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sexta-feira, 17 de maio de 2019

COMO INSTALAR EXTENSÕES DO CHROME E DO OPERA NO FIREFOX


BURRICE NADA MAIS É QUE PREGUIÇA DE PENSAR!
As Extensões — também conhecidas como plugins ou add-ons — servem para a ampliar a gama de recursos de outros programas, notadamente os navegadores de Internet. 
O Google Chrome, que desde 2012 é o queridinho dos internautas, conta com bem mais opções de plugins (que devem ser instalados com parcimônia, à luz de sua real utilidade) do que o Firefox, por exemplo, que é outro excelente navegador, mas que muita gente usar por conta da falta de plugins. No entanto, desde a versão 57 que um complemento torna o Firefox compatível com um sem-número de extensões criadas especificamente para o Chrome ou para o Opera. Para instalá-lo, faça o seguinte: 
1. Abra o Firefox, acesse este link e clique em “Adicionar ao Firefox”;
2. Aguarde a conclusão do download da extensão e então clique em Adicionar;
3. Para que as extensões funcionem corretamente no Firefox, digite “about:config” sem as aspas na barra de endereços e tecle Enter. Na janela que se abe em seguida, localize “xpinstall.signatures.required” e dê um clique duplo na palavra “true”, que mudará para “false”.
4. Feito isso, o Firefox estará apto a receber as novas extensões. Antes de baixá-las, porém, você deverá fazer logon no Firefox Add-ons (caso ainda não tenha criado uma conta, basta seguir as instruções na tela). Feito o login, é só procurar a extensão desejada na Chrome WebStore ou na Opera Addons Store e clicar em “Add to Firefox”.
Observação. Na primeira vez que for adicionar uma extensão, pode ser que o Chrome Firefox Storefied lhe solicite a aceitação de um termo da Mozilla, além de credenciais da API do Mozilla Add-ons. O processo acaba sendo simples, uma vez que todos os links necessários para estes itens são fornecidos pelo complemento. Ao final, basta seguir com as instalações.
Depois de clicar no “Add to Firefox”, uma página se abrirá para fazer a conversão da extensão (o que pode demorar alguns minutos). No fim do processo, clique no ícone do Chrome Firefox Storefied ao lado da barra de endereços.
Para proceder à instalação de uma extensão, localize-a e clique em “Install Unsigned”. No aviso que aparecer sobre o aplicativo estar em fase de testes, clique em “Yes, continue to install unsigned” para prosseguir. Na notificação que traz o nome da extensão a ser instalada, clique em “Adicionar”. Para remover uma extensão do Chrome (ou do Opera) instalada no Firefox, o procedimento é o mesmo que para as demais extensões, ou seja, basta acessar o menu Configurações, clicar em Extensões, localizar o programinha em questão e clicar em Remover.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

SOBRE O GOOGLE CHROME TOOLBOX


O SOCIALISMO É UM SISTEMA QUE SÓ FUNCIONA NO CÉU, ONDE NÃO PRECISAM DELE, E NO INFERNO, ONDE ELE JÁ EXISTE.

Google Chrome desbancou o Internet Explorer em 2012 e desde então conta com a preferência da maioria dos internautas do mundo inteiro, debalde os esforços da Microsoft para popularizar o EDGE e de existirem alternativas excelentes a esses programas, como o Firefox, o Opera e o UC-Browser.

Diferentemente do que ocorria até poucos anos atrás, hoje em dia a escolha do browser tem mais a ver com a preferência pessoal dos usuários, já que a maioria das opções se equivale na oferta de recursos e funcionalidades. Isso não significa que os programas sejam absolutamente idênticos, naturalmente: veja, por exemplo, que o Chrome não exibe uma caixa de diálogo informando que há mais de uma aba aberta quando a gente clica no X vermelho para encerrar a sessão. Isso pode parecer algo de somenos, mas não é.

As abas foram implementadas inicialmente no Firefox, embora alguns afirmem que elas já existiam no pré-histórico NetCaptor — do qual a maioria dos usuários jamais ouviu falar. Mais adiante, esse recurso foi adotado pelos principais navegadores, o que é bom, pois permite acessar múltiplas página simultaneamente sem que seja preciso abrir duas ou mais instâncias do programa.

