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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

DESLIGAR, SUSPENDER OU HIBERNAR?


PAPAGAIO QUE ACOMPANHA JOÃO DE BARRO VIRA AJUDANTE DE PEDREIRO.

O Windows 7 tornou possível personalizar o comportamento do botão de energia (liga/desliga) do computador. Essa prerrogativa foi mantida nas versões subsequentes do sistema e pode ser de grande valia para usuários de notebooks e netbooks, pois os fabricantes insistem em instalar o tal botão numa posição que propicia o desligamento acidental do aparelho. Se isso acontece frequentemente com você, siga o roteiro do post anterior e habilite a opção "Nada a fazer", lembrando que essa reconfiguração não afeta o desligamento forçado do computador quando o botão de energia é pressionado por 5 segundos. As demais opções são as mesmas que o Windows oferece no submenu Desligar do menu Iniciar > Desligar. Vamos a elas.

Desligar encerra o Windows da maneira correta e desliga totalmente o computador. Mas há situações em que é melhor optar pela suspensão ou pela hibernação, pois o sistema leva menos tempo para "despertar" e retorna com os aplicativos e telas do jeito em que se encontravam no momento em que o computador "adormeceu".

Observação: Embora a vida útil do disco rígido esteja relacionada ao número de inicializações a que esse componente é submetido, modelos atuais suportam dezenas de milhares de ciclos "liga/desliga". Em tese, se você desligar e religar o PC 20 vezes por dia, 365 dias por ano, o drive deve durar uns bons 8 anos, e como a obsolescência do hardware impõe a troca do computador a cada 3 ou 4 anos, não há razão para se preocupar muito com isso.

A opção Suspender coloca o sistema em stand-by. O monitor é desligado e alguns componentes do computador são desenergizados, mas o cabo de força precisa ficar conectado à tomada (no caso dos desktops, que, ao contrário dos note e netbooks, não dispõem de bateria). Para despertar o Windows, basta mover o mouse ou pressionar uma tecla qualquer. Como o conteúdo da memória RAM é preservado, o retorno é imediato e todos os aplicativos, janelas etc. voltam exatamente como estavam no momento em que se o sistema foi suspenso.

A opção Hibernar transfere o conteúdo da RAM para o arquivo hiberfil.sys (no disco rígido) e desliga totalmente o computador. No caso dos portáteis, essa função não consome bateria; nos desktops, pode-se desplugar o cabo de energia da tomada (ou do no-break/estabilizador/filtro de linha). O "despertar" não é tão rápido quanto na opção Suspender, ainda que menor demorado do que no boot convencional, e os aplicativos, janelas, etc. retornam como estavam quando o sistema "adormeceu". Note que essa função nem sempre está disponível no botão Iniciar do Windows, já que a maioria das máquinas atuais permite apenas que o usuário coloque o PC em suspensão, e, caso ele não volte a usar o aparelho por um determinado tempo, o sistema entra automaticamente em hibernação ou em suspensão híbrida (mais detalhes nesta postagem).

Quanto a Reiniciar, bem, é preciso deixar claro que reiniciar um dispositivo computacional consiste basicamente em desligá-lo e tornar a ligar logo em seguida. O termo reinicializar não significa exatamente a mesma coisa, mas o uso consagra a regra e eu não vou encompridar este texto discutindo questões semânticas. Mas convém ter em mente que desligar o PC, o tablet ou o smartphone interrompe o fornecimento da energia que alimenta os circuitos e capacitores da placa-mãe e demais componentes, propiciando o "esvaziamento" das memórias voláteis. Na reinicialização, o intervalo entre o encerramento do sistema e o boot subsequente é de apenas uma fração de segundo, podendo não ser suficiente para permitir que as reservas de energia se esgotem completamente e, consequentemente, que as memórias voláteis sejam totalmente esvaziadas. Portanto, a não ser em algumas situações específicas (mais detalhes nesta postagem, prefira desligar o aparelho e tornar a ligar depois de alguns minutos ao invés de se valer do comando Reiniciar.

Sugiro usar a suspensão durante ausências curtas — no horário do almoço, por exemplo —, sobretudo no ambiente corporativo, de modo a evitar que pessoas não autorizadas acessem o computador. Note que primeiro é preciso criar uma senha de logon e depois fazer as demais configurações — no Windows 10, clique em Iniciar > Configurações > Contas > Opções de entrada e, sob Senha, clique em Adicionar ou Alterar (note que esse ajuste afetará a sua conta da Microsoft, se você tiver uma).

Outra maneira de inibir a ação de bisbilhoteiros é ativar a proteção de tela combinada com a exigência de senha. Digite proteção de tela no campo de buscas da Barra de Tarefas, clique em Alterar Proteção de Tela (Painel de Controle), escolha a opção desejada (bolhas, faixas, fotos, polígonos, etc.), defina o tempo de ociosidade a partir do qual ela entrará em ação (de 1 a 9999 minutos) e marque a caixa de verificação Ao reiniciar, exibir tela de logon.

