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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

COMO EVITAR QUE O DESLIGAMENTO DO WINDOWS SEJA RETARDADO DEVIDO A APPS QUE DEIXAM DE RESPONDER


O SEGUNDO SEMPRE VEM ATRÁS DO PRIMEIRO.

Sempre que reinstalamos o sistema do zero ou trocamos o computador por um modelo novinho em folha, o ganho de performance é notável (claro que isso também tem a ver com os recursos de hardware, mas aí já é outra conversa). Depois de alguns meses ao longo dos quais é comum instalarmos toda sorte de aplicativos inúteis, muitos dos quais pegam carona na inicialização do Windows —, o que "voava baixo" como uma Ferrari se arrasta como uma carroça puxada por um burro perneta.

O próprio Windows oferece ferramentas para limpeza do disco, correção de erros e desfragmentação dos dados, mas melhores resultados são obtidos com uma boa suíte de manutenção como o Advanced System Care, da IObit, ou o CCleaner, da Piriform, mesmo na versão gratuita (para mais detalhes, leia o comparativo que eu publiquei nesta postagem).

Manutenções regulares ajudam, mas não fazem milagre nem têm o condão de atrasar o relógio do tempo. Constantes criações, edições e exclusões de arquivos, instalações e remoções de aplicativos, sessões intermináveis de navegação na Web, enfim, tudo o que fazemos no computador impacta de alguma maneira na inicialização, na performance e no encerramento do sistema operacional.  Para piorar, além de retardar a inicialização pegando carona com o Windows, alguns programinhas deixam de responder durante o desligamento.

Quando isso acontece, costuma aparecer um ampulheta que não para de girar ou uma mensagem dando conta de que aplicativo deixou de responder. A questão é que o programa insurreto não é citado nominalmente, de modo que seguir a sugestão do Windows — de suspender o desligamento e encerrar manualmente o aplicativo — pode não ser de grande ajuda. 

Para contornar esse inconveniente, configure o sistema para fechar automaticamente os programas que não estão respondendo. O procedimento é simples, mas passa pela edição manual do Registro do Windows, e como qualquer modificação indevida ou malsucedida nesse esse importante banco de dados dinâmico pode trazer sérios problemas, convém criar um backup da chave que será modificada e um ponto de restauração do sistema (para mais detalhes sobre o Registro e respectivo backup, releia a sequência de postagens iniciada por esta aqui; para saber como criar um ponto de restauração do sistemaclique aqui).

Tomadas essas providências:

— Tecle Win+R para convocar o menu Executar, digite regedit no campo respectivo e clique em OK

— Na porção direita da tela do Editor, navegue até HKEY_CURRENT_USER  >  Control Panel e dê duplo clique sobre Desktop

— Clique em Editar na barra de menus e, no menu suspenso que surgirá em seguida, clique em Novo > DWORD 64 bits, nomeie a entrada recém-criada como AutoEndTasks, dê duplo clique sobre ela e, em Dados do valor, digite o valor 1 (assegure-se de que, no campo “Base”, a opção Hexadecimal esteja marcada) e clique em OK para confirmar.

— Feche todas as janelas e reinicie o computador para validar a alteração.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

AINDA SOBRE O DESEMPENHO DO PC (CONTINUAÇÃO)


AS HORAS SÃO FATIAS DA ETERNIDADE.

Por ser composto de dois segmentos distintos, mas interdependentes — o hardware e o software —, o computador tem duas vezes mais chances de apresentar problemas. 

Problemas de hardware podem ser evitados — ou prevenidos, melhor dizendo — com a escolha de componentes de boa qualidade. Isso era mais fácil quando a integração caseira era a regra geral; ao comprar a máquina pronta, aceitamos a configuração imposta pelo fabricante e os componentes que ele escolheu utilizar (placa-mãe, processador, módulos de memória, drive de disco rígido, placa gráfica, etc.).

No caso do software, a solução de problemas não passa pela troca de peças. Mas isso não significa que a coisa seja fácil, até porque pode ser complicado descobrir o responsável pelo mau funcionamento do computador.

Restauração do Sistema costuma resolver problemas de estabilidade, lentidão excessiva, travamentos, inicializações aleatórias e outras intercorrências resultantes de desconfigurações acidentais, drivers problemáticos, atualizações malsucedidas do Windows, aplicativos malcomportados ou portadores de apêndices indesejados ou maliciosos. E isso sem que você precise quebrar a cabeça tentando descobrir o vilão da história. 