A questão é que, por desatenção, é comum encerrarmos o browser em vez fecharmos somente a aba ativa, e aí o conteúdo carregado nas demais se perde. Para piorar, nem sempre uma consulta ao histórico de navegação resolve, já que o Chrome pode estar configurado para apagar automaticamente os rastros de navegação no momento em que é fechado — isso sem mencionar que algumas ferramentas de segurança também se incumbem de realizar essa faxina.

O fato é que a caixa de diálogo retrocitada tem sua utilidade, ms por alguma razão o Google parece não pensar assim. A boa notícia é que a extensão Chrome Toolbox supre essa deficiência. A má é que ela foi removida do Chrome Web Store em 2015, quando do lançamento da versão 45 do Chrome, que deixou de suportar o NPAPI — tecnologia necessária ao funcionamento dos applets escritos em Java. Mas vamos por partes.

Se você preza a sua privacidade, mas nunca se lembra de apagar seu histórico de navegação, talvez seja prudente configurar o browser para fazê-lo automaticamente. Do ponto de vista da segurança, porém, faz mais sentido usar um bloqueador de anúncios — seja o que integra nativamente o navegado, seja os que são providos por algum plugin. Até porque, a rigor, apagar o histórico evita apenas que outras pessoas que tenham acesso ao seu computador bisbilhotem seus hábitos de navegação.

ObservaçãoSites de notícias e provedores de conteúdo não apreciam o uso de bloqueadores, mas é inegável que essa medida represente uma camada adicional proteção, já que inúmeros malwares e scripts maliciosos são distribuídos meio de anúncios. 

Feita essa ressalva, vejamos como configurar o apagamento automático no Chrome

— Abra o navegador e clique nos três pontinhos (no canto superior direito da janela) para ter acesso ao menu de configurações.

— Role a página até o rodapé e clique na opção Avançado.

— Em Privacidade e segurança, clique na setinha à direita de Limpar dados de navegação, vasculhe as opções sob os menus Básicas e Avançado e faça os ajustes desejados marcando (ou desmarcando) as respectivas caixinhas de verificação.

— Reinicie o navegador e repita os passos anteriores para verificar se a nova configuração foi efetivada.

Continuamos na próxima postagem. Até lá.

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quinta-feira, 26 de julho de 2018

AINDA SOBRE NAVEGADORES


O SEGURO COBRE TUDO. MENOS O QUE ACONTECEU.

Vimos os principais navegadores de internet se equivalem na performance e na gama de recursos que disponibilizam, mas que todos eles tendem, em menor ou maior grau, a consumir muita memória, o que resulta em lentidão, instabilidades e até travamentos. Em situações extremas, a solução é reinstalar o aplicativo, mas não convém “chutar o pau da barraca antes de tentar algumas medidas menos invasivas.

No post anterior eu sugeri instalar o plugin The Great Suspender, que funciona no Chrome e demais browsers baseados no projeto Chromium, como é o caso do excelente UC-Browser (se você usa o Mozilla Firefox, não deixe de dar uma olhada neste link). Todavia, quando o browser começa a apresentar problemas de desempenho e estabilidade, o melhor a fazer é, nesta ordem: 1) encerrá-lo e reabri-lo em seguida; 2) finalizar seus processos via Gerenciador de Tarefas; 3) “sair” do Windows e fazer novamente o logon; 4) desligar o computador e religa-lo após alguns minutos.

Note que você pode economizar tempo e trabalho tentando, antes de partir para a reinstalação, solucionar problemas de cache entupido e extensões malcomportadas, que costumam ser os vilões da história. No caso do Chrome — que eu vou focar por ser o browser mais popular —, clique nos três pontinhos alinhados verticalmente à direita da barra de endereços, selecione a opção Configurações, role a tela até o final, clique em Mostrar configurações avançadas e em Redefinir configurações do navegador e confirmar quando solicitado. Isso irá limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e redefinir as páginas e abas iniciais com as configurações padrão (quando o programa voltar a funcionar direitinho, você pode reabilitar ou reinstalar os plug-ins através da aba Extensões).