Observação: Os jurássicos monitores CRT — notadamente as telas de fósforo verde usadas na pré-história da computação — eram bastante susceptíveis ao “burn-in” provocado pela exibição prolongada de imagens estáticas. Aliás, televisores de tubo também sofriam essa “queima”, a exemplo das telas de plasma, ainda que em menores proporções. Os “screensavers” surgiram para minimizar minimizar esse problema modificando ou movendo o conteúdo exibido na tela, mas se tornaram praticamente inúteis depois que a tecnologia LCD se tornou padrão. Não custa lembrar que os “protetores de tela" são arquivos de extensão ".scr", e, como os demais executáveis, podem conter códigos maliciosos (vírus, trojans etc.). Então, se as animações oferecidas nativamente pelo Windows não lhe agradarem, tome muito cuidado ao baixar opções disponíveis na Web.      

Para ausências mais prolongadas (durante a noite, por exemplo), use a Hibernação, lembrando sempre que reinicializações periódicas ajudam a resgatar a performance que o sistema tende a perder após muitas horas ou dias de atividade ininterrupta. Portanto, desligue totalmente o computador pelo menos uma vez por semana. Vale também dar um clique direito no botão Iniciar e, no menu suspenso que se abre em seguida, clicar na setinha à direita de Desligar ou Sair e escolher a opção Sair (se ela não estiver disponível, pressione o atalho Ctrl+Alt+Del e clique Sair) e então torne a fazer o logon na sua conta de usuário.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

SOBRE O DESLIGAMENTO DO COMPUTADOR (FINAL)

O VOTO DEVE SER RIGOROSAMENTE SECRETO. SÓ ASSIM, AFINAL, O ELEITOR NÃO TERÁ VERGONHA DE VOTAR NO SEU CANDIDATO.

Para encerrar esta novela, falta detalhar melhor as alternativas ao desligamento do computador ― suspender e hibernar ― que o Windows exibe quando a gente clica na opção Ligar/Desligar do menu Iniciar, sobre as quais eu falei rapidamente na segunda postagem desta sequência.

Quando selecionamos a opção suspender, o processador é paralisado e o monitor, o HDD e a maioria dos circuitos do PC são desligados, o que resulta em economia de energia (ou de bateria, no caso dos portáteis). Como a memória permanece energizada, basta mover o mouse ou pressionar qualquer tecla para o sistema retornar instantaneamente, com os documentos e programas abertos exatamente como estavam no momento as atividades foram suspensas. Essa opção é ideal para ausências de curta duração (durante o almoço, por exemplo), mas é bom ter em mente que a máquina continua sujeita a perda de dados ― ou outros problemas que a gente discutiu nos posts anteriores ― no caso de uma eventual interrupção no fornecimento de energia da rede elétrica.

A função Hibernar, por sua vez, transfere para o HD um “instantâneo” do conteúdo da RAM e do estado do processador, e, em seguida, desliga totalmente o computador (você pode até mesmo desconectá-lo da tomada). Desenvolvida originalmente para laptops ― mas suportada pela maioria dos desktops atuais ― essa opção é indicada para períodos mais longos de inatividade (durante a noite, por exemplo). No caso dos portáteis, além de poupar energia da bateria, ela minimiza o risco de danos aos arquivos ― e ao próprio disco rígido ― quando transportamos o aparelho de um lado para outro, além de “despertar” o sistema (um pouco) mais rapidamente do que no boot convencional. 

Observação: Também neste caso, os aplicativos que estavam sendo executados e os arquivos que se encontravam abertos no instante em que colocamos o PC para hibernar ressurgem do mesmo jeito, ou seja, tudo volta a ser como antes no Quartel de Abrantes.

Antes de concluir, vale dedicar algumas linhas à suspensão híbrida (reiniciar, trocar usuário e outras opções que costumam ser exibidas na listinha do menu Iniciar, conforme as configurações do sistema, não só são intuitivas como fogem ao escopo desta matéria). Como o nome sugere, trata-se de uma combinação de suspensão hibernação, que não só preserva o conteúdo da RAM, mas, adicionalmente, replica-o no HDD, prevenindo a perda de dados resultante de uma eventual falta de energia ou outra intercorrência que desligue inesperadamente o computador. Embora esta opção tenha sido desenvolvida com vistas aos desktops, que não dispõem de alimentação alternativa por bateria (a menos que você disponha de um no-break), não há problema em habilitá-la também nos portáteis. 

Tanto nos PCs de mesa como nos portáteis, o caminho é o mesmo, pois a configuração é feita através da janela das opções de energia do Windows. Ressalvo apenas o hardware de máquinas antigas pode não oferecer suporte à hibernação (e em alguns casos o suporte existe, mas está desabilitado no Setup do BIOS). Enfim, via de regra, basta fazer o seguinte:
          
― Pressione Windows+R para convocar o menu Executar e, na respectiva caixa de diálogo, digite powercfg.cpl e tecle Enter.

― Na tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia que você utiliza.

― Clique me Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) à esquerda da opção Suspender.

― Expanda a opção Permitir modo de suspensão híbrido e ative o recurso em questão (talvez seja necessário reiniciar o computador para efetivar a modificação).
A partir daí a Suspensão Híbrida irá prevalecer sobre a convencional, e a opção Hibernar deixará de ser exibida no menu de desligamento, embora você possa convocá-la alterando a função do botão Power ou configurando-a como ação padrão a ser adotada quando a tampa do note for baixada, por exemplo. Basta voltar à tela das Opções de Energia, clicar no link Escolher as funções dos botões de energia (à esquerda da janela) e fazer os ajustes desejados.