Claro que sempre é possível recorrer ao tratamento de choque, ou seja, reinstalar o Windows do zero e começar vida nova. Mas essa é uma opção que deve ser usada em último caso, pois, além de demandar tempo e trabalho, costuma resultar as inevitáveis perdas de arquivos pessoais, já que a maioria dos usuários não cultiva o saudável hábito de manter backups atualizados.

Restauração do Sistema é uma ferramenta útil, mas está longe de ser infalível. Ela foi implementada no Windows Millennium e acompanha o sistema desde então. No Win98, para alcançar um resultado semelhante, era preciso executar o Scanreg via prompt de comando e escolher a última configuração válida (ou outro backup do registro, caso a primeira tentativa não lograsse êxito). Como isso não era nem um pouco amigável para usuários leigos e iniciantes, a Microsoft criou Restauração do Sistema e lhe garantiu acesso a partir da interface gráfica do Windows.

Em linhas gerais, o que essa ferramenta faz é criar “pontos de restauração” (backups de arquivos essenciais ao funcionamento do Windows) sempre que atualizações ou modificações abrangentes são efetuadas ou novos aplicativos ou drivers, instalados. Esses pontos podem ser criados tanto automaticamente quanto por demanda do usuário — portanto, não deixe de criá-los sempre que for instalar um aplicativo, atualizar drivers ou fazer alguma reconfiguração abrangente.

CONTINUA...

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

PRAGAS DIGITAIS ― COMO SE PROTEGER (Parte Final)

FALAR É FÁCIL. FAZER É QUE SÃO ELAS.

Para encerrar esta sequência, segue um apanhado das regrinhas básicas de segurança e algumas considerações complementares. Confira.

Um arsenal de defesa responsável ― antivírus, antispyware e firewall ―, atualizado e bem configurado talvez não ofereça uma proteção inexpugnável, mas nem por isso deixa de ser indispensável.

Igualmente importante é atentar para as mensagens que a ferramenta de segurança exibe, de maneira a adotar a atitude correta sempre que algo suspeito for detectado no computador ― digo isso porque muitos usuários se deparam com mensagens do antivírus ou do firewall e simplesmente fecham a caixa de diálogo e seguem adiante como se nada de anormal estivesse acontecendo.

Nenhum computador estará seguro se o sistema operacional e os aplicativos não dispuserem de todas as atualizações críticas criadas pelos fabricantes. Releia os capítulos anteriores para saber como ativar as atualizações automáticas no Windows 10 e como facilitar a atualização/update de versão de softwares “não-Microsoft”.

Tome cuidado ao abrir anexos ou clicar em links recebidos por email, programas mensageiros e redes sociais. Na dúvida, entre em contato com o remetente para saber se ele realmente enviou o email em questão, e no caso de comunicados recebidos [supostamente] de Bancos, administradoras de cartões e órgãos governamentais, por exemplo, jamais forneça as informações solicitadas. Fale com o gerente da sua agência ou ligue para o 0800 ou outro telefone de contato disponível no site da empresa/instituição.

Programas de computador renomados podem custar caríssimo, mas muitos apps que a gente usa no dia têm similares de outros fabricantes, que geralmente custam bem menos ou são distribuídos gratuitamente para uso pessoal/não comercial.

Observação: Existe uma profusão de aplicativos distribuídos nas modalidades Shareware e Freeware. Os primeiros podem ser instalados e testados sem ônus por um prazo pré-determinado (ao final, se você quiser mantê-los, é só pagar a taxa de licença para receber a respectiva chave de ativação). Nos freewares, a gratuidade não expira, e ainda que nem sempre ofereçam todos os recursos das versões pagas, eles são uma excelente alternativa à pirataria

Sempre que possível, recorra aos webservices ― em muitos casos, instalar um aplicativo residente é mais uma questão de hábito do que de real necessidade. Embora uma rápida pesquisa no Google retorne um sem-número de ofertas de programas comerciais “craqueados”, desconfie. Quando algum desconhecido lhe oferece algo com uma mão, é porque quer lhe tomar algo com as duas. Evite baixar apps de origens suspeitas, ou mesmo navegar por sites suspeitos: às vezes, basta acessar uma página maliciosa para o internauta ser infectado por um spyware ou outra praga.

