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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

MINEIRINHO SAFO SE SAFOU. PARABÉNS, SENADO CORPORATIVISTA! PARABÉNS, STF PUSILÂNIME!


Por 44 votos a 26, o Senado revogou as medidas cautelares impostas a Aécio Neves pelo STF. Com isso, o mineirinho safado, que estava afastado do cargo desde o último dia 26, por decisão da 1ª Turma, deve voltar, a partir de amanhã, a exercer as funções de seu mandato e a circular livremente durante a noite.

Aécio contava com o apoio de Temer para conseguir votos no PMDB, e Temer, com a ajuda de Aécio e do PSDB para barrar, na Câmara, a segunda denúncia da PGR. Para bom entendedor, pingo é letra.

Foi revoltante ver Romero Jucá ― que tirou parte das tripas recentemente, mas interrompeu o resguardo para proferir seu discurso caga-raiva pela imunidade parlamentar ampla, geral e irrestrita e votar em favor de Aécio ― às gargalhadas com o igualmente imprestável Renan Calheiros, e virar as costas para a câmera quando se deu conta de estar sendo filmado. A propósito: Jucá responde a 13 inquéritos, 8 na Lava-Jato, ao passo que Renal é réu por peculato, investigado em outros 17 inquéritos, 13 dos quais oriundos da Lava-Jato. Aliás, entre os senadores que votaram em favor de Aécio, 17 são investigados em ações originadas na operação Lava-Jato.

A votação da admissibilidade da segunda denúncia contra Temer, na CCJ, já começou, e a decisão em plenário deve sair até o final do mês. Alguém duvida de que o espírito de porco ― digo, espírito de corpo ― baixará nos conspícuos deputados, sobretudo nos dublês de amante argentina, que, em troca dos tradicionais presentinhos, concederão seus favores ao sucessor de Dilmanta Rousseff?

Essa corja de filhos da puta está brincando com fogo. Depois os milicos resolvem dar um basta na farra (e promover sua própria festa) e quem paga o pato somos todos nós.

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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

STF ― DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS?


Por um resultado apertado, o STF decidiu que deputados e senadores têm a palavra final sobre medidas cautelares que implicam em afastamento do mandato. O julgamento durou mais de 10 horas e não tratava especificamente do caso de Aécio Neves, mas caiu como uma luva, pois não só respalda a argumentação dos aliados do mineirinho sem-vergonha, mas foi motivo de comemoração pelos demais congressistas enrolados com a Justiça. Senão, vejamos:

Aécio recorreu da decisão da 1ª Turma, que, por 3 votos a 2, afastou-o do cargo de senador e determinou seu recolhimento noturno, o que resultou num certo mal-estar entre o Legislativo e o Judiciário. Depois de muitas idas e vindas, um “acordo de cavalheiros” costurado nos bastidores pelos presidentes do Congresso, da Câmara e do STF levou os senadores a adiar para o próximo dia 17 a votação que decidirá a sorte do tucano. O placar apertado no Supremo deverá gerar discussões acaloradas, mas o fisiologismo certamente prevalecerá, e a determinação da 1ª Turma será desobedecida.

No início da sessão da última quarta-feira, o relator Edson Fachin, num voto contundente, criticou a tentativa do Senado de não cumprir a determinação da Corte, que classificou de "ofensa ao postulado republicano e à independência do Poder Judiciário", ponderando que "a Constituição nem de longe confere ao Poder Legislativo o poder de revisar juízos técnico-jurídicos emanados do Poder Judiciário, mas apenas de relaxar a prisão em flagrante de parlamentares".

Seguiram o voto do relator os ministros Barroso, Fux, o decano Celso de Mello e a ministra Rosa Weber, para os quais “a Constituição determina de maneira clara que, em punições penais relacionadas a parlamentares, a última palavra é do Supremo”.

O desempate ficou a cargo da presidente Cármen Lúcia, que, visivelmente constrangida, proferiu um voto pra lá de confuso. Disse ela que imunidade não é sinônimo de impunidade, que contra decisões judiciais “cabe recurso, não desacato”, e que concordava com o relator em tudo, "menos em caso de afastamento de parlamentar", situação em que a decisão judicial deve ser "encaminhada ao Legislativo" ― encaminhada, não submetida, enfatizou a ministra, para não dar a ideia de submissão do Judiciário ao Legislativo (para se ter uma ideia do imbróglio, a redação da ementa do acórdão levou mais de uma hora!).

A essa altura, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso já haviam deixado o plenário da Corte ― eles havia programado passar o feriadão em Miami ―, mas o “voto médio” defendido por Cármen Lúcia reacendeu o debate. “O ponto de divergência de Vossa Excelência é o ponto central do meu voto, portanto sou voto vencido”, disse Fachin à presidente. Ao final, prevaleceu o entendimento de Alexandre de Moraes, segundo o qual tanto o afastamento quanto outras medidas que afetem “direta ou indiretamente mandatos parlamentares” poderiam ser encaminhadas para a análise do Poder Legislativo. E assim, às 22h02min, a sessão foi encerrada.