Era isso, pessoal. Espero que tenham gostado.

BRASIL: AME-O OU DEIXE-O! (O ÚLTIMO QUE APAGUE A LUZ DO AEROPORTO)

No tempo da ditadura militar, um nativismo que beirava o chauvinismo nos era enfiado goela abaixo desde as carteiras escolares. A palavra de ordem era estimular o “amor à mãe pátria”, para garantir que a população deglutisse, calada, os sapos de todos as formas, tamanhos e cores que lhe eram servidos por um regime de governo autoritário, mas que posava de democrata. Como os brasileiros sempre primaram pela capacidade de fazer piada com a própria desgraça, o chavão “Brasil: ame-o ou deixe-o” se fazia acompanhar de gracejos como “o último feche a porta”, ou “O último que apague a luz do aeroporto”, já que o texto de Mario Sabino que eu reproduzo a seguir é intitulado: SE LULA FOR CANDIDATO EM 2018, A ÚNICA SAÍDA SERÁ O AEROPORTO.

Quando petistas disseram que, sem Lula na disputa, a eleição presidencial de 2018 será “ilegítima”, ficou claro para mim que eles projetam três lances à frente no jogo político-policial. O primeiro lance está desenhado: o comandante máximo será condenado na primeira instância, por Sérgio Moro, até o final deste semestre, no processo do triplex do Guarujá. Léo Pinheiro, da OAS, contribuirá para tanto. O segundo lance será, naturalmente, recorrer ao tribunal revisor das decisões de Curitiba, o TRF4, em Porto Alegre. Como é altamente improvável que Lula seja absolvido nessa segunda instância, dada a abundância de provas contra ele e o rigor exemplar dos seus desembargadores, a confirmação da condenação ocorrerá até dezembro ou, no máximo, o início do ano que vem. Restará o terceiro lance no STF.

Quando falam em ilegitimidade de uma eleição presidencial sem Lula, os petistas já apelam ao Supremo, um tribunal que costuma ser, digamos, sensível a argumentos aparentemente políticos. Mas a verdade é que ficou difícil para os ministros do STF aceitarem essa falácia petista, mesmo que desse para desprezar tudo de concreto que atesta a culpa do comandante máximo. Até o momento, se não perdi a conta, Lula é réu em outros quatro processos — e pode ser condenado em primeira instância num deles mais cedo do que se imagina. Além disso, com as delações da Odebrecht, ele passará a ser investigado diretamente em mais seis inquéritos, para não falar dos demais nos quais o seu nome surge com força. É impossível Lula não virar réu em pelo menos um dos processos a serem abertos.

Há uma decisão recente do Supremo que torna absurdo colocar Lula na disputa pelo Planalto. Em dezembro último, o tribunal manteve Renan Calheiros na presidência do Senado, mas, por ser réu, o tirou da linha sucessória da Presidência da República. Ou seja, ainda que adie para depois da eleição presidencial o julgamento de recurso em ação penal que tenha condenado Lula, seria no mínimo ilógico permitir que um réu entrasse na corrida eleitoral para a mesma função.

Os mais céticos dirão que nada do que escrevi acima importa. O STF vai ignorar sua jurisprudência e também absolver rapidamente Lula em todos os processos que porventura chegarem ao tribunal, a fim de que ele possa concorrer ao Planalto ― e, se for vitorioso, ganhar foro privilegiado e suspender o jogo. Bem, diante dessa esculhambação, com o perdão do clichê, só restaria a saída do aeroporto aos cidadãos que ainda puderem pagar uma passagem para o exterior.

Por resumir magistralmente a situação, o texto de Sabino dispensa outras considerações. Todavia, não posso me furtar a salientar que essa é exatamente a posição que eu venho defendendo desde sempre ― ou desde que Lula se tornou réu da primeira vez, para ser mais exato.

Se esta pobre e pútrida Banânia se espelhasse em democracias de verdade ― ao invés de defecar jabuticabas legais a torto e a direito ―, o “simples” fato de alguém ser réu em ação penal seria o bastante para inabilitá-lo ao exercício de cargos públicos ― sobretudo da Presidência da República. Considerando que, diante da caudalosa torrente de indícios (para não dizer provas cabais) que levam inexoravelmente à conclusão de que Lula é, sim, culpado pelos “atos pouco republicanos” que lhe são atribuídos, a primeira condenação não deve passar do mês que vem, e as chances de a sentença ser reformada em segunda instância são remotas. Não vou entrar no mérito do que pode ocorre se ― ou quando, melhor dizendo ― a coisa chegar ao STF, pois, como diz um velho ditado, não é prudente confiar em cabaça de juiz e intestino de criança.

Como dizia o saudoso Vinicius de Moraes, se for pra desfazer, por que é que fez? Ou seja: se não poderá assumir na (cada vez mais improvável hipótese de ganhar), para que, diabos, Lula insiste em se dizer candidato?