Desde a edição XP que a Microsoft vem aprimorando a política de contas de usuários e senhas do Windows. Então, habitue-se a usar uma conta com poderes limitados no dia a dia e se logar com sua conta de Administrador somente quando isso se fizer necessário. Assim, se você deletar acidentalmente um arquivo importante do sistema ou for infectado por alguma praga que seu arsenal de segurança não tenha conseguido barrar e não seja capaz de neutralizar, é só deletar essa conta, criar outra e tocar a vida adiante. Aliás, essa dica vale também para quem compartilha o computador com outras pessoas (como cônjuge, filhos, etc.). Em sendo o seu caso, evite aborrecimentos criando contas limitadas para cada uma delas.

ObservaçãoPara criar uma nova conta no Windows 10, abra o menu Iniciar, clique em Configurações > Contas > Família e outros usuários > Adicionar outra pessoa a este PC, digite um nome de usuário, defina uma senha, uma dica de senha, clique em Avançar, e pronto.

O primo do sobrinho da sua empregada ― ou outro “cobra” em computação qualquer ― pode ajudá-lo a resolver problemas com o PC, mas é bom confiar desconfiando. Prefira sempre que possível recorrer a um computer guy responsável e que atenda em domicílio (assim o computador não sai das suas vistas e você pode acompanhar o serviço e esclarecer eventuais dúvidas). E jamais entregue a máquina a terceiros sem antes criar backups de seus arquivos importantes e armazená-los em pendrives ou outro tipo de mídia removível.

Se você carrega seu note ou tablet para toda parte, proteja-o com uma senha segura. Em locais públicos (no ambiente de trabalho, no escritório de um cliente, ou mesmo num restaurante, por exemplo), coloque o sistema em espera sempre que precisar se afastar da máquina por alguns minutos, evitando, assim, que algum curioso bisbilhote seus arquivos.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

MANUTENÇÃO PREVENTIVA É FUNDAMENTAL PARA O PC

PODE-SE DIZER A MAIOR BESTEIRA, MAS, SE FOR DITA, EM LATIM MUITOS CONCORDARÃO.

Dizia-se até pouco tempo atrás que o computador veio resolver todos os problemas que não existiam quando não existiam computadores, que o hardware era a parte que a gente chuta e o software, a que a gente xinga, que o Windows deveria se chamar Ruindows, e por aí afora. Mas o PC evoluiu, diminuiu de tamanho (especialmente se considerarmos tablets e smartphones como o que eles realmente são, ou seja, computadores pessoais ultra portáteis), baixou de preço e se tornou praticamente indispensável no nosso dia a dia. Claro que não existe hardware perfeito nem programa de computador à prova de falhas, até porque, mesmo tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus ― isso para quem acredita, já que muitos defendem a tese de que a vida na Terra surgiu e evoluiu por mero acaso ―, o ser humano é falível, e igualmente falíveis são suas criações (do ser humano, bem entendido; vamos deixar Deus fora disso).

Ainda que tenha sido desenvolvido ― e venha sendo constantemente aprimorado ― pela “Gigante do Software”, o Windows está longe de ser perfeito. Claro que as edições mais recentes são menos sujeitas a instabilidades e travamentos do que as dos anos 90 (as famigeradas 9.X/ME). No entanto, se a própria Microsoft adiciona aos componentes do seu sistema uma série de ferramentas nativas, a conclusão é óbvia (trançando um paralelo com a indústria automobilística, se pneus não furassem, os fabricantes não equipariam os veículos com estepe, macaco e chave de roda).

Vale salientar que o fato de o Windows se tornar progressivamente mais lento e claudicante com o passar do tempo e o uso normal da máquina não é propriamente um defeito, e sim uma característica do produto. E se realizar manutenções preventivo-corretivas regulamente, o usuário conseguirá manter o desempenho do sistema em patamares aceitáveis ― apenas aceitáveis; para resgatar o viço original, a desenvoltura dos primeiros dias, o “cheirinho” de máquina nova, só mesmo reinstalando tudo do zero, e olhe lá.

