo que ela seja acondicionada em um saco plástico, a condensação pode acarretar sérios danos ao dispositivo). O melhor é mantê-la em local seco longe de fontes de calor.

No que concerne à autonomia:

1- Para prolongar a duração da bateria, ajuste o brilho da tela para o nível mais baixo possível, desligue todos dispositivos que não sejam indispensáveis ao trabalho (Bluetooth, Wi-Fi, etc.) e evite usar mouse externo e o sistema de som.

2- Habitue-se a não deixar muitos programas abertos simultaneamente – quanto mais aplicativos abertos, maior a necessidade de acesso ao HD para guardar informações de trabalho e mais energia será consumida (só não vá desabilitar o antivírus ou firewall (a não ser que esteja desconectado da Internet).

3- Para não desligar e religar o aparelho com freqüência, você pode se valer do modo de espera sempre que interromper seus trabalhos por períodos curtos, como no horário de almoço, por exemplo. Disponível no Windows 7, Vista e XP, esse recurso mantém o computador ligado, mas com um consumo mínimo de energia, e permite voltar às atividades em poucos segundos (bem mais rapidamente do que num boot convencional).

4- Já para ausências mais prolongadas – uma hora ou mais –, o melhor é optar pela hibernação, que salva todo o ambiente (inclusive as aplicações abertas) no disco rígido e desliga completamente o aparelho. Note, porém, que o Windows leva mais tempo para entrar e sair da hibernação do que no modo de espera (em alguns casos, o processo pode levar mais de um minuto).

Era isso, pessoal. Espero que tenham gostado.
Abraços e até amanhã, se Deus quiser.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Revisitando os portáteis (continuação)

Dando prosseguimento ao assunto da postagem anterior, vale lembrar que o uso de um portátil guarda algumas diferenças em relação ao do computador de mesa.

Observação: Vimos recentemente que colocar em uso um computador novinho em folha vai além de desembalá-lo e conectar alguns cabos, especialmente se o sistema pré-instalado traz de quebra uma porção de “inutilitários” embutidos pelo fabricante (para rever essa matéria, clique aqui). Sem embargo das sugestões já apresentadas, o Pc Decrapifier - que é gratuito para uso pessoal e compatível com as versões XP, Vista e 7 do Windows - pode ser um auxiliar valioso na remoção dessa caca, especialmente se você rodá-lo tão logo tirar o aparelho da caixa, antes de personalizar o sistema e instalar seus softwares preeferidos.

Com um roteador wireless estrategicamente posicionado, é possível carregar o aparelho para qualquer canto da casa e acessar a Web confortavelmente aboletado no sofá da sala ou tomando a fresca da tarde na varanda, por exemplo – e até mesmo levá-lo ao banheiro. No entanto, como o excesso de calor pode acarretar travamentos e até danos mais sérios aos componentes, evite operar a máquina na cama ou no sofá, onde a circulação de ar costuma ser prejudicada por mantas, almofadas ou travesseiros. Se possível, utilize aqueles suportes com pequenos ventiladores alimentados via conector USB, que não só evitam o superaquecimento, mas também prolongam a vida útil dos coolers internos (que passam a ser menos exigidos).
Basicamente, esses aparelhos são construídos a partir dos mesmos componentes utilizados nos PCs convencionais, mas com tamanho reduzido e, em alguns casos, superintegrados. Por conta disso, sua manutenção costuma ser mais cara, e o upgrade de hardware, mais complicado e limitado. No mais das vezes, só é possível aumentar a memória e trocar o disco rígido (embora alguns modelos permitam substituir também o drive óptico – e até o processador, notadamente na linha AMD –, mas isso já é outra história).
Seja como for, mesmo que você tenha conhecimentos medianos de hardware e esteja habituado a abrir o gabinete de seu PC para limpeza, acréscimo ou substituição de componentes, pense duas vezes antes de se aventurar a fazer o mesmo com um portátil. O melhor é recorrer à assistência técnica autorizada (caso o computador esteja na garantia) ou a um profissional de sua confiança. Mesmo a instalação de um simples módulo de memória requer cuidados redobrados, pois a carcaça dos laptops tem canais específicos por onde os fios devem correr, e se não forem acomodados forma precisa, eles acabarão pinçados ou impedirão o encaixe adequado de outros componentes.
Embora sejam projetados para uso itinerante e transporte constante, trepidações e impactos bruscos podem danificar seriamente esses aparelhos, especialmente seus delicados discos rígidos. Assim, convém optar por modelos que integrem HDs de SSD (tecnologia que já abordamos em outras oportunidades); além de aquecer menos, esse tipo de drive é mais resistente, já que utiliza memória flash e não possui partes móveis. Demais disso, procure transportar seu portátil numa mochila apropriada, preferencialmente almofadada (algumas contam até com bolsas infláveis), mas que não seja chamativa a ponto de atrair a atenção dos amigos do alheio.
Amanhã a gente conclui esta trilogia, abordando especificamente a bateria sob o ponto de vista da vida útil e da autonomia.
Abraços e até lá.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Revisitando os portáteis (primeira parte)