Pela letra fria da Lei, um réu condenado em primeira instância tem direito a recorrer em liberdade, ou por outra, só passará a cumprir a pena que lhe foi imposta depois que a decisão de primeiro grau for confirmada pela instância ad quem. Assim, aproveitando-se maliciosamente do princípio da presunção de inocência, a patuleia considera legitima ― e estimula ― a aleivosa e tresloucada pretensão do molusco eneadáctilo. Trata-se, naturalmente, de uma pirotecnia com vistas a constranger o judiciário e dar cores de perseguição política à sentença condenatória que está por vir, como deixa patente a intenção ― de Rui Falcatrua e seus asseclas ― de reunir o maior número possível de “militantes” no entorno da 13ª Vara Federal de Curitiba durante o depoimento de Lula ao juiz Moro, no próximo dia 3.

Particularmente, acho essa “pré-candidatura” de Lula um escárnio, uma afronta à população de bem de um país que o sacripanta, sua imprestável sucessora e seu partido de “goela aberta” vilipendiaram durante funestos 13 anos, 4 meses e 12 dias. Na esteira desse raciocínio, guardadas as devidas proporções, acho também que Michel Temer deveria ter afastado todos os ministros de Estado citados na Lista de Fachin a partir do momento em que a abertura de inquérito foi autorizada pelo STF. Se, ao cabo das investigações, a denúncia formal contra algum deles não se justificasse (possibilidade que parece mais remota a cada dia que passa e a cada novo trecho do depoimento dos delatores que a mídia veicula com um barulho ensurdecedor), o inquérito seria arquivado e o investigado, livre de qualquer suspeita, seria reconduzido ao cargo. Afinal, como disse alguém mais sábio, à mulher de Cesar não basta ser honesta, tem de parecer honesta.

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quarta-feira, 19 de abril de 2017

AINDA SOBRE O HDD E O DESLIGAMENTO DO COMPUTADOR (CONTINUAÇÃO)

UMA CRIANÇA NÃO É UM ADULTO EM MINIATURA, MAS TEM MUITO ADULTO POR AÍ QUE MAIS PARECE UMA CRIANÇA GRANDE.

A resposta para a pergunta que eu deixei em aberto no post anterior é: Depende. Vai interromper o trabalho por alguns minutos ― para ir ao banheiro, por exemplo? Deixe o computador ligado. Vai almoçar? Coloque a máquina em standby (na lista do menu Iniciar, clique na opção Suspender). Encerrou por hoje e só vai usar o computador amanhã? Hibernar pode ser melhor do que Desligar ― lembrando sempre que o sistema tende a ficar mais “pesado” quando é usado por dias a fio sem uma “revigorante” reinicialização.

Observação: Embora não seja o escopo deste artigo, vale lembrar também que você pode configurar sua senha de logon no Windows para ser exigida quando o sistema volta do descanso de tela, do standby ou da hibernação, de maneira a inibir a ação dos bisbilhoteiros de plantão, conforme, aliás, a gente já viu em outras postagens.

Antes de prosseguir, vale relembrar alguns pontos importantes, começando pelo o número de inicializações que um HDD é capaz de suportar ― que não é infinito, mas vem aumentando ao longo dos anos. Hoje em dia, é mais comum o computador se tornar obsoleto bem antes que o drive dê sinais de exaustão. Claro que acidentes acontecem; um surto de energia (causado por um relâmpago que atinge a rede elétrica, por exemplo) pode causar danos irreversíveis, sem mencionar que reinicializações resultantes de “apagões” inesperados podem acarretar problemas em nível de software (perda de dados, corrupção de arquivos, etc.). Nos portáteis, existe também o risco de choques físicos ― quedas, impactos, etc. ―, daí os drives de estado sólido (SSD, baseados em memória flash e sem partes móveis) serem mais comuns nessa plataforma do que nos desktops, mas isso é uma outra história (que eu contei nesta postagem).

Para quem não tem o saudável hábito de seguir os links que eu incluo nos meus textos (uma evolução fantástica em relação à mídia impressa, onde era preciso recontar as mesmas histórias inúmeras vezes), ou não sabe que as palavras ou frases sublinhadas e grafadas em azul remetem a outras webpages ― e, portanto, não estão aí para enfeitar, mas para esclarecer pontos importantes ―, segue um breve resumo:

O HDD eletromecânico é composto por uma câmara selada (carcaça), em cujo interior um ou mais pratos (discos) giram em alta velocidade em torno de seu eixo, mediante a ação de um motor. A leitura/gravação dos dados é feita por minúsculas cabeças eletromagnéticas (heads) posicionadas na extremidade de braços (arms) controlados por um atuador. Essas cabeças alteram a polaridade das moléculas de óxido de ferro do revestimento metálico que recobre os partos, gerando sinais elétricos que a placa lógica interpreta como imensos conjuntos de bits zero e um, que são os arquivos digitais.

