Mostrando postagens com marcador Dilma. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Dilma. Mostrar todas as postagens

domingo, 22 de setembro de 2019

PENSE UM POUCO



Tenho cá minhas ressalvas em relação ao governo Bolsonaro, mas, no geral, concordo com o autor do texto que transcrevo abaixo:

Previsões sobre o que vai acontecer amanhã sempre ficam melhores quando são feitas depois de amanhã. O que temos na vida real é o hoje, só isso — e o grande problema é chegar a alguma conclusão coerente sobre o que está realmente acontecendo hoje. Há uma sugestão honesta para resolver isso; infelizmente, ela dá trabalho, exige esforço mental e não pode ser encontrada no Google. Como não há o mais remoto acordo sobre o dia de hoje — as coisas estão melhores que ontem, ou nunca estiveram tão horríveis? —, a única ferramenta disponível para ter alguma ideia decente das coisas é pensar. E pensar, como se sabe, é uma das atividades humanas mais odiadas neste país, sobretudo por aqueles que imaginam saber o que estão falando.

No caso, pensar significa olhar com um pouco mais de atenção para onde o Brasil está indo. No fundo, é isso o que importa. O país vai estar melhor daqui a três anos? Depende das decisões que estão sendo tomadas agora. Se você está construindo a cada dia 1 quilômetro de estrada, por exemplo, daqui a 100 dias terá 100 quilômetros de estrada construídos. Não pode ser de outro jeito. Há uma única coisa que importa nisso: se aquele 1 quilômetro por dia está sendo construído mesmo. Se estiver, a realidade do país estará sendo mudada para melhor. Se não estiver, a realidade continuará a mesma. O resto é conversa inútil de sociólogo-politólogo-­intelectuólogo. E então: para onde estamos indo, com base nos fatos que se podem verificar hoje?

É certo, para começar, que há oito meses não se rouba por atacado no governo federal, coisa que jamais ocorreu, na memória de qualquer brasileiro vivo. Não há a mais remota denúncia de nada de errado por aí, apesar da vontade imensa dos adversários do governo de denunciar tudo. Pode haver daqui a meia hora — mas por enquanto não houve. É bobagem ignorar isso, ou achar que não faz diferença — é claro que faz uma tremenda diferença. Também não há dúvida sobre uma realidade raramente mencionada: o ministro da Economia é Paulo Guedes, e Paulo Guedes é o primeiro capitalista de verdade a chefiar a economia brasileira desde Roberto Campos, há mais de cinquenta anos. Guedes é artigo genuíno: não tem compromisso nenhum com a “economia de Estado” e a sua burocracia estúpida, sabe que não pode haver progresso duradouro no Brasil sem o máximo de liberdade econômica e está convencido de que a única função útil de um governo neste mundo é tornar mais cômoda a vida das pessoas. É igualmente óbvio que isso vai mudar o país nos próximos três anos.

É um fato que haverá uma reforma tributária — e, qualquer que ela seja, as coisas não vão ficar como estão, nem a situação atual dos impostos no Brasil vai piorar, pois isso é praticamente uma impossibilidade científica. Não há nenhum motivo concreto para alguém acreditar que o Brasil passará os próximos anos sem fazer privatizações, como passou os treze anos da era Lula-Dilma. Também é uma realidade concreta que não falta capital para ser investido no processo brasileiro de privatização já em andamento: estima-se que existam no exterior, neste momento, entre 15 trilhões e 17 trilhões de dólares aplicados a juros negativos. É possível que nenhum centavo venha para cá? Possível é — mas aí seria preciso demonstrar qual a lógica de uma coisa dessas. Também não há falta do que privatizar. O governo brasileiro é o maior proprietário de imóveis do mundo; boa parte do que tem pode ir para o mercado. O Brasil tem 72000 torres de telefonia; a China tem 1 milhão. A razão sugere que há alguma coisa a fazer nessa área ou em saneamento, já que 100 milhões de brasileiros não dispõem hoje de esgotos, por falta de investimento.

A Petrobras tem 12000 funcionários a menos do que no fim do governo Dilma; mais 10000 serão dispensados no futuro próximo, e a empresa estará enfim preparada para a privatização depois de já ter vendido, sem barulho algum, sua distribuidora BR e suas operações de gás, e posto à venda oito de suas refinarias. Um dos resultados disso, pela lógica, será a redução geral dos custos da energia no país. Por causa do monopólio estatal, o preço do metro cúbico de gás no Brasil é de 12 dólares, em comparação com 7,70 na Europa e 2,80 nos Estados Unidos. Sem Petrobras, sem monopólio e com concorrência, por que essa aberração iria continuar? Houve uma queda superior a 20% no número de homicídios neste primeiro semestre, segundo o site G1. A inflação está perto de zero. Os juros são os mais baixos dos últimos trinta anos. A construção cresce.