Se for mesmo necessário reinstalar o navegador, abra o Gerenciador de Tarefas do Windows (dê um clique direito num ponto vazio da Barra de tarefas e selecione a opção correspondente), clique na aba Processos, vasculhe a lista em busca de entradas identificadas com o logo do Chrome, dê um clique direito sobre cada uma delas e, no menu suspenso que será exibido, clique em Finalizar Processo e confirme quando solicitado. Feito isso, desinstale o programa a partir do menu Aplicativos da tela de configurações do Windows 10 (ou do Painel de Controle, caso sua versão do sistema seja mais antiga), ou, melhor ainda, recorra ao excelente IObit Uninstaller.

Observação: O desinstalador nativo do Windows não é tão eficaz quanto o excelente IObit Uninstaller, que acompanha a renomada suíte de manutenção Advanced System Care, mas pode ser baixado isoladamente do site do fabricante (a versão gratuita atende perfeitamente as necessidades da maioria dos usuários). Além de executar o desinstalador do próprio aplicativo (coisa que o utilitário nativo também faz), ele varre o computador em busca de sobras indesejáveis, exibe a lista do que pode ser removido e se propõe a realizar a tarefa mediante um simples clique do mouse (coisa que a ferramenta do Windows não faz). Além disso, o IObit Uninstaller pode ser configurado para criar automaticamente um ponto de restauração antes de remover o aplicativo, facilitando a reversão ao status quo ante no caso de a desinstalação ser malsucedida.

Continuamos na próxima postagem.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

AINDA SOBRE COMO MANTER O CHROME NOS TRINQUES

A TEIMOSIA É MAIS CUSTOSA QUE A OBEDIÊNCIA.

O desempenho de um aplicativo, qualquer que seja ele, depende em grande medida dos recursos do computador como um todo, e estes variam conforme a configuração de hardware, o estado do sistema operacional, a quantidade de softwares instalados, e por aí afora. O Chrome é um navegador ágil por natureza, mas é possível deixá-lo ainda mais rápido procedendo a alguns ajustes simples. Acompanhe:

― Abra o Chrome, clique nos três pontinhos à direita da barra de endereços e, no menu de opções, selecione Configurações.

― Role a página até o final e clique em Mostrar Configurações Avançadas...

― Sob Privacidade, desmarque todas as caixas de verificação assinaladas, com exceção dos itens Usar um serviço de previsão para carregar as páginas mais rapidamente e Proteger você e seu dispositivo de sites perigosos.

ObservaçãoSe você acha importante contar com o auxílio de um corretor ortográfico, marque a caixa Utilizar um serviço na Web para ajudar a solucionar erros de ortografia.

Mais abaixo, na mesma página, sob Rede, clique no botão Alterar configurações de proxy… e, em Configurações de LAN, desmarque todas as opções assinaladas, clique OK em ambas as telas e reinicie o navegador.

Concluída essa etapa, reveja as extensões do navegador ― programinhas que, embora ampliem a funcionalidade do browser, podem consumir muita memória RAM. Além disso, algumas extensões são instaladas à sua revelia ― de carona com freewares descarregados da Web por exemplo ―, e podem não ter qualquer utilidade para você. Então:

― Torne a acessar a tela de configurações do Chrome, clique no menu Mais ferramentas e em Extensões.

― Na janela das extensões, desmarque o quadrinho ao lado de Ativada nos itens que você deseja desabilitar. Caso queira remover uma extensão (se ela realmente não tiver utilidade para você), clique no ícone da lixeira correspondente à extensão em questão e reinicie o navegador.

Abrir várias instâncias do browser (ou várias abas ao mesmo tempo) também resulta em aumento no consumo de memória. Habitue-se a fechar as abas ociosas ou, se preferir, instale o plugin Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão inativas. Para adicionar esse complemento, torne a acessar a janela das configurações do Chrome, abra a tela das extensões, clique em Obter mais extensões, digite Great Suspender na caixa de pesquisas e tecle Enter. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação, reinicie o navegador e clique no ícone que terá sido adicionado na porção à direita da barra de endereços e, no menu suspenso que se abre em seguida, selecione Configurações, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 5 minutos) e torne a reiniciar o navegador.