Durante o processo de fabricação, os drives dão formatados fisicamente, quando então as superfícies dos pratos são “divididas” em trilhas, setores e cilindros. As trilhas são faixas concêntricas numeradas da borda para o centro e divididas em (milhões de) setores de 512 bytes. Quando o drive conta com dois ou mais pratos, o cilindro corresponde ao conjunto de trilhas de mesmo número existente nos vários pratos (o cilindro 1 é formado pela trilha 1 de cada face de cada disco, o cilindro 2, pela trilha 2, e assim por diante). O primeiro setor – conhecido como setor de boot, setor zero, trilha zero ou MBR – abriga o gerenciador de boot, as tabelas de alocação de arquivos usadas na formatação lógica (feita pelo próprio usuário quando da instalação do sistema) das partições inicializáveis e outros dados inerentes à inicialização do computador. Note que setor e cluster são coisas diferentes: o primeiro é a menor unidade física do HDD, ao passo que o segundo, geralmente formado por um conjunto de setores, é a menor unidade lógica que o SO é capaz de acessar

Já os SSDs não têm motor, discos, nem quaisquer outras peças móveis. Seus componentes básicos são a memória flash ― onde os dados são armazenados como na RAM, o que torna o processo de leitura e gravação muito mais veloz ― e o controlador, que gerencia o cache de leitura e gravação de arquivos, criptografa informações, mapeia trechos defeituosos da memória, e por aí afora. Sua adoção vem sendo feita de forma gradativa, notadamente em máquinas mais caras, até porque o preço do gigabyte nesse tipo de memória é bem maior que nos HDDs convencionais.

Observação: Existem também os drives híbridos, que combinam uma unidade SSD de pequena capacidade com um HDD convencional e proporcionam desempenho melhor a preço menor. A memória flash funciona como cache, armazenando e garantindo acesso rápido aos arquivos utilizados com maior frequência (sistema e aplicativos), enquanto os discos magnéticos se encarregam dos demais dados (músicas, vídeos e arquivos pessoais). O processo é transparente e automático, e tanto o usuário quanto o SO "enxergam" o conjunto como se ele fosse um drive comum.

Continuamos na próxima, pessoal. Até lá.

MONTESQUIEU NÃO CHEGOU AO BRASIL 

O Brasil é um país estranho. Já completamos o primeiro trimestre e nada, de fato, ocorreu na política nacional — além, obviamente, das estarrecedoras revelações que vieram a público com a suspensão do sigilo da “Lista de Fachin”. Lula continua solto, posando de salvador da pátria, e Dilma, vomitando seus estapafúrdios discursos mundo afora, ora em portunhol capenga, ora num hilário arremedo de francês de galinheiro.  

Em suma, tudo passa pelo Judiciário. É como se os outros dois poderes — Executivo e Legislativo — fossem apenas meros apêndices da estrutura de poder. Nunca na história recente da democracia brasileira este desequilíbrio esteve tão evidente. Juízes, desembargadores e ministros ocupam o primeiro plano da cena política. São os atores principais. Abandonaram os autos dos processos. Ocupam os microfones com naturalidade. Discursam como políticos. Invadem competências de outros poderes, especialmente do Legislativo. No caso do Supremo Tribunal Federal, a situação é ainda mais grave. Aproveitando-se da inércia do Congresso Nacional, o STF legisla como se tivesse poder legal para tal, interpreta a Carta Magna de forma ampliada, chegando até a preencher supostas lacunas constitucionais. Assumiu informalmente poderes constituintes e sem precisar de nenhum voto popular. Simplesmente ocupou o espaço vazio.

O projeto criminoso de poder petista ao longo de 13 anos destruiu a institucionalidade produzida pela Constituição de 1988. Cabe registrar que até então não tínhamos um pleno funcionamento das instituições. Contudo, havia um relativo equilíbrio entre os poderes e um respeito aos limites de cada um. Mas este processo acabou sendo interrompido pelo PT.

O petrolão foi apenas uma das faces deste projeto que apresou a estrutura de Estado. E que lá permanece. Depois de quase um ano da autorização para a abertura do processo do impeachment, pouco ou nada foi feito para despetizar a máquina governamental. Pedro Parente, quando assumiu a presidência da Petrobras, afirmou que havia uma quadrilha na empresa. Porém, o tempo passou e nada foi apresentado. O que sabemos sobre a ação do PT e de partidos asseclas na empresa deveu-se à ação da Justiça. Foram efetuadas investigações internas? Funcionários foram punidos? Os esquemas de corrupção foram eliminados? A empresa buscou ressarcimento do assalto que sofreu? Como explicar que bilhões foram desviados da Petrobras e seus gestores não foram sequer processados?

Se a nova direção da Petrobras foi omissa, o mesmo se aplica a um dos pilares do projeto criminoso de poder petista, o BNDES. Foi um assalto. Empréstimos danosos ao interesse público foram concedidos sem qualquer critério técnico. Bilhões foram saqueados e entregues a grupos empresariais sócios do PT. Porém, até o momento, Maria Silvia Bastos Marques não veio a público expor, ainda que sucintamente, a situação que encontrou ao assumir a presidência do banco. E os empréstimos a Cuba? E às republicas bolivarianas? E para as ditaduras da África negra?

Não é possível entender o silêncio das presidências da Petrobras e do BNDES. Por que não divulgam a herança maldita que receberam? Desinteresse? Medo? Não é politicamente conveniente? Por que os brasileiros só tomaram — e continuam tomando — conhecimento das mazelas da Petrobras e do BNDES através dos inquéritos e processos judiciais? Por que os presidentes, ex-diretores e demais responsáveis não foram processados pelos novos gestores?