São fatos. Pense neles, para pensar no amanhã.

Texto de J.R. Guzzo.

sábado, 21 de setembro de 2019

E VIVA O POVO BRASILEIRO — PARTE III


O principal problema ético-político do PT é que o pedaço da sociedade que se desiludiu com o partido é incapaz de reconhecer nele disposição para evoluir. E a legenda é incapaz de demonstrá-la. Surgiram no último final de semana duas novas evidências de que a rotina da sigla virou um pesadelo do qual seus dirigentes já não fazem muita questão de acordar.

O PT emitiu nota oficial para rebater entrevista na qual o governador petista da Bahia, Rui Costa, ousou expor à revista Veja uma raridade no petismo: bom senso. De resto, o partido celebrou a entrevista de Lula — ao jornal argentino Página 12 — em que o mártir petralha recobriu-se de autoelogios, enaltecendo seus feitos no poder como se não houvesse roubalheira nem Dilma Rousseff.

Rui Costa disse, entre outras coisas: 1) que o PT deveria apresentar "propostas concretas" em vez de "ficar só na negativa"; 2) que a adesão ao "Lula Livre" não deveria ser condição para a formação de uma frente oposicionista; 3) que o apoio incondicional ao regime bolivariano da Venezuela é "um problema". Mas o partido não deu o braço a torcer.

Lula declarou: "Gerei 22 milhões de empregos, aumentei o salário mínimo em 75%. Disponibilizei 52 milhões de hectares de terra para fazer a reforma agrária. Fiz o maior programa social em toda história do Brasil. […] Esse foi o crime que eu cometi."

O PT bateu bumbo como se confundisse memória fraca com consciência limpa. Apagou da lembrança horrores como o mensalão, o Petrolão, a gestão empregocida de Dilma. Tudo isso está vinculado a Lula. Os escândalos têm raízes fincadas nos dois mandatos da divindade petista. É de autoria de Lula a lenda segundo a qual Dilma seria uma supergerente.

Embora o petismo ainda não tenha notado, o PT perde espaço na preferência do eleitorado há uma década. Lula prevaleceu em 2002 e 2006 com 61% dos votos válidos. Em 2010, Dilma foi enviada ao Planalto com 56%; em 2014, amealhou 52%. Na disputa de 2018, o bonifrate Fernando Haddad obteve 44,87% dos votos válidos.

A derrota para Bolsonaro atrasou o relógio do PT para 1989, quando Lula amealhara 47% dos votos, perdendo para Collor, o caçador de marajás de araque, com 53%. O eleitorado cobra do partido, em prestações, a fatura dos seus descalabros. Ainda que Haddad tivesse vencido, a legenda precisaria parar de arrastar as correntes de Lula. Com a derrota, o partido deveria se dedicar a uma fisioterapia política que lhe permitisse andar sem a sua muleta. Mas o petismo parece não ter aprendido nada com os seus fracassos.

Com Josias de Souza.

sábado, 24 de agosto de 2019

UM PAÍS DIFERENTE




Na noite de ontem, o presidente Bolsonaro fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão — pontuado por panelaços aqui e acolá — para anunciar medidas de combate aos incêndios e ao desmatamento na Amazônia. Na oportunidade, lembrou sua excelência que incêndios florestais existem em todo o mundo, e que isso pode ser pretexto para sanções internacionais. Disse também que as queimadas das últimas semanas estão na média dos últimos 15 anos, mas que o governo não está satisfeito e vai atuar para conter os focos de incêndio. Faltou dizer que incêndios e queimadas são coisas diferentes, como já havia explicado a ministra da Agricultura. E que a Amazônia queima desde sempre sob a leviandade de presidentes que não têm coragem para proibir o desmate — isso, nem o presidente nem a ministra disseram.

Para provar que a Amazônia inteira está em chamas, o presidente da França postou uma foto de 1989 e, em seguida, outra de um fotógrafo morto em 2013. Fez tabelinha com Cristiano Ronaldo, que preferiu um incêndio no Rio Grande do Sul. Com aliados assim, a floresta não precisa de inimigos. Macron aproveitou para jogar gasolina no debate às vésperas da reunião do G7, ao chamar nossa Hileia de “nossa casa”, e ainda cometeu a tolice de lhe atribuir o papel de pulmão do mundo, uma afirmação negada pelos ecologistas há muito tempo. Bolsonaro colaborou para o incêndio retórico incluindo no bate-boca denúncias sem provas de autoria do crime a ONGs financiadas pelos países ricos. A ver até que ponto essa merda ainda vai feder.