Bom Carnaval e até mais ler.

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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

PLUGINS PARA O GOOGLE CHROME

GENRO É UM HOMEM CASADO COM UMA MULHER CUJA MÃE SE METE EM TUDO.

Se você já assistiu a algum filme em seu PC, por exemplo, é provável que tenha o plugin do Flash instalado no navegador. Plugin (ou extensão, ou add-on) é um programinha destinado a ampliar/aprimorar os recursos e funções de determinados aplicativos, notadamente os navegadores de internet.

Existe um sem-número de plugins, dentre os quais muitos servem para aprimorar a segurança online. Alguns são exclusivos para determinado navegador, mas outros têm versões para a maioria deles (Chrome, Firefox, Safari, Opera, etc.), embora nem sempre aquele que você procura está disponível para o browser que você utiliza.

Observação: O Internet Explorer foi o navegador padrão do Windows até o lançamento do Edge, que veio com o Windows 10. É certo que a “novidade” ainda não emplacou, e talvez por isso o IE não tenha sido excluído da lista dos componentes nativos do sistema. No entanto, depois que foi superado pelo Chrome, em meados de 2012, a participação do IE no mercado de navegadores entrou em parafuso. Hoje, enquanto o browser do Google é a escolha de 54% dos internautas, o velho guerreiro da Microsoft fica atrás do Safari (14,2%), do UC-Browser (8,6%), do Firefox (5,7%) e até mesmo do Opera (4%) ― para saber mais sobre navegadores de internet, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui

Dito isso, passemos aos plugins que você pode adicionar ao Chrome para aprimorar sua segurança online:

― O MaskMe permite criar endereços eletrônicos ou números de telefone fictícios para utilizar sempre que websites solicitarem essas informações. Isso é útil porque, ao informar seu verdadeiro endereço email em cadastros e afins, você acaba recebendo toneladas de spam, scam e toda sorte de mensagens indesejáveis.

― O Ghostery monitora scripts que rodam em segundo plano e abre uma janelinha pop-up listando o que foi bloqueado, além de fornecer informações sobre os trackers e sua política de privacidade e permitir que o usuário gerencie as permissões.

― O KB SSL Enforcer aprimora a segurança em sites de compras online ou transações financeiras, por exemplo, redirecionando automaticamente a requisição para páginas iniciadas por https, onde a criptografia SSL acrescenta uma camada de segurança que frustra a ação dos invasores de plantão.

― O ScriptSafe é semelhante ao popular NoScript do Firefox. Ele inibe a execução de scripts como o JavaScript em páginas da Web ― vale lembrar que esses scripts são largamente explorados pela bandidagem digital ― e permite que o usuário selecione o que deseja desbloquear ou desbloqueie tudo, temporária ou permanentemente, conforme suas necessidades.

Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

NAVEGADOR LENTO? NINGUÉM MERECE!

COMO UM CACHORRO QUE VOLTA AO PRÓPRIO VÔMITO, O TOLO TENDE A REPETIR SUAS TOLICES.

Navegador que demora a abrir, leva uma eternidade para carregar páginas e empaca sem mais aquela, ninguém merece. Felizmente, ao contrário do que ocorria até não muito tempo atrás, já não nos faltam alternativas ao browser padrão do sistema operacional. Aliás, depois de desbancar o Internet Explorer, em maio de 2012, o Google Chrome se tornou o queridinho dos internautas no mundo inteiro.

Observação: O festejado MS Internet Explorer, que reinou quase absoluto durante anos e anos, acabou cedendo ao Chrome, em maio de 2012, o trono, a coroa e o cetro. Ainda que continue a integrar a lista de componentes do Windows 10, ele perdeu o status de navegador-padrão para o Microsoft Edge (do qual falaremos mais adiante). Segundo o StatCounter Global Stats, o browser do Google é o preferido de 83,21% dos internautas tupiniquins, enquanto o Firefox, o IE e o Edge conquistam, respectivamente, 9,11%, 2,94% e 1,44% ― em nível mundial, a fatia do Chrome é de “apenas” 62,09%, contra 14,85% do Firefox, 10,49% do IE, 5,28% do Safari e 3,58% do Edge.