Se o Executivo continua refém da velha ordem, o mesmo se aplica ao Legislativo. O Congresso Nacional se acostumou ao método petista de governar. Boa parte dos parlamentares foram sócios da corrupção. Receberam milhões de reais indiretamente do Estado. Venderam emendas constitucionais, medidas provisórias, leis e até relatórios conclusivos de comissões parlamentares de inquéritos. Tudo foi mercantilizado. E os congressistas participantes do bacanal da propina lá continuam. Desta forma, diversamente de outros momentos da nossa história (1961, 1964 e 1984-85), o Congresso não tem voz própria na maior crise que vivemos. Quais deputados e senadores poderão se transformar em atores à procura de uma solução política? Quem tem respeitabilidade? Quem fala em nome da nação?

Tanto no Executivo como no Legislativo a velha ordem se mantém com apenas pequenas alterações. Colaboradores ativos do petismo, sócios entusiasmados do maior saque estatal da nossa história, ocupam importantes postos nos dois poderes. Há casos, como o de Leonardo Picciani, que seriam incompreensíveis a algum analista estrangeiro que não conhecesse a hipocrisia da política brasileira. O deputado votou contra a abertura do processo do impeachment e, mesmo assim, foi premiado com o cargo de ministro do novo governo. Boa parte da base parlamentar que sustentou os governos criminosos do PT agora apoia Michel Temer, sem, em momento algum, ter efetuado alguma autocrítica.

É justamente devido às contradições dos outros dois poderes que o Judiciário acabou invadindo o espaço que constitucionalmente não é o seu. Isto não significa que opere sem divergências. Pelo contrário. Basta recordar os constantes atritos entre os responsáveis pela Lava-Jato e alguns ministros do STF, o que também não é recomendável.

O que é inquestionável é o desequilíbrio entre os poderes. Mais ainda, a supremacia do Judiciário. É um desserviço ao Estado democrático de Direito o enorme poder dos juízes, também porque, mas não apenas por isso, sequer receberam um voto popular. E continuam incólumes ao controle democrático. O que diria o Barão de Montesquieu de tudo isso?

Postagem criada com base em texto do historiador Marco Antonio Villa.

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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

COMO ATIVAR A HIBERNAÇÃO NO WINDOWS 10

TRIUNFAM AQUELES QUE SABEM QUANDO LUTAR E QUANDO ESPERAR.

Quem acompanha minhas postagens sabe que a Hibernação é um recurso valioso: enquanto a opção Suspender desliga a maioria dos circuitos do PC, mas mantém a memória RAM energizada, permitindo que o sistema seja recarregado e volte a exibir os documentos e programas abertos em questão de segundos ―, essa opção transfere o conteúdo da RAM e o estado do processador para um espaço específico criado no HD (hiberfil.sys) e desliga totalmente o computador, permitindo que você desconecte o computador de qualquer fonte externa de energia. Nesse caso, o retorno do sistema não é tão rápido quanto no anterior, mas é mais ágil do que no boot convencional e também traz de volta os aplicativos e arquivos do mesmo jeito em que eles se encontravam no instante em que o sistema adormeceu.

Como regra geral, usa-se o modo Suspender em ausências de curta duração (durante o intervalo de almoço, por exemplo), e Hibernar no final dia, ou, no caso de portáteis, sempre que for preciso transportar a máquina de um lado para outro. Vale salientar, por oportuno, que a Microsoft incluiu no Windows 7 (e manteve nas edições subsequentes do sistema) a opção Suspensão híbrida, que não só preserva o conteúdo da RAM, mas também o copia para o HD, prevenindo uma eventual perda de dados no caso de ocorrer um apagão inesperado na rede elétrica, por exemplo, ou outra ação que corte o fornecimento de energia ― se a faxineira desligar a máquina da tomada para plugar o aspirador de pó, também por exemplo.

Enquanto a hibernação foi desenvolvida com vistas aos notebooks, a suspensão híbrida foca precipuamente os desktops, que não dispõem de bateria para fazer o papel de no-break. Para quem não sabe, o no-break é uma espécie de estabilizador de tensão que conta com baterias capazes de manter funcionando os aparelhos a ele conectados em caso de falta de energia na rede elétrica. A autonomia varia conforme o modelo, mas mesmo os mais simples permitem salvar os trabalhos, fechar os aplicativos e desligar adequadamente o computador.
Observação: Note que tanto é possível usar a hibernação em desktops quanto a suspensão híbrida em notebooks.

Para colocar o computador em estado de hibernação, basta abrir o menu Iniciar, clicar em Desligar selecionar a opção correspondente na lista que é exibida em seguida. Caso ela não esteja visível, você terá de habilitá-la a partir da tela das Opções de Energia. Para tanto, ou você tecla Windows+R, digita powercfg.cpl na caixa de diálogo do menu Executar e pressiona a tecla Enter, ou abre o menu Iniciar, seleciona Configurações, clica em Sistema > Energia e Suspensão > Configurações de energia adicionais. Na porção esquerda da janela, clique em Escolher as funções dos botões de energia, na parte inferior da tela, marque a caixa de verificação ao lado da opção Hibernar. Se essa opção estiver acinzentada (não configurável), localize o link Alterar configurações não disponíveis no momento (na parte superior da janela), clique nele, habilite a caixa, marque-a e clique em Salvar alterações.

