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sexta-feira, 20 de abril de 2012

HARDWARE, PC PITSTOP e humor de sexta-feira


Para concluir esta sequência, vale lembrar que no site do PCPitstop você pode rodar uma bateria de testes de performance e obter um relatório detalhado sobre eventuais problemas que estejam comprometendo o desempenho do seu PC. Criando uma conta (gratuita), você pode ainda salvar os resultados, consultá-los a qualquer tempo e utilizá-los como referência para eventuais ajustes - manuais, pois tanto o Optimize quanto o PCMatic só promovem correções se o interessado pagar algo em torno de US$ 50 pela licença, que vale por um ano e é extensiva a cinco PCs. 

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:




Bom f.d.s. a todos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

HARDWARE E IEW (ÍNDICE DE EXPERIÊNCIA DO WINDOWS)

Analisar as características técnicas dos componentes que integram um PC (de mesa ou portátil) pode ser um tanto complicado, especialmente para usuários menos familiarizados com os meandros do Hardware. Então, para saber o que esperar de determinado modelo, você pode recorrer (até mesmo na própria loja) ao Índice De Experiência Do Windows (IEW).
No Seven, acesse o menu Iniciar, digite desempenho na caixa de busca e clique em Informações e Ferramentas de Desempenho (no Vista, clique em Atualizar minha pontuação).

Observação: Como ensina o mestre Morimoto, um PC será tão rápido quanto o for seu componente mais lento, de modo que a nota global atribuída pela Microsoft – que vai de 1 a 7,9 – remete à pontuação mais baixa obtida por um componente (para saber mais, clique aqui).

Se você tiver atualizado o hardware recentemente e desejar verificar se a sua pontuação foi alterada, clique em Reexecutar a avaliação. Se os subtotais e a pontuação básica não forem exibidos, clique em Classificar este computador (pode ser necessário informar sua senha de administrador).
Amanhã deveremos tecer algumas considerações sobre crescimento da popularidade do Chrome, de modo que concluiremos esta sequência sobre hardware no post da quinta-feira. Abraços e até lá.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

De volta ao HARDWARE


Costumo dizer que o computador ideal é aquele que corresponde às nossas expectativas e necessidades do usuário sem nos levar a extrapolar nossas possibilidades (financeiras). É certo que, com o barateamento dos modelos de grife, cada vez menos gente vêm recorrendo à integração personalizada – cuja maior vantagem é permitir escolher a marca e modelo de cada dispositivo –, embora a aquisição de uma máquina montada não nos dispense de avaliar cuidadosamente sua configuração. Para ilustrar esse aspecto, eu geralmente comparo o PC a uma orquestra: por melhor que seja o maestro, uma boa apresentação só será possível se os demais integrantes  forem qualificados, afinados e bem entrosados entre si - em outras palavras, uma CPU de ponta só será capaz de mostrar a que veio se tiver a devida contrapartida das memórias, placa gráfica, HD, e por aí vai.

O processador, na condição de “cérebro” do sistema, merece atenção especial – atualmente, convém escolher modelos da família Intel Core (i3,i5 ou i7) de segunda geração ou equivalentes da AMD (para saber mais, pesquise o Blog ou clique aqui, aqui e aqui).

No que concerne à RAM, quanto mais, melhor – desde que o sistema seja de 64-bits (para saber mais, clique aqui); atualmente, a memória mais indicada é do tipo DDR3 – evite qualquer padrão anterior ao DDR2. Para mais informações sobre esse importante subsistema, digite memória no campo de busca do Blog e clique em Pesquisar.