O fato é que não existe software perfeito, e o Chrome não é exceção. E um de seus “defeitos” é o apetite pantagruélico por memória RAM, que acarreta lentidão e, em situações extremas, chega a travar o aplicativo, sobretudo se o usuário abre diversas tabs (abas) e se esquece de fechá-las à medida que ficam ociosas. O esquema de abas propicia uma economia significativa no consumo de memória, se comparado ao uso simultâneo de várias instâncias do navegador, mas impacta o desempenho do browser. Demais disso, o alto consumo de memória não é o único responsável por lentidão, instabilidade e travamento do navegador ― cache lotado e complementos (extensões) malcomportados também têm sua parcela de culpa.

Se você usa o Chrome, saiba que o Google disponibiliza o plug-in Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa aquelas que estão inativas. Para adicioná-lo, clique no botão que exibe três pontinhos alinhados verticalmente, na extremidade direita da barra de endereços do browser, selecione Mais ferramentas, clique em Extensões > Obter mais extensões e pesquise por Great Suspender. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação (que demora poucos segundos), reinicie o navegador, clique no ícone que será adicionado à esquerda da barra de endereços e, no menu suspenso, selecione Configurações. Feito isso, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 1 minuto).

Amanhã a gente continua. Abraços e até lá.


TALVEZ ATÉ DESSE UM ROMANCE ― Texto de Vladimir Safatle (*)

Em uma república em algum lugar na América Latina, o vice-presidente mobiliza toda a casta política para derrubar a titular e "estancar a sangria" produzida por denúncias de corrupção a envolver toda a classe, além do próprio personagem em questão. Depois do “golpe”, no entanto, a sangria não para totalmente, e a máquina colocada em funcionamento no Poder Judiciário continua, mesmo que aos trancos e barrancos.

Mas eis que um "terrível acidente" resulta na morte do juiz do Supremo responsável pelas homologações das delações contra a casta política, exatamente no momento em que elas pareciam envolver de vez os nomes-chave do governo do “vice-presidente golpista” e do partido fundamental de sustentação do seu governo ― que poderíamos chamar em nosso romance de, digamos, PSDB.

No lugar do juiz acidentado, o vice-presidente nomeia seu próprio ministro da Justiça: homem organicamente vinculado a todos os esquemas do dito, digamos, PSDB. Alguém cuja meteórica passagem pelo referido ministério foi marcada por uma crise no sistema penitenciário que resultou no assassinato de centenas de presos, levando a república em questão a figurar no noticiário internacional devido ao seu sistema carcerário medieval.

No meio da crise, o ministro entrou para a história não por ter tomado medidas sensatas e precisas para conter o problema, mas por simplesmente ter mentido despudoradamente quando evidenciados sua inação e descaso à ocasião de um pedido de auxílio de uma governadora de Estado. Algo tão absurdo que até mesmo a imprensa, normalmente complacente com o vice-presidente golpista, foi obrigada a reconhecer que o ministro era o homem errado no lugar errado.

Como se não fosse suficiente, o personagem já tinha provocado polêmicas ao defender a tortura "em alguns casos", isto em um país no qual a polícia tortura mais hoje do que na época de seu antigo regime militar, e por usar a força militar e brutalidade de sua polícia para conter todo o tipo de manifestação e mobilização social.

Quando estava a sair do ministério, eis que um dos Estados da federação passa por uma greve da polícia e se transforma em pura e simples zona de anomia, com direito a saques em plena luz do dia, assaltos e afins. O que demonstra a incrível competência do nosso personagem, suas qualificações indiscutíveis para tão alto cargo.