Para habilitar a suspensão híbrida, repita os passos sugeridos para abrir a tela das Opções de Energia e, em Planos preferenciais, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia selecionado. Na tela seguinte, clique em Alterar configurações de energia avançadas, e na janelinha que será aberta em seguida, clique no sinal de adição (+) ao lado da opção Suspender, faça o mesmo em Permitir suspensão híbrida, ajuste a configuração para Ativado e clique no botão OK.  

E como hoje é sexta-feira, segue um vídeo que mostra um exercício simples, feito com a ponta dos dedos, que ajuda muito a evitar o stress e a depressão.


 Bom final de semana a todos. 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

WINDOWS 7 – DESLIGAR, SUSPENDER OU HIBERNAR?

HÁ TANTOS BURROS MANDANDO EM HOMENS DE INTELIGÊNCIA, QUE, ÀS VEZES, FICO PENSANDO SE A BURRICE NÃO É UMA CIÊNCIA.

Embora já tenhamos discutido este assunto ao longo das 2.100 postagens publicadas neste humilde Blog, alguns leitores ainda têm dúvida sobre o que fazer na hora de deixar o computador ocioso (durante a noite, por exemplo), já que o menu Iniciar do Seven disponibiliza opções como Suspender e Hibernar (dentre outras que agora não vêm ao caso).
Por conta disso, vamos relembrar que a opção Suspender desenergiza a maioria dos circuitos do PC, mas mantém a memória RAM energizada, permitindo que o sistema seja recarregado e volte a exibir os documentos e programas abertos em questão de segundos, bastando para isso que o usuário mova o mouse ou pressione uma tecla qualquer. Essa opção é ideal para ausências de curta duração (durante o horário de almoço, por exemplo), embora possa ser utilizada em intervalos maiores, como de um dia para outro, até porque reduz sensivelmente o tempo da reinicialização em relação ao do boot convencional.
Já a opção Hibernar transfere o conteúdo da RAM e o estado do processador para um espaço específico criado no HD (hiberfil.sys), após o que desliga totalmente PC, que pode ser desconectado de qualquer fonte externa de energia. Nesse caso, o retorno do sistema não é tão rápido quanto no anterior, mas continua sendo mais ágil que no boot a partir do zero, sem mencionar que ainda traz de volta os aplicativos e arquivos do mesmo jeito em que se encontravam no instante em que o sistema adormeceu.

ObservaçãoA despeito da eficácia das opções sugeridas acima, de tempos em tempos é preciso desligar totalmente o computador. Isso porque, quando são fechados, alguns aplicativos não liberam totalmente a memória que haviam alocado, e isso acaba degradando o desempenho do sistema. Mas, atenção: não basta reiniciar o Windows. É preciso desligar totalmente o computador, aguardar alguns minutos e depois tornar a ligá-lo. 

Complementando: As versões mais recentes do Windows trazem uma inovação conhecida como Suspensão Híbrida – uma mescla de suspensão hibernação que não só preserva o conteúdo da RAM, mas, adicionalmente, replica-o no HD para prevenir a perda de dados decorrente de uma eventual falta de energia ou outra intercorrência que desligue inesperadamente o computador.
Embora tenha sido desenvolvida com vistas aos desktops, que não dispõem de alimentação alternativa por bateria (a menos que o usuário disponha de um no-break), essa função  pode ser habilitada também nos portáteis. Para tanto:

1. Clique em Iniciar > Executar, digite powercfg.cpl, dê OK e, na tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia que você utiliza.

2. Clique me Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) à esquerda da opção Suspender.

3. Expanda a opção Permitir modo de suspensão híbrido e ative o recurso em questão (talvez seja necessário reiniciar o computador para efetivar a modificação).

A partir daí, a Suspensão Híbrida irá prevalecer sobre a convencional, e a entrada Hibernar deixará de ser exibida no menu de desligamento, embora você possa convocá-la alterando a função do botão Power ou configurando-a como ação padrão no fechamento da tampa do note, por exemplo. Basta voltar à tela das Opções de Energia, clicar no link Escolher as funções dos botões de energia (à esquerda da janela) e fazer os ajustes desejados.
Abraços a todos e até mais ler.
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É triste ter de ouvir isso, mas nem por isso o que eles dizem se torna menos verdadeiro.
Vejam o que os europeus realmente pensam de nós e de nossos conspícuos dirigentes.

terça-feira, 14 de maio de 2013

WINDOWS 7 - DE VOLTA AO MENU DE DESLIGAMENTO



NÃO LEVE A VIDA MUITO A SÉRIO. AFINAL, VOCÊ NÃO VAI SAIR VIVO DELA...