O HD, tido e havido por muita gente com um simples dispositivo de armazenamento de dados, também influencia sobremaneira o desempenho global do computador (para mais detalhes, pesquise o Blog utilizando termos-chave como HD ou disco rígido). Hoje em dia, modelos de 500GB a 1TB, do padrão SATA e suas variações, são encontrados a preços bastante acessíveis e, portanto, estão presentes na maioria das máquinas de grife (para mais detalhes, clique aqui).

subsistema gráfico on-board oferecido pela maioria das placas-mãe destinadas a sistemas entrada de linha, por sua vez, costuma ser suficiente para tarefas comuns, mas inadequado a heavy users, gamers radicais e usuários que trabalham com programas gráficos mais exigentes (para saber mais, clique aqui).    

Por hoje é tudo, pessoal. Amanhã focaremos Registro do Windows e algumas ferramentas de Tweak, e na quarta-feira retomaremos o segmento "físico" do computador. Abraços a todos e até lá..

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sobre placas de vídeo e outros que tais...

Computadores são máquinas montadas a partir de diversos dispositivos distintos (mas interligados e interdependentes) e divididos, do ponto de vista da arquitetura, em duas categorias básicas: on-board e off-board. Essa nomenclatura fazia mais sentido na pré-história dos PCs, quando os modelos off-board quase nada ofereciam além do BIOS e do chipset; os demais recursos (controladoras IDE e FDD, portas seriais e de impressora, memória cache, co-processadores matemáticos, etc.) eram vendidos à parte e instalados em soquetes apropriados. Atualmente, todavia, a principal diferença entre as duas arquiteturas remete ao subsistema gráfico, que é responsável por exibir no monitor desde simples imagens bidimensionais até complexos gráficos 3D e vídeos de alta definição: nas placas on-board, o processamento gráfico e de multimídia fica a cargo da CPU, e parte da RAM é alocada para simular memória de vídeo; nas placas off-board, que não oferecem vídeo embarcado, cabe ao usuário instalar um placa gráfica autônoma.
Houve um tempo em que arquitetura on-board era sinônimo de baixo desempenho – especialmente no que diz respeito ao subsistema gráfico, que não só deixava a desejar, mas também consumia ciclos de processamento e boa parte da memória física do PC. De uns tempos para cá, todavia, cada vez mais recursos vêm sendo “embutidos” nos processadores, chipsets e circuitos das placas-mãe, dispensando o uso de placas de expansão e reduzindo o custo final do computador. Isso porque, com processadores de múltiplos núcleos e fartura de memória RAM de tecnologia de ponta, placas superintegradas podem oferecer recursos de vídeo, áudio, modem e rede bastante satisfatórios sem degradar (perceptivelmente) a performance global da máquina. Aliás, essa solução propiciou o barateamento e a popularização dos PCs, de modo que torcer o nariz ao ouvir falar disso é um procedimento preconceituoso, que deve ser reavaliado à luz da evolução tecnológica.
Via de regra, usuários domésticos comuns não precisam investir pesado em aceleradoras gráficas de ponta. Para eles, um sistema on-board capaz de executar funções corriqueiras (texto, planilhas de cálculo, navegação na web, correio eletrônico, gravação de CDs e DVDs etc.) já está de bom tamanho, até porque o desempenho depende mais da qualidade da placa do que da arquitetura propriamente dita.
Para heavy users e gamers radicais, todavia, uma boa pedida é a ASUS ROG ARES (foto): composta por duas placas ATI Radeon 5870 de 850 MHz cada, 4 GB de RAM GDDR5 a 4800 MHz, sistema dissipador próprio com dois ventiladores, saídas HDMI, HDCP, DVI, essa potranca consegue rodar qualquer jogo atual com o nível máximo de qualidade. Mas não se entusiasme demais: além de ser difícil de achar, ela custa a bagatela de R$ 4.699,00!
Bom dia a todos e até mais ler.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Rapidinho...