Dentre os utilitários que compõem a “malinha de ferramentas” gentilmente oferecida pela Microsoft, o limpador de disco, o corretor de erros e o otimizador/desfragmentador são os mais conhecidos. Para executá-los, deve-se dar um clique direito no ícone que representa a unidade onde o Windows se encontra instalado (geralmente C:), clicar em Propriedades e, em seguida, no botão Limpeza de Disco ― para eliminar arquivos inúteis e outros entulhos que vão se acumulando e acabam minando a estabilidade e o desempenho do computador (veja detalhes nesta postagem). Concluída essa importante etapa, a seguinte consiste em clicar na aba Ferramentas e, nos campos Verificação de erros e Otimizar e desfragmentar a unidade, acionar os botões Verificar e Otimizar (um de cada vez, naturalmente; veja detalhes nesta postagem) e seguir as instruções na tela.

Da mesma forma que o próprio Windows, essas ferramentas vêm sendo aprimoradas a cada nova edição, mas não são páreo para algumas suítes de manutenção de terceiros, tanto em prodigalidade de recursos (quando por mais não seja, pela ausência de um módulo que limpe, corrija erros e compacte o Registro do Windows) quanto em eficiência e rapidez na execução das tarefas.  

Observação: O Registro ― ou Registry, como preferem os puristas, é a espinha dorsal do sistema, uma espécie de banco de dados dinâmico que armazena uma vasta gama de informações sobre o hardware, o software e os perfis dos usuários do computador. Seus parâmetros são modificados a cada inicialização e salvos ao final ao final da sessão, com as respectivas alterações (para mais detalhes, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).

Na próxima postagem, veremos algumas sugestões de programas de manutenção, tanto pagos quanto gratuitas. Abraços e até lá.

FELIZ 2017 A TODOS!

Complementando a retrospectiva que eu venho fazendo ao longo das últimas postagens, o cenário é devastador, mas a esperança é a última que morre.

Volto a frisar que não nutro especial simpatia pelo atual presidente da Banânia, nem pelos integrantes do alto escalão do seu governo. Mas não me resta alternativa que não seja torcer para que ele realmente faça um bom trabalho, que recoloque o país na rota do crescimento, e que seja mesmo lembrado, por que não, como o presidente que debelou a monumental crise econômica, política e moral que castiga o Brasil há anos, em grande parte devido à péssima administração da anta vermelha e da corrupção institucionalizada que campeou solta após a ascensão do molusco abjeto à presidência.

Temer já conseguiu ― ao trancos e barrancos, mas conseguiu ― aprovar a PEC do teto dos gastos e encaminhar a reforma da Previdência, dentre outras medidas impopulares, mas essenciais para o  país. A economia já deu sinais de melhora ― pífios, é verdade, mas antes pingar do que secar ―, após um longo período de severa retração. Ainda é pouco, o Brasil tem pressa, mas o presidente sabe que não tem outra alternativa senão acertar, acertar e acertar.

Para encerrar, vale lembrar (mais uma vez) que nenhum dos problemas que vivemos no momento foi criado pela atual administração; os direitos autorais dessa desgraceira toda pertencem unicamente a seus antecessores, embora a tigrada vermelha e outros segmentos espúrios da sociedade pareçam ter decidido declarar guerra aos fatos. Não costuma dar certo.

Desejo a todos um ano novo repleto de realizações. 

Ah, já ia me esquecendo: não deixe de assistir a este clipe de vídeo


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terça-feira, 1 de novembro de 2016

HARDWARE, SOFTWARE, APLICATIVOS E WEBSERVICES

Um computador é composto por dois segmentos distintos, mas interdependentes: o hardware e o software. No alvorecer da computação pessoal, os geeks explicavam essa diferença dizendo que hardware é aquilo que o usuário chuta, software, aquilo que ele xinga. 

Brincadeiras à parte, um PC sem programas ― e aí inclui-se o sistema operacional, que também é um programa, ainda que tido e havido como o “software-mãe” do computador ― nada mais é do que uma caixa cheia de componentes inúteis.

Agora, uma notícia boa e outra, ruim: A boa é que oferta de aplicativos vem crescendo exponencialmente, sobretudo na modalidade freeware ― cujo grande atrativo é o custo zero, ainda que a gente acabe pagando por eles de uma forma ou de outra. A ruim é que isso nos leva a instalar uma quantidade absurda de programinhas inúteis, que se limitam a ocupar espaço no HD e consumir memória e ciclos de processamento sem oferecer qualquer contrapartida de ordem prática.