A Fiesp vê com espanto as ameaças de países participantes do tratado comercial do Mercosul, anunciado há menos de 60 dias, de recuarem no que foi acordado em exaustivos debates ao longo de duas décadas. Causa espécie que os integrantes do tratado recorram a pretextos que não têm qualquer relação com o que foi negociado para fazer política interna e tentar atacar a imagem do Brasil, que participa de todos grandes os acordos globais sobre clima e meio ambiente em vigor — e os cumpre.

Observação: A “resistência” acha que vai liquidar a fatura com mais um discurso do Macrô, três “manifestações em todo o Brasil” e os dez merréis de carne que a Finlândia diz que não vai comprar mais. Aí é só pedir o impíxe do homem e correr pro abraço.

Vamos ver até que ponto essa merda ainda vai feder.
 
O presidente da República pode ser ruim, ou muito ruim, conforme a definição que deixar o leitor mais confortável. Também pode ser bom, caso se leve em conta a opinião dos que acham que ele está sempre certo. Na verdade, para simplificar a conversa, o presidente pode ser o que você quiser.

Mas os fatos que podem ser verificados na prática estão dizendo que seu governo, depois dos primeiros sete meses, é bom — ou, mais exatamente, o programa de governo é bom, possivelmente muito bom. Esqueça um pouco o Jair Bolsonaro que aparece em primeiríssimo plano no noticiário, todo santo dia, em geral falando coisas que deixam a maioria dos comunicadores deste país em estado de ansiedade extrema.

Em vez disso, tente prestar atenção no que acontece. O que acontece, seja lá o que você acha de Bolsonaro, é que seu governo está conseguindo resultados concretos. Mais: é um governo que tem planos, e tem a capacidade real de executar esses planos. Enfim, é um governo que tem uma equipe muita boa fazendo o trabalho que lhe cabe fazer.

O ministro Paulo Guedes tem um plano, e seu plano está sendo transformado em realidades — a começar pela aprovação de uma reforma da Previdência que todos os cérebros econômicos do Brasil julgavam, até outro dia, ser uma impossibilidade científica.

A reforma tributária virá; seja qual for sua forma final, ela deixará um país melhor. Uma bateria de outras mudanças, basicamente centradas no avanço da liberdade econômica e na faxina administrativa para melhorar a vida de quem produz, está a caminho — diversas delas, por sinal, já foram feitas e estão começando a funcionar. Guedes é um ministro de competência comprovada, e sua equipe, que ele deixa em paz para trabalhar, tem qualidade de país desenvolvido.

É bobagem, simplesmente, apostar contra ele. Os ministros Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, Bento Albuquerque, de Minas e Energia, e Tereza Cristina, da Agricultura, são craques indiscutíveis — e estão mudando, em silêncio, o sistema nervoso central das estruturas de produção do país.
Há mais. O ministro Sergio Moro, que seria destruído numa explosão nuclear, está mais vivo do que nunca. Há todo um novo ambiente, voltado para as realidades e para a produção de resultados, em estatais como a Petrobras ou a Caixa Econômica Federal, a Eletrobras ou o BNDES.

As mudanças, aí e em muitos outros pontos-chave do Estado nacional, estão colocando o Brasil numa estrada oposta à que vem sendo seguida desde 2003 — e é claro que a soma de todos esses esforços, por parciais, imperfeitos e deficientes que sejam, vai criar um país diferente. Os avanços são pouco registrados na mídia? São. O governo comete erros, frequentemente grosseiros? Comete.
Suas propostas sofrem deformações, amputações e alterações para pior? Sofrem. O presidente é uma máquina de produzir atritos, problemas de conduta e confusões inúteis? É. Mas nada disso tem impedido, não de verdade, que o governo esteja conseguindo obter a maioria das coisas que quer. Já conseguiu uma porção delas em seus primeiros sete meses. Não há fatos mostrando que vá parar de conseguir nos próximos três anos e meio.

O governo Bolsonaro é ruim? De novo, dê a resposta que lhe parecer melhor. Mas sempre vale a pena lembrar que a maioria das coisas só é ruim ou boa em comparação com outras da mesma natureza. O atual governo seria pior que o de Dilma Rousseff ou de Lula? E comparando com o de Fernando Collor, então, ou o de José Sarney? Eis aí o problema real para quem não gosta do Brasil do jeito que ele está — o governo Bolsonaro não vai ser um desastre.

A possibilidade de repetir o que houve nos períodos citados acima é igual a zero. Impeachment? Sonhar sempre dá. Mas onde arrumar três quintos contra Bolsonaro no Congresso? Na última vez que a Câmara votou uma questão essencial, a reforma da Previdência, deu 74% dos votos para o governo. Melhor pensar em outra coisa — ou aceitar o fato de que o homem vai estar aí pelo menos até 2022.