Sensível à insatisfação dos usuários com a demora na inicialização do Windows, a Microsoft promete reduzir esse tempo a cada lançamento de um nova versão, mas, na prática, a teoria é outra.
A despeito da rapidez vertiginosa com os PCs vêm evoluindo, somente as próximas gerações (de usuários) deverão contar com modelos capazes de “acender” tão rapidamente quanto uma lâmpada. Enquanto o anacrônico disco rígido (dispositivo eletromecânico milhares de vezes mais lento do que a já relativamente lenta memória RAM) for o responsável pelo armazenamento persistente dos dados, nem pensar. E mesmo com as perspectivas alvissareiras do SSD, os apressadinhos continuarão amargando um intervalo de muitos segundos a vários minutos entre o instante em que pressionam o “Power” e o momento em que o sistema termina de carregar.
Vale lembrar que outros fatores (recursos da máquina, versão do Windows, quantidade de softwares que pegam carona na inicialização e o próprio processo de BOOT  também concorrem para essa “lentidão”. E ainda que programinhas como o StartupDelayer  e o Bootvis  (combinados com alguns ajustes no sistema e desejáveis manutenções preventivas regulares) possam ajudar a reduzir o tempo de inicialização, não espere milagres; os ganhos são de apenas uns míseros segundos, e olhe lá.
Passando ao que interessa, parece que uma luz já bruxuleia no fim do túnel: Pesquisadores da IBM estão a um passo de desenvolver chips que, utilizando pulsos de luz, alcançarão velocidades de até 40 Gbps. Baseados na tecnologia dos semicondutores, esses dispositivos deverão propiciar a construção de computadores com desempenho na casa dos Exaflops (1 Exaflop equivale a 1.000.000.000.000.000.000 de operações de ponto flutuante por segundo), cerca de 600 vezes mais rápidos do que o computador atual mais poderoso do mundo (um Cray XT5, que atinge 1.75 Petaflops, ou 0.0175 Exaflop).
Quem viver verá...
Fui.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

De volta ao upgrade (final)

Realizados (ou descartados) os procedimentos sugeridos nas postagens anteriores, convém ter em mente que um PC lento e com um HD entupido de arquivos pode ganhar novo fôlego e lhe servir por mais algum tempo sem que você precise gastar um centavo sequer.
Comece dando uma geral no sistema com Advanced System Care, da Iobit (http://www.iobit.com/), que varre PC em busca de spywares, elimina arquivos desnecessários, identifica (e corrige) problemas no Registro do Windows e muito mais. Alternativamente (ou adicionalmente), baixe e instale Glary Utilities (http://www.glaryutilities.com/gu.html), que tem um bom limpador de Registro e de HD, além de reparador de atalhos, gerenciador de inicialização e de menu de contexto, dentre outros recursos interessantes.
Embora os softwares retro citados atuem também sobre o Registro do Windows, existem programas dedicados especificamente a essa delicada tarefa – como o excelente MV RegClean, desenvolvido pelo brasileiro Marcos Velasco (mais informações e download em http://www.velasco.com.br/mvregclean_informations.php).

Observação: À medida que componentes e programas são instalados e desinstalados, o Registro tende a acumular resquícios que acabam minando o desempenho do sistema. Todavia, ainda que essas ferramentas realizem uma faxina responsável e desobriguem o usuário de fazer perigosas modificações manuais, é recomendável criar um ponto de restauração e fazer um backup do registro antes de implementar qualquer modificação nesse importante banco de dados.

Se você tem uma grande quantidade aplicativos instalados em seu computador, é bem provável que muitos deles estejam configurados (desnecessariamente) para pegar carona na inicialização do Windows, deixando o boot mais lento e ocupando espaço na memória. Embora seja possível redefinir essa configuração com o MSConfig, o Autoruns faz um trabalho melhor, já que oferece detalhes sobre cada entrada (mais informações e download em http://technet.microsoft.com/pt-br/sysinternals/bb963902.aspx). Note, porém, que desmarcar ou deletar entradas é um procedimento delicado, de maneira que convém criar um backup e um ponto de restauração do sistema antes de sair apagando tudo o que você vir pela frente.