Não, pensando bem, esse enredo não daria um bom romance. Muito óbvio, muito primário. Ninguém iria acreditar ser possível algo assim nos dias de hoje. Certamente, se isto ocorresse atualmente, haveria grandes manifestações nas ruas contra a natureza despudorada de tal esquema. Haveria uma mobilização da opinião pública contra a desagregação das instituições da República. Não, como romance o enredo definitivamente não funcionaria. Bem, talvez como comédia ele desse certo.

É, como comédia isso aí poderia funcionar. Nós poderíamos começar com a descrição de grandes manifestações populares a varrer as cidades da dita república exigindo combate feroz contra a corrupção e mostrando indignação cidadã. Depois de a presidenta deposta, poderíamos mostrar essas mesmas pessoas tentando defender o vice-presidente envolvido em escândalos, indo para as ruas contra a corrupção, mas indignados não com o chefe do esquema, mas com um tal "presidente do Senado", isto em uma semana na qual o próprio vice-presidente fora pego em um escândalo primário de tráfico de influência envolvendo dois de seus ministros. Poderíamos mostrar ainda essas mesmas pessoas caladas quando da nomeação do ministro "aos amigos tudo, aos inimigos a lei" convocado para empacotar os processos contra seu partido do coração.

Sim, seria hilário, o mundo todo morreria de rir. É verdade que seria um pouco difícil acreditar na possibilidade de tudo isso, mas, em comédia, há sempre algo da ordem do vale-tudo, algo da ordem da ampliação caricatural até o absurdo, o que libera a imaginação para ganhar asas e pensar até mesmo o impensável. Ou seja, pensar o Brasil atual.

(*) Vladimir Safatle é professor livre-docente do Departamento de filosofia da USP. Deixo claro que não concordo necessariamente com todas as colocações do articulista e que reproduzo este texto (originalmente publicado na suspeita Folha de São Paulo) por tê-lo achado criativo, interessante e, em grande medida (mas não totalmente) sintonizado com a realidade desta republiqueta da Bananas. E viva o povo brasileiro! 

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

quarta-feira, 25 de maio de 2016

EXTENSÕES DO NAVEGADOR - COMO EXCLUIR

MAS, AFINAL DE CONTAS, O QUE FAZIA DEUS ANTES DA CRIAÇÃO?

Um navegador sem extensões é como um barco sem motor. No entanto, tão importante quanto ter os plug-ins ― programinhas auxiliares destinados a adicionar funções aos aplicativos ― necessários às tarefas que executamos via browser é remover aqueles de que não precisamos (ou que foram instalados à nossa revelia), pois muitos deles consomem um bocado de memória e deixam a navegação devagar, quase parando.

Para remover extensões (ou plug-ins, ou snap-ins, ou ainda add-ons) no Google Chrome:

A. Clique no botão com três barrinhas horizontais superpostas, na extremidade superior direita da janela do navegador, logo abaixo do “X” que fecha o programa;
B. Clique em Mais ferramentas e, no menu suspenso, em Extensões.
C. A tela seguinte lista todas as extensões instaladas, ativas ou não. Clique no ícone da lata de lixo correspondente aos itens que você deseja remover e confirme a operação quando solicitado.

Se você usa o Mozilla Firefox, repita o procedimento descrito no item “A”, clique em Complementos e em Extensões, na coluna à esquerda (nesse caso, não aparece uma mensagem solicitando confirmação, mas a opção “desfazer” é oferecido, para reverter uma eventual exclusão acidental).

E como hoje é véspera de (+1) feriadão:



Bom feriadão, pessoal. Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

WINDOWS 10 ― PROGRAMAS PADRÃO

UM ORAL BEM FEITO SEMPRE VOLTA PRA VOCÊ. 

Eu já disse isso, mas não me custa repetir, em atenção aos recém-chegados: no léxico da informática, o termo “arquivo” designa um conjunto de informações identificado por um nome, um ponto (.) e uma extensão (que vem depois do ponto, como .EXE, .MPEG, .JPG, .HTML, .MP3, etc.) que designa o formato e o aplicativo com o qual o arquivo foi criado. E embora seja possível renomear praticamente qualquer arquivo, é preciso tomar o cuidado de manter a extensão original, ou ele deixará de ser reconhecido até que a associação correta seja redefinida.

Observação: Para manipular arquivos de formatos “desconhecidos”, visite o site www.openwith.org/, que dá acesso a uma vasta gama de programas capazes de lidar com os mais diversos formatos. Outra opção é recorrer ao Media Convert, que é focado em padrões musicais, mas também serve para transmutar praticamente qualquer tipo de arquivo.

Vale lembrar que, para manipular determinado formato de arquivo, seu PC precisa dispor de um aplicativo apropriado. Por exemplo, se você não tem o MS Word ou outro processador de textos equivalente, não conseguirá abrir arquivos .DOC, .DOCX, etc., embora esses formatos sejam conhecidos e, por que não dizer, extremamente populares.

Via de regra, o próprio Windows se encarrega de identificar os formatos de arquivo e associá-los aos aplicativos adequados (desde que, como vimos, eles se encontrem devidamente instalados) e configurá-los como “programas padrão”. Dessa forma, sempre que você acessar um arquivo .DOC (para ficar no exemplo anterior), o MS Word será encarregado do trabalho; se a extensão do arquivo for .PDF, o Adobe Acrobat Reader fará as honras; se o formato for .HTML, o browser padrão do sistema será convocado, e assim por diante.

Falando em “padrão”, tanto o Windows 10 quanto seus antecessores permitem que o usuário reveja as associações entre arquivos e aplicativos, até porque você pode ter se acostumado a um determinado programa quando usava o Seven, por exemplo, e agora vê que o Ten “dá preferência” a outra opção que não lhe agrada muito. Felizmente, o procedimento é bem simples:

1. Clique no botão Iniciar e selecione Configurações > Sistema;
2. Na porção esquerda da janela que se abre em seguida, clique em Aplicativos padrão;
3. Clique no item que você deseja associar a um aplicativo e defini-lo como padrão. O Windows irá mostrar as opções já instaladas ou, se não houver nenhuma, guiá-lo até a loja virtual para você baixar o app adequado.

Mais simples, impossível. Caso você queira fazer ajustes mais rebuscados, clique nos links exibidos na parte inferior da janela, notadamente Definir padrões por aplicativo. Lembre-se de que, no caso de você fazer modificações e não ficar satisfeito com os resultados, basta clicar no botão Redefinir para reverter aos padrões recomendados pela Microsoft.

Abraços e até a próxima dica.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ABRA ARQUIVOS DESCONHECIDOS MAIS FACILMENTE COM O OPENWITH ENHANCED

QUEM TOMA CERVEJA SEM ÁLCOOL NÃO GOSTA VERDADEIRAMENTE DE BEBER, MAS SIM DE URINAR.

No jargão da Informática, o termo arquivo (ou ficheiro, como dizem os lusitanos) designa um conjunto de informações representadas por um ícone e identificadas por um nome, um ponto (.) e uma extensão (.DOC, .DOCX, .JPG, .EXE, e assim por diante).

Embora você possa nomear e renomear os arquivos como bem entender ─ de modo a diferenciá-los dos demais e facilitar sua organização no seu PC ─, é preciso tomar cuidado para não modificar suas extensões (ou formatos), pois são elas que determinam o aplicativo a ser usado para manipulá-los.

ObservaçãoQuando você clica com o botão direito sobre um arquivo que deseja renomear e escolhe a opção respectiva, só o nome aparece realçado, visando preservar o formato, mas se tiver certeza do que quer modificá-lo, basta estender a seleção aos caracteres exibidos depois do ponto. Note que, por padrão, o Windows não exibe extensões de arquivos conhecidos, mas é recomendável modificar essa configuração. Para tanto, abra uma pasta qualquer, clique no menu Organizar, selecione Opções de pasta e pesquisa e, na aba Modo de Exibição, desmarque a caixa de verificação ao lado de Ocultar extensões dos tipos de arquivos conhecidos e dê OK.

Via de regra, basta um duplo clique sobre um arquivo para fazer o Windows abri-lo com o aplicativo adequado (que geralmente é o mesmo com o qual o arquivo foi criado). No entanto, é possível explorar outras opções clicando com o botão direito e selecionando a opção Abrir com... > Escolher programa padrão (nesse caso, não deixe de desmarcar a caixinha de verificação ao lado de Sempre usar o programa selecionado para abrir esse tipo de arquivo, evitando com isso que uma associação indevida impeça a abertura de arquivos daquele formato enquanto a associação correta não for redefinida).

Por padrão, os ícones que representam os arquivos remetem aos programas com os quais eles foram criados (desde que ninguém tenha modificado essa configuração, naturalmente, mas isso já é outra história). Um ícone genérico ─ como uma folha em branco ou semelhante à imagem à direita ─ indica que o arquivo não está associado a qualquer dos programas instalados e, portanto, o Windows não será capaz de abri-lo. Nesse caso, o duplo fará exibir uma caixa de diálogo como a da figura à esquerda, através da qual você poderá selecionar o programa a partir da lista de aplicativos disponíveis ou recorrer à Web para
descobrir qual a associação adequada. Mas como isso nem sempre produz os resultados esperados, o melhor é recorrer ao site www.openwith.org/, que dá acesso a uma vasta gama de programas capazes de lidar com os mais diversos formatos. Se preferir, baixe e instale o OpenWith Enhancedque amplia a lista de opções do menu Abrir com... e destaca em vermelho as que não correspondem a aplicativos instalados no seu PC.

E como hoje é sexta-feira:



Bom f.d.s. a todos.

terça-feira, 30 de junho de 2015

O QUE SÃO ARQUIVOS TORRENT E COMO MANIPULÁ-LOS

NA FÍSICA, O MOMENTO DA VIRADA CORRESPONDE AO PONTO DE ACUMULAÇÃO A PARTIR DO QUAL OCORRE UMA RUPTURA. NO CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL, ESTAMOS PRÓXIMOS DESSE MOMENTO: O MAL-ESTAR ESTÁ NAS RUAS E AS PESSOAS PASSARAM A TER SENSO DE URGÊNCIA.

Dentre inúmeras vantagens da Internet em relação às demais mídias estão a facilidade e a rapidez com que ela nos permite transferir arquivos (da nuvem para o PC e vice-versa) ou compartilhá-los com outros internautas através de serviços/aplicativos específicos. Um bom exemplo disso é o Correio Eletrônico, que há pouco mais de duas décadas adquiriu a capacidade de transportar praticamente qualquer tipo de arquivo digital, e só não jogou a derradeira pá de cal sobre o serviço postal tradicional devido a algumas questiúnculas cujo detalhamento não vem ao caso para efeito desta postagem.

Observação: Em 1992, um email com uma foto do Telephone Chords (quarteto vocal formado por pesquisadores de tecnologia) e uma gravação do "Let Me Call You Sweetheart" causou alvoroço na comunidade nerd, não pelo seu conteúdo em si, mas pelo fato de ele estar lá e poder ser acessado pelos destinatários.

A transmissão de arquivos digitais entre dispositivos remotos abriu um vasto leque de possibilidades (algumas voltadas para o mal, infelizmente, mas isso faz parte do jogo): Já não precisamos reunir a galera para exibir as fotos das nossas últimas férias, p. ex., pois é possível enviá-las a qualquer momento, diretamente do smartphone usado em sua captura, ou de algumas câmeras de última geração que incluem essa funcionalidade. Vasculhar as prateleiras da seção de informática dos grandes magazines também caiu de moda, pois é mais prático baixar o programa desejado a partir do site do respectivo desenvolvedor ou de repositórios como BAIXAKI, SUPERDOWNLOADS, SOFTONIC e FILEHIPPO, dentre tantos outros.

Esses são apenas alguns exemplos cuja importância justifica a menção, e não o tema central desta matéria, que é o TORRENT ─ formato de arquivo utilizado por um protocolo de transferência do tipo P2P (Peer to Peer), que funciona na base do “toma lá dá cá”, como veremos em detalhes na postagem de amanhã. Abraços a todos e até lá.