Claro que sempre é possível fazer “faxinas”, de tempos em tempos, e eliminar games que não jogamos mais, versões Trial de apps cujo prazo experimental expirou e outros “inutilitários” que tais. No entanto, a desinstalação de programas costuma “sobras indesejáveis” ― como pastas vazias, chaves inválidas no Registro e outros resíduos ― que acabam fatalmente comprometendo a estabilidade do sistema e o desempenho global da máquina, especialmente se promovida pelo desinstalador do próprio aplicativo ou via Painel de Controle > Programas e Recursos.  

Observação: Utilitários como o IOBit Uninstaller, que integra as ferramentas da suíte de manutenção Advanced System Care ― mas que também pode ser instalado isoladamente (para fazer o download, siga este link) ― ou o Revo Uninstaller costumam proporcionar remoções mais completas, até porque, depois de executar o desinstalador nativo do app, eles varrem o sistema em busca dos tais “resíduos”, permitindo que o usuário se livre deles com alguns cliques do mouse.

Por último, mas não menos importante: antes de instalar um aplicativo qualquer, especialmente se você for usá-lo esporadicamente, veja primeiro se não é possível utilizar um serviço online que execute as mesmas funções. Com isso, você não só se livra da instalação (que pode vir acompanhada de spyware e/ou crapware) e de uma eventual remoção do programinha, mas também poupa recursos do computador ― como os web services rodam a partir do navegador, o trabalho pesado fica a cargo dos servidores onde eles se encontram hospedados.

LULINHA FATURA R$5,2 MILHÕES ENTRE 2004 E 2014

Laudo da PF anexado ao inquérito da Lava-Jato dá conta de que o primogênito da “alma viva mais honesta do Brasil” teve um rendimento bruto de R$ 5,2 milhões entre 2004 2014 ― mais de R$ 43 mil por mês, desconsiderada a inflação do período, o que destoa da média salarial dos brasileiros, que não chega a R$ 2 mil por mês (em valores atuais).

Cerca de 73% dos ganhos do “menino de ouro” (R$ 3,8 milhões) provieram da distribuição de lucros da empresa G4 Entretenimento Tecnologia Ltda., da qual Lulinha é sócio dos irmãos Fernando e Kalil Bittar, filhos de Jacó Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo de Lula desde a fundação da PT. Fernando Bittar, aliás, é um dos “donos” do Sítio Santa Bárbara, que, segundo os investigadores, pertence ao ex-presidente petralha.

Os documentos anexados ao inquérito que apura a compra e a reforma do sítio em questão mostram que a G4 é a acionista majoritária da BR4 Participações ― empresa que tem como sócio a Gol Mídia Participações ― do empresário Jonas Suassuna, outro “dono do sítio” ―, que detém 65% da participação da Gamecorp, associada à Telemar Internet Ltda.

Toda a movimentação financeira dos filhos de Lula e seus sócios (Fernando e Kalil Bittar e Jonas Suassuna) estão sob suspeita. A PF vê indícios de negócios ilegais, ocultos em repasses e transações comerciais formais entre os sócios. Outra empresa foco de apurações é a Coskin Assessoria e Consultoria, do filho de Jacó Bittar. A empresa movimentou de 2009 a 2016 um total de R$ 9,98 milhões. Dos R$ 4,99 milhões recebidos pela Coskin no período, a maior parte proveio da Editora Gol, de Suassuna (R$ 2,28 milhões), e da Gamecorp (R$ 825 mil). Já a G4 tem como principais fontes de recebimentos a Gamecorp (R$ 4,24 milhões) e a Gol Mobile (R$ 2,05 milhões).

O Instituto Lula repassou no período R$ 1,4 milhão para a G4. Há recebimentos ainda da Coskin da LILS Palestras e Eventos, empresa de palestras do ex-presidente, e do Instituto Lula.

O objetivo da Lava-Jato é buscar, nas movimentações financeiras das empresas, negócios que possam ter servido para ocultar propinas. Deu para entender ou quer que eu faça um desenhinho?

Bom feriado a todos e até mais ler.

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