Observação: Entradas como iTunesHelper.exe ou QTTask.exe, por exemplo, podem ser desmarcadas sem problema algum, mas o mesmo não se aplica ao executável do seu antivírus ou de outros programas que precisam ser iniciados automaticamente junto com o sistema. Então, caso tenha dúvidas sobre o que alguns deles fazem, use o Google ou outro buscador de sua preferência para descobrir o impacto que sua desativação ou retardo na carga podem acarretar.

Além dos programas que rodam na inicialização, uma porção de processos e serviços também interferem no desempenho do computador, e ainda que vários deles precisem ser iniciados automaticamente, alguns podem ser desabilitados ou reconfigurados para inicialização manual. Para visualizar a lista completa, clique em Iniciar > Executar, digite “services.msc” (sem as aspas) e pressione a tecla Enter. Para identificar o que pode ou não ser desativado, visite www.blackviper.com/WinXP/servicecfg.htm - caso seu sistema seja o XP x86 (32-bit) SP3; se você utiliza outra versão do Windows, clique em Home e selecione a opção correspondente em “Features”, na coluna à esquerda da página.
Não custa relembrar (embora nossos leitores habituais já estejam cansados de saber) a importância de se manter o sistema e os demais aplicativos devidamente atualizados. Para o Windows, seus componentes e outros produtos Microsoft, você tanto pode rodar o Windows Update regularmente quanto recorrer às atualizações automáticas (clique com o botão direito em Meu computador, escolha Propriedades, abra a guia Atualizações automáticas e faça os ajustes desejados). Já os demais programas requerem atualizações manuais individualizadas a partir dos websites de seus respectivos fabricantes; para facilitar, você pode pesquisá-los de uma tacada só com o serviço de varredura online oferecido pela Secunia (http://secunia.com/vulnerability_scanning/).
Por falar nisso, além das correções de segurança que a Microsoft disponibilizou no Patch Tuesday de anteontem, a Adobe corrigiu uma vulnerabilidade do Reader que vinha sendo explorada desde as festas de fim de ano; caso você utilize esse leitor gratuito de PDF (e quem não o faz?), atualize-o para a versão mais recente (disponível em http://www.adobe.com/br/).
Cautela e canja de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

De volta ao upgrade (2ª parte)

Uma vez que o processador é o “cérebro” do computador, é comum os usuário imaginarem que basta substituí-lo por um modelo mais poderoso para obterem uma expressiva melhoria no desempenho global da máquina – o que faz sentido, pelo menos em tese (na prática, todavia, a teoria é outra).
Para entender isso melhor, seria interessante recuarmos no tempo até a década de 70 – quando surgiram os jurássicos 4040, 8008, 8080 e 8086 – e retornarmos paulatinamente, dedicando algumas linhas aos 286, 386, 486, e assim por diante, até chegarmos aos sofisticados modelos atuais, com seus dois, três e quatro núcleos. No entanto, considerando o escopo e as possibilidades desta postagem, vamos deixar essas firulas para outra oportunidade.
Nos primórdios da computação pessoal, a CPU vinha soldada nos circuitos da placas-mãe; mais adiante, os projetistas de hardware resolveram conectá-la à placa através de um soquete, e com isso abriram as portas para o upgrade – que se tornou extremamente popular na década de 90, com o festejado “socket7”, que suportava uma vasta gama de processadores, inclusive de fabricantes diferentes.

Como “não há mal que sempre dure ou bem que nunca termine”, o acirramento da disputa entre a Intel e a AMD propiciou o surgimento de novas arquiteturas e tecnologias que deram origem a chips cada vez mais velozes. Por outro lado, essa evolução fez aumentar expressivamente a interdependência entre o processador, o chipset e o subsistema de memória (o “trio-calafrio”, como diz meu parceiro e amigo Robério), limitando, conseqüentemente, as possibilidades de upgrade.

Observação: Lá pela virada do século, quando a Intel lançou o P4 para combater os Athlon da arqui-rival AMD, o único chipset que lhe oferecia suporte era o i850, da própria Intel, que exigia módulos de memória RIMM (da malfadada e cara tecnologia RAMBUS) e elevava consideravelmente o preço final do produto.

Diante do exposto, fica fácil entender por que a troca da CPU pode requerer, concomitantemente, a substituição da placa-mãe e dos módulos de memória (que dependem essencialmente do FSB do processador e das opções suportadas pelo chipset da placa). E como todo upgrade que se preze deve ser economicamente viável, quem estiver pensando em adequar uma máquina antiga às exigências do Windows 7, por exemplo, deve ter em mente que “o molho pode sair mais caro do que o peixe”.
Embora pareça um contra-senso, os melhores candidatos a upgrade de processador não são os PCs mais antigos, mas sim os de fabricação relativamente recente. Se você montou (ou comprou) seu computador há uns dois ou três anos, com uma CPU na casa dos 1.5 GHz, obterá ganhos consideráveis de performance simplesmente substituindo o chip por outro da mesma “família”, mas com o dobro da velocidade; na época, talvez ele custasse os olhos da cara, mas agora deve estar bem mais barato, face ao constante lançamento de novas versões.
Por outro lado, uma máquina fabricada lá pela virada do século – época áurea dos Pentium – fica limitada aos PIII da última safra (com freqüência de 1 GHz, ou um pouco mais). Dentro da mesma arquitetura – como a dos Intel Celeron/Pentium II e III e AMD Duron/Athlon, por exemplo – CPUs diferentes, mas de séries vizinhas, costumam utilizar o mesmo soquete. Todavia, caso sua idéia seja migrar de um PIII para um P4, as modificações serão bem mais abrangentes, sem mencionar que talvez não seja fácil encontrar os componentes e, se você os encontrar, o preço pode não ser nada razoável.

Observação: Embora ainda existam PCs 286/386 ativos e operantes, essas “relíquias” são como carros de coleção: bonitos de se ver numa exposição, mas totalmente e inadequados ao uso quotidiano.

Para concluir, vale dizer que o upgrade de processador segue basicamente os mesmos passos sugeridos para o de memória (postagem anterior): além de saber qual a CPU que equipa seu aparelho, você precisará identificar a marca e modelo da placa-mãe e as opções que o respectivo chipset permite instalar.
Além do preço do chip – e do cooler, já que o mercado informal geralmente não comercializa versões “boxed” –, considere também o custo da mão de obra do técnico (a menos que você seja um usuário avançado e se sinta capacitado a fazer esse delicado serviço por conta própria). Feito isso, compare o resultado com o preço de uma máquina nova: se a coisa passar de 40%, o melhor é esquecer o assunto.
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

De volta ao upgrade

Houve um tempo em que montar pessoalmente um computador (integração caseira) proporcionava uma expressiva economia em relação à aquisição de uma máquina de grife; hoje, a maior vantagem desse procedimento consiste na possibilidade de escolher “a dedo” os componentes, de acordo com as preferências, necessidades e possibilidades do usuário.
Na esteira desse raciocínio e diante da considerável redução no preço das máquinas prontas, o upgrade de hardware meio que caiu em desuso, já que o investimento necessário para uma evolução abrangente nem sempre justifica os benefícios resultantes. Mesmo assim, há casos em que compensa dar uma recauchutada na máquina, especialmente se você não estiver em condições de substituí-la no curto prazo.
Conforme a gente já disse em outras oportunidades, um upgrade relativamente fácil e barato – mas que apresenta bons resultados – é o de memória, já que os sistemas e programas estão cada vez mais exigentes, e um computador projetado e construído quatro ou cinco anos atrás dificilmente veio de fábrica com mais de 512 MB de RAM.
Então, depois de verificar – no manual do aparelho, no site do fabricante ou com auxílio de programas como o Hwinfo (http://www.hwinfo.com/) ou o PC Wizard (http://www.cpuid.com/pcwizard.php) – qual o tipo de memória apropriado e a quantidade suportada, é só comprar os módulos e instalá-los nos soquetes vagos (ou substituir os pré-existentes, se for o caso) seguindo os passos que já apresentamos em outras postagens.
Outro upgrade que pode resultar em benefícios expressivos tem a ver com a placa gráfica. Mesmo que você não seja adepto de games radicais, PCs com alguns anos de estrada não são capazes de exibir filmes em alta definição com fluidez, por exemplo. Mas vale lembrar que, embora não seja preciso gastar rios de dinheiro numa aceleradora gráfica de topo de linha – para assistir a vídeos em full HD, existem excelentes opções na faixa de 200 reais - é importante comprar a placa nova somente depois de ter certeza de que ela é compatível com seu equipamento, já que os modelos mais recentes requerem slots PCI-E 16x, e o padrão utilizado em máquinas anteriores a 2005 é o AGP (mais detalhes no post do último dia 05).
Na sequência, falaremos do ugrade de processador (CPU) - que, por questões de espaço, ficará para o post de amanhã.
Abraços e até lá.

EM TEMPO: Hoje, segunda terça-feira do mês, teremos o primeiro PATCH TUESDAY da Microsft em 2010. Caso você não tenha configurado as atualizações automáticas para seu Windows, não deixe de rodar o Microsoft Update (preferencialmente no finalzinho da tarde ou início da noite, já que antes disso as atualizações podem ainda não estar disponíveis).

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sutilezas da Placa-Mãe (final)

Existem diversas marcas e modelos de placas-mãe no mercado – algumas renomadas, outras sabidamente de qualidade duvidosa. Além dos recursos providos por esse importante componente (notadamente pelo chipset), você deve levar em conta suas preferências pessoais e disponibilidade financeira, bem como confirmar com o revendedor a compatibilidade do produto com o processador e com as memórias que pretende utilizar.

Observação: A compatibilidade do processador com a placa-mãe depende diretamente do chipset, e alguns modelos aceitam mais de um tipo de CPU do mesmo fabricante (o Intel G35 Express, por exemplo, suporta CPUs Intel Core2Duo e Core2Quad, oferecendo uma possibilidade interessante de expansão futura).

Tanto a Intel quando a AMD desenvolvem chipsets para seus respectivos processadores. A VIA também oferece boas opções para CPUs da AMD, ao passo que a SiS amargou uma reputação duvidosa por seus produtos equiparem alguns modelos tenebrosos de placas da PC Chips, campeãs em trilhas defeituosas, circuitos ruins e projetos mal definidos, ainda que o problema fosse das placas, não dos chipsets.
A ALI teve presença marcante no tempo do socket7, e embora tenha perdido espaço no mercado, lançou há poucos anos um modelo bastante interessante para o Athlon 64. Já a nVidia, muito popular por suas aceleradoras gráficas, ainda está “engatinhando” no segmento de chipsets, conquanto seu nForce apresente um padrão de qualidade e desempenho digno de nota (foi com ele, aliás, que se implementou o sistema dual para memórias DDR, mas o preço elevado não estimulou muito o mercado de placas superintegradas).
Na hora de escolher sua placa-mãe, tome cuidado com ofertas do tipo ponta de estoque. Prefira produtos atuais, que dêem margem a futuras expansões (atente para a quantidade de soquetes para memórias e slots PCI, AGP e PCI-Express, suporte ao USB 2.0 e outros detalhes que tais).
Placas-mãe com som onboard se tornaram tão comuns que é difícil encontrar alguma sem esse recurso, e as mais recentes trazem subsistemas com seis canais de áudio digital, o que é mais do que suficiente para jogar games comuns e ouvir música no computador (caso você pretenda instalar uma placa dedicada que ofereça melhor qualidade sonora e suporte a áudio 3D, lembre-se de que talvez seja preciso reconfigurar o Setup para desabilitar o som integrado).
O preço dos componentes costuma variar conforme a marca e o fornecedor, de modo que vale a pena cotar produtos de fabricantes idôneos que ofereçam recursos equivalentes. De qualquer forma, fuja de artigos suspeitos, comercializados por marreteiros, barraqueiros e assemelhados, e resista à tentação de privilegiar a economia optando por uma plataforma onboard se a idéia for desabilitar mais adiante os recursos integrados e espetar placas autônomas. Embora essa possibilidade exista e possa ser um quebra-galho no caso de defeitos setorizados, ela não costuma ser uma boa idéia em termos de upgrade.
Por último (ufa!), mas nem por isso menos importante, tenha em mente que manual da placa é uma valiosa fonte de informações; leia-o com atenção e guarde-o para futuras referências.
Bom dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sutilizas da Placa-Mãe (continuação)

Independentemente do formato e do modelo – aspectos que não vêm ao caso para os propósitos desta postagem – , as placas-mãe contam basicamente com os mesmos itens essenciais: além do BIOS, chipset, reguladores de tensão, circuitos de apoio e bateria, há uma quantidade variável de slots destinados a abrigar as placas de expansão (vídeo, som, modem, rede etc.), além de soquetes para o processador e módulos de memória, controladoras para o Floppy Drive e interfaces SATA e/ou IDE/ATA (drives de HD e leitoras/gravadores de CD/DVD), portas seriais, paralelas, USB e conectores para teclado e mouse.

Do ponto de vista que realmente nos interessa, essas placas se dividem em “onboard” e “offboard”, conforme ofereçam ou não funções embarcadas (nativas). Aliás, essa nomenclatura continua sendo utilizada apenas por uma questão de tradição, já que fazia mais sentido na pré-história dos microcomputadores, quando os modelos offboard quase nada ofereciam além do BIOS e do chipset, e todos os demais recursos – inclusive as controladoras IDE e FDD, as portas seriais e de impressora, a memória cache e co-processadores matemáticos – eram vendidos à parte e instalados em soquetes apropriados.

Atualmente, a diferença mais expressiva entre as duas arquiteturas remete ao subsistema de vídeo. Nas placas onboard, é a CPU principal que executa o processamento gráfico e de multimídia, e parte da RAM é alocada para fazer as vezes de memória de vídeo. Já as placas offboard não trazem vídeo integrado; sendo preciso instalar uma aceleradora gráfica autônoma que, por contar com GPU (processador de vídeo) e memória dedicada, não só oferece imagens de melhor qualidade como também deixa o processador principal e a RAM do sistema livres para a execução das demais tarefas.

Convém ter em mente que, de uns anos para cá, cada vez mais componentes vêm sendo “embutidos” nos processadores, chipsets e circuitos das placas-mãe, diminuindo a necessidade de placas de expansão e reduzindo sensivelmente o custo final do computador. Para os fabricantes de chipsets, é conveniente integrar funções adicionais no “espaço ocioso” deixado pela progressiva miniaturização dos transistores; para os fabricantes de placas, basta integrar os conectores respectivos para aproveitar esses recursos e tornar seus produtos mais competitivos (uma placa atual, com funções de vídeo, áudio, modem, rede e RAID integradas, custa menos do que uma placa “nua” custava alguns anos atrás).

Vale lembrar também que as placas onboard (melhor seria chamá-las de “superintegradas”) foram as grandes responsáveis pelo barateamento e popularização dos PCs. É certo que alguns usuários mais exigentes ainda torcem o nariz quando falam nelas, mas isso é um procedimento preconceituoso que deve ser reavaliado à luz da evolução tecnológica. Houve um tempo em que essa arquitetura realmente apresentava um desempenho inferior – especialmente o subsistema gráfico, que, conforme já foi dito, por alocar recursos do processador principal e não dispor de memória dedicada, oferecia uma performance sofrível e degradava a performance global da máquina. Atualmente, com chips de dois ou mais núcleos e fartura de memória RAM de tecnologia de ponta, essa degradação é quase imperceptível, e a maioria dos chipsets traz controladoras de áudio, vídeo, modem e rede bastante satisfatórias (claro que alguns fabricantes extrapolam os limites concebíveis da integração, chegando ao absurdo de soldar o processador e os módulos de memória na placa!).

Para um usuário doméstico comum, que não tenha dinheiro sobrando e precise de um computador que cumpra funções corriqueiras (criação de documentos de texto e planilhas de cálculo, navegação na web, correio eletrônico e até mesmo gravação de CDs e DVDs), optar por um sistema onboard de boa qualidade pode ser a melhor solução: além de sair bem mais em conta, ele não ficará devendo muito um conjunto offboard de configuração equivalente, até porque o resultado depende mais da qualidade da placa do que da arquitetura propriamente dita. Mas o desempenho pode deixar a desejar na execução de tarefas mais complexas, tais como processamento de vídeo e games radicais (nesse caso, convém escolher uma placa offboard que disponha de um slot PCI ExpressX16 para acomodar uma aceleradora gráfica de ponta).

Sistema onboard costumam ser vistos também como soluções momentâneas, quando a idéia é expandir ou reconfigurar a máquina mais adiante, assim que a situação financeira permitir. No entanto, mesmo que a maioria deles permita desabilitar alguns recursos embarcados, a inclusão de placas autônomas requer disponibilidade de slots, e alguns modelos onboard trazem somente um slot PCI para esse fim - e olhe lá!

Amanhã a gente conclui.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sutilezas da Placa-Mãe

Dando seqüência à postagem da última quarta-feira e atendendo a sugestão deixada por um leitor na matéria do dia seguinte, vou dedicar mais algumas linhas à placa-mãe – também conhecida como “placa de sistema”, “placa de CPU” ou “motherboard” – cujas características e qualidade são fundamentais para que o computador ofereça bom desempenho, estabilidade e capacidade de expansão (upgrade). Convém salientar, por oportuno, que o nível desta abordagem será elementar, tanto para não tornar a leitura maçante e de difícil compreensão para leigos e iniciantes, quanto para não fugir aos propósitos e possibilidades deste Blog, que visa apenas a um “bate-papo informal e despretensioso” e não a ministrar um curso avançado de hardware à distância.

Passando ao que interessa, se o processador é o “cérebro”, a placa-mãe é o “coração” de um sistema computacional: além de resistores, capacitores e diversos circuitos de apoio, ela integra o CHIPSET, que provê funcionalidade ao computador e determina, dentre outras coisas, quais processadores poderão ser utilizados, o tipo e a quantidade máxima de memória suportada, as freqüências dos barramentos e a oferta de slots de expansão (que definem quais e quantos dispositivos podem ser agregados ao sistema).

Observação: O chipset costuma ser constituído por dois “módulos” interdependentes (“ponte-norte” e “ponte-sul”) que gerenciam a intercomunicação entre os diversos componentes do sistema, definem o “clock” (freqüência do sinal responsável pela transmissão dos dados entre o processador, as memórias e os demais dispositivos), controlam os barramentos (PCI, AGP, PCI-Express, etc.), as interfaces IDE/ATA e/ou SATA, as portas paralelas e seriais, as memórias RAM e cache, etc. – mas isso já é outra história e fica para outra vez.

Diante do exposto, fica fácil compreender a relevância da placa-mãe – alguns especialistas chegam a dizer que "um PC nada mais é do que uma placa de CPU dentro de uma caixa metálica e com alguns dispositivos ligados ao seu redor” – e a importância de se