Fato é que o neto de Tancredo deve estar comovido. De castigo em casa, à noite, sem as baladas que o tornaram tão conhecido no Rio de Janeiro, Aécio certamente festejou a decisão da mesma Corte que, um ano atrás cassou Eduardo Cunha, e agora resolve, por 6 votos a 5, que a palavra final em caso de afastamento, prisão ou qualquer medida cautelar imposta a parlamentares é do Congresso Nacional. Ou seja: vamos continuar amarrando cachorro com linguiça e dando às raposas a chave do galinheiro.Parte inferior do formulário

Além do apoio do presidente dos 3%, o tucano de asas negras contou a simpatia de Gilmar Mendes ― o indefectível ministro com cara de quem padece de prisão de ventre crônica e busca alívio soltando toda a merda retida na teia da Lava-Jato. Isso para não mencionar o apoio do PT, que chama Aécio de hipócrita e falso moralista, mas rechaça veementemente a decisão da 1ª Turma de punir o come-quieto e instiga o Senado a confrontar o Judiciário por “violar a autonomia e a soberania do Congresso, em flagrante desrespeito à Constituição”. 

É o clássico “efeito Smirnoff”, ou seja, hoje é Aécio, amanhã pode ser qualquer um deles ― até porque 1/3 dos senadores é investigado, denunciado ou réu na Lava-Jato. Tocante, não acham? Só falta agora alguém se travestir de Palocci e enviar uma carta aberta ao Conselho de Ética da Casa, perguntando até quando vão continuar fingindo acreditar na honestidade de Aécio.

Depois dessa, resta-nos o quê? Apoiar o discurso do Gal. Mourão e torcer por uma intervenção militar?

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DICAS DE NATAL (para quem pode) e PIZZA para quem não pode


Se você ambiciona um smartphone diferenciado e não se impressiona com aqueles modelitos banhados a ouro e cravejados de brilhantes, o aparelho que aparece na imagem à direita, criado por uma empresa canadense, é feito de puro mármore e decorado com cristais de safira. Câmera de 5MP, tela (sensível ao toque) de 4,65 polegadas e 16GB de memória interna são detalhes de importância menor, pois quem compra um troço desses visa mais é se exibir.

Resguardadas as devidas proporções, o mesmo vale para esse MacBook PRO (à esquerda), banhado a ouro 24 quilates e com diamantes estrategicamente colocados. O preço? Nem queira saber. Como dizem os "esnobes", se você precisa perguntar, é porque não pode comprar.

Agora falando sério: se sua ideia é presentear um ente querido - ou a si mesmo, por que não? - com um note de responsa, não deixe de vasculhar as ofertas do Ponto Frio; dias atrás, chegou-me um email dando conta de uma porção de opções interessantes, a começar pelo PAVILION G4-1365BR, da HP, que está sendo oferecido por um preço bem bacana (imagem ao lado).
A propósito, confira também as ofertas de smartphones e celulares; se a loja não oferece modelos folheados a ouro ou feitos de mármore, os que ele vende são bem mais compatíveis com o bolso dos usuários comuns. 

Observação: Nas próximas postagens eu devo entremear algumas dicas de compras e receitas de comidinhas, visando facilitar a vida dos leitores durante o vuco vuco de final de ano (espero que vocês gostem). A título de "aperitivo", veja a seguir como preparar uma massa que pouco ou nada fica devendo à da sua pizzaria favorita – afinal, há momentos e situações que pedem uma comidinha caseira, mesmo que seja uma pizza. 
Os ingredientes são:

5 xícaras (chá) de Farinha de trigo;
50 g de fermento para pão;
1/2 xícara (chá) de água morna;
1/2 xícara (café) de banha derretida;
1 colher (sopa) de sal.

Misture o fermento, a banha e o sal na água morna até dissolver bem; junte então a farinha e misture até obter uma massa lisa e elástica. Faça uma bola e deixe crescer, coberta com um pano, por cerca de 40 minutos.
Abra o disco mantendo uma espessura de 3 milímetros, unte com azeite, espalhe 3 colheres de sopa de molho de tomates e leve ao forno para pré-assar.

Observação: Fornos domésticos geralmente não alcançam a mesma temperatura dos fornos à lenha das pizzarias, de modo que é melhor primeiro pré-assar os discos e depois levá-los de volta ao forno para derreter a cobertura.

A cobertura fica a critério de cada um, evidentemente, bem como a marca do vinho (tinto, de preferência). No entanto, sugiro ralar a mozarela em vez de usá-la em fatias (deixe as fatias para quando você quiser criar uma camada a mais, sobreposta à cobertura). E embora fuja um pouco ao tradicional, prefira descaroçar as azeitonas (ou comprá-las já sem caroço), pois basta uma mordida infeliz... enfim, é fácil imaginar o resultado. 

Bom apetite e até mais ler.