Embora não possam ser considerados produtos baratos, os computadores portáteis nunca estiveram tão acessíveis (alguns modelos já podem ser encontrados por menos de 1.000 reais e pagos em suaves prestações), de modo que muitos usuários vêm preferindo os notebooks e netbooks aos tradicionais PCs de mesa, mesmo que mobilidade e portabilidade não sejam suas principais prioridades, e, por conta disso, tenho recebido e-mails de leitores solicitando a publicação de informações que os ajudem a escolher o modelo mais adequado. No entanto, essa é uma questão difícil, pois envolve aspectos subjetivos e personalíssimos, notadamente em relação ao preço (o que é acessível para uns pode ser muito caro para outros) e à configuração (o que é adequado para mim pode ser insuficiente para você e exagerado para outrem). Ainda assim, sem prejuízo do que já foi dito a propósito em outras postagens, vamos tecer algumas considerações que talvez possam interessar a gregos e a troianos.
Antes de escolher um portátil, convém você traçar seu perfil de usuário, ou seja, considerar as principais tarefas que pretende executar: se for apenas para criar textos e planilhas e navegar na Web, por exemplo, não compensa investir pesado num modelo de topo de linha; escolha uma máquina com configuração mais simples e economize um bom dinheiro.
Quem viaja regularmente e precisa levar o aparelho consigo deve optar por um modelo leve (em termos de peso), com boa autonomia (duração da bateria), mas cuja configuração e recursos não deixem a desejar na hora de utilizá-lo em hotéis, aeroportos, etc. Por outro lado, se a idéia for usar seu portátil como substituto do desktop, peso, tamanho e autonomia são questões de relevância menor; nesse caso, o mais indicado é privilegiar a configuração (que deverá ser equivalente à do desktop que você escolheria). Atualmente, o recomendável é escolher um note baseado na nova família de processadores Intel Core i5 ou Core i7, que apresenta diversos aprimoramentos em relação aos processadores anteriores, incluindo um controlador de memória integrado e a tão esperada migração do FSB para um barramento serial ponto-a-ponto (para mais informações, clique aqui.
Caso seu bolso não esteja lá muito afinado com seus sonhos de consumo, o jeito será partir para algo mais em conta. Nesse caso, vale considerar o note POSITIVO AUREUM 4400, por exemplo, que oferece 4 GB de RAM e HD de ½ TB (configuração interessante, convenhamos, a despeito do processador Pentium Mobile de 1.3 GHz e da falta do drive óptico) e traz o Windows 7 Home Premium pré-instalado. Outras boas opções (ainda mais em conta) são os netbooks VAIO W160AB (Sony) e o MOBO 4050 Red (Positivo): ambos integram processadores Intel ATOM, 2 GB de RAM, HDs de 250 e 160 gigabytes, respectivamente, e vêm com o Windows 7 pré-instalado, ainda que na limitada versão Starter Edition.
Definidos os aspectos referentes ao processador, tamanho do HD, quantidade de memória e disponibilidade (ou não) de um drive óptico, vale lembrar que laptops mais baratos costumam trazer telas de 14 polegadas (nos netbooks, o tamanho é ainda menor). Se você for fã de games e estiver acostumado com um monitor widescreen de grandes proporções, irá penar um bocado no novo ambiente de trabalho – claro que você pode conectar um monitor convencional na hora de jogar ou rodar aplicativos que exijam mais espaço, mas enfim...
O teclado também costuma ser um detalhe solenemente ignorado na hora da compra, e muita gente só repara em casa que seu novo computador utiliza o padrão internacional, que dificulta sobremaneira a acentuação das palavras (prefira modelos do padrão ABNT2 e fuja dos chamados “teclados econômicos”, que apresentam funcionalidades reduzidas). Atente também para as portas disponibilizadas pelo aparelho. Se você costuma transferir fotos de sua câmera digital ou músicas para seu MP3 Player, assegure-se de que haja pelo menos duas portas USB 2.0.
Por último, mas não menos importante, convém tomar muito cuidado em relação à garantia. Fabricantes renomados costumam oferecer uma ampla rede de assistência técnica, mas quem comprar a máquina de um importador independente ficará atrelado às oficinas credenciadas pelo lojista, mesmo que a marca tenha representação local. Nesse caso, um reparo mais complicado poderá exigir o envio do aparelho para o país de origem, e sabe lá Deus quanto tempo ele demorará a voltar.
Amanhã a gente continua; abraços e até lá.