Texto de J.R. Guzzo.

sábado, 8 de junho de 2019

BOLSONARO, O ALTÍSSIMO, LULA, JUCÁ E A SURUBA




Jair Messias Bolsonaro vê o exercício da Presidência como missão divina. Em vista à Argentina, na condição de preposto do Altíssimo, ele abençoou por antecipação os portenhos que “votarem com muita razão e menos emoção” — o que significa reeleger Maurício Macri para evitar que a volta do kirchnerismo transforme aquele país numa segunda Venezuela. Legítimo representante de Deus ou não, o Messias deveria arrumar a própria casa antes de ministrar lições no exterior...

Lula não admite usar tornozeleira — segundo ele, isso é coisa pra pombo correio e pra bandido (?!). Menos de 24 horas depois, o criminoso reincidente tornou-se réu pela 10ª vez, numa ação penal aberta na última quinta-feira na Justiça Federal de Brasília.

 

Incorporado pelo eleitor de Roraima à tribo dos sem-foroRomero Jucá foi denunciado na última terça-feira pela força-tarefa da Lava-Jato, acusado de beliscar propina de R$ 1 milhão na Transpetro, uma subsidiária da Petrobras então presidida pelo amigo Sergio Machado.

A novidade é a mais eloquente evidência de que falharam todas as tentativas — de Jucá e seus assemelhados  de melar a força-tarefa de Curitiba. Vale a pena rever a transcrição da conversa vadia que Romero Jucá manteve com Sérgio Machado em 2016, antes do impeachment da nefelibata da mandioca:

— É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional — disse Sérgio Machado.

— Com o Supremo, com tudo — respondeu Jucá, dando asas ao sonho peemedebista de passar uma régua nas apurações da Lava-Jato.

— Com tudo, aí parava tudo — animou-se Machado, cujas traficâncias já se encontravam sob o crivo do então juiz Sergio Moro.

— É. Delimitava onde está, pronto! — concordou Jucá, em cujos calcanhares de vidro a Procuradoria começava a agarrar.

Hoje, Temer é um colecionador de inquéritos e ações penais. Já passou um par de vezes pela cadeia, em prisões temporárias. Machado é um delator bem-sucedido. Não colocou os pés num xilindró. Desfruta gostosamente do exílio luxuoso de sua mansão em Fortaleza. E Jucá, que prepara para experimentar os rigores da primeira instância curitibana, definiu o que está por vir numa declaração de abril de 2017.

Num instante em que o Supremo estava prestes a limitar a abrangência do foro privilegiado, os caciques do Senado realizaram um movimento cenográfico. Colocaram para andar um projeto de lei que acabava com a prerrogativa de foro para todas as autoridades, exceto os chefes dos Três Poderes. Jucá disse na época: "Se acabar o foro, é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada."

Pois bem. Ex-líder de todos os governos que se instalaram no país desde a chegada das caravelas, Jucá será apresentado aos rigores de uma "suruba" que já encarcerou outros companheiros de (P)MDB. Noves fora Temer, que não chegou a esquentar lugar na prisão, encontram-se em cana Sergio Cabral, Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima.

Com Josias de Souza.
Incorporado pelo eleitor de Roraima à tribo dos sem-foro, Romero Jucá foi denunciado nesta terça-feira pela força-tarefa de Curitiba. É acusado de beliscar propina de R$ 1 milhão na Transpetro, uma subsidiária da Petrobras então presidida pelo amigo Sergio Machado. A novidade é a mais eloquente evidência de que falharam todas as tentativas de Jucá e seus assemelhados de melar a Lava Jato. Vale a pena rever a transcrição da conversa vadia que Romero Jucá manteve com Sérgio Machado em 2016, antes do impeachment de Dilma Rousseff: — É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional, disse Sérgio Machado. — Com o Supremo, com tudo, respondeu Jucá, dando asas ao sonho pee... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/06/04/sem-foro-juca-vive-o-que-chamava-de-suruba/?cmpid=copiaecola
Incorporado pelo eleitor de Roraima à tribo dos sem-foro, Romero Jucá foi denunciado nesta terça-feira pela força-tarefa de Curitiba. É acusado de beliscar propina de R$ 1 milhão na Transpetro, uma subsidiária da Petrobras então presidida pelo amigo Sergio Machado. A novidade é a mais eloquente evidência de que falharam todas as tentativas de Jucá e seus assemelhados de melar a Lava Jato. Vale a pena rever a transcrição da conversa vadia que Romero Jucá manteve com Sérgio Machado em 2016, antes do impeachment de Dilma Rousseff: — É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional, disse Sérgio Machado. — Com o Supremo, com tudo, respondeu Jucá, dando asas ao sonho pee... - Veja mais em https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2019/06/04/sem-foro-juca-vive-o-que-chamava-de-suruba/?cmpid=copiaecola