Ainda sobre as opções de desligamento do Windows – para saber mais, consulte as postagens da semana passada –, cumpre mencionar que tanto Reiniciar quanto Desligar fecha ordenadamente os aplicativos, processos e serviços, encerra o sistema e desliga o computador, mas Reiniciar convoca um novo boot quase que instantaneamente, o que nem sempre permite a completa desenergização dos capacitores da placa-mãe e, consequentemente, o “esvaziamento” adequado das memórias voláteis.
Então, vamos combinar: Para concluir a instalação de aplicativos ou validar atualizações do Windows – que modificam o Registro ou exigem a interrupção de processos e serviços que rodam em segundo plano e, às vezes, não podem ser bloqueados –, usamos Reiniciar, e para solucionar instabilidades/travamentos, clicamos em Desligar e aguardamos alguns minutos para religar o computador (se o mouse estiver inoperante, basta manter o botão Power do gabinete pressionado por cerca de 5 segundos para suspender o fornecimento de energia e desligar o computador “na marra”).

Observação: Se seu celular se tornar instável, perder configurações ou deixar de tocar ao receber chamadas, por exemplo, experimente desligá-lo e tornar a ligá-lo depois de alguns minutos (em situações extremas, pode ser preciso também remover bateria).

Trocar usuário é uma opção útil quando duas ou mais pessoas compartilham o computador com suas próprias contas e senhas de acesso (para mais detalhes, pesquise o Blog ou clique aqui). Nesse caso, a troca rápida (que não está disponível no Seven SE, diga-se) permite passar o comando do sistema para outro usuário sem encerrar a sessão em curso – mas não o faça antes de salvar seu trabalho, pois, se o computador for desligado, qualquer alteração que não tenha sido salva durante a sua sessão será perdida. Já o Logoff encerra a sessão em curso, fecha os aplicativos, processos e serviços, mas, em vez de desligar o computador, exibe a tela de boas-vindas, permitindo que outro usuário assuma o comando do sistema mais rapidamente do que no boot tradicional.

Um ótimo dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

WINDOWS SEVEN – SUSPENSÃO HÍBRIDA


O AMOR É CEGO, MAS O MATRIMÔNIO DEVOLVE A VISÃO.

As versões mais recentes do Windows trazem uma inovação conhecida como Suspensão Híbrida – uma mescla de suspensão e hibernação que não só preserva o conteúdo da RAM, mas, adicionalmente, replica-o no HD para prevenir a perda de dados decorrente de uma eventual falta de energia ou outra intercorrência que desligue inesperadamente o computador.
Embora tenha sido desenvolvida com vistas aos desktops, que não dispõem de alimentação alternativa por bateria (a menos que o usuário disponha de um no-break), essa função  pode ser habilitada em laptops. Para tanto:

1.     Clique em Iniciar > Executar, digite powercfg.cpl, dê OK e, na tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia que você utiliza.
2.     Clique me Alterar configurações de energia avançadas e no sinal de adição (+) à esquerda da opção Suspender.
3.     Expanda a opção Permitir modo de suspensão híbrido e ative o recurso em questão (talvez seja necessário reiniciar o computador para efetivar a modificação).

Observação: A partir daí, a Suspensão Híbrida irá prevalecer sobre a convencional, e a entrada Hibernar deixará de ser exibida no menu de desligamento, embora você possa convocá-la alterando a função do botão Power ou configurando-a como ação padrão no fechamento da tampa do note, por exemplo. Basta voltar à tela das Opções de Energia, clicar no link Escolher as funções dos botões de energia (à esquerda da janela) e fazer os ajustes desejados.

Para evitar que abelhudos acessem seu PC enquanto você vai ao banheiro ou toma um cafezinho, por exemplo, use a opção Bloquear do menu de desligamento ou ajuste a Proteção de Tela (Painel de Controle > Vídeo > Alterar Proteção de Tela) para entrar em ação após um período curto de inatividade e marque a caixa Ao reiniciar, exibir tela de logon.
Para ausências mais longas (durante a noite, também por exemplo), use a função Suspender, que “desperta” o sistema em segundos. E se for transportar o note de casa para o trabalho e vice-versa, use a Hibernação – que, a despeito do “despertar” mais demorado, não só poupa a bateria como também evita danos no HD (em ambos os casos você pode proteger o acesso ao sistema mediante a tela de logon).

Observação: Eu uso o note como substituto do desktop (em um ano e meio, ele jamais deixou minha mesa de trabalho), mas mantenho a bateria instalada, não só para mantê-la permanentemente carregada, mas também para que ela funcione como no-break no caso de faltar energia. Coloco o sistema em suspensão ao encerrar os trabalhos e desligo o estabilizador de tensão. Embora o “overnight” consuma somente 15%, em média, da capacidade da bateria, mantenho a função Hibernar ativada e configurada para entrar em ação automaticamente se a carga chegar ao nível crítico (5%). Para fazer esses ajustes você também:

  1. Volte à tela das Opções de Energia, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema ativo e em Alterar configurações de energia avançadas;
  2. Clique no sinal de adição (+) ao lado do item BATERIA e faça os ajustes desejados;
  3. Não deixe de definir Hibernar como Ação de bateria crítica.

Por último, mas não menos importante, não deixe de desligar o computador da maneira convencional a cada três ou quatro dias, para que a memória RAM seja completamente esvaziada.

Era isso, pessoal. Comentários serão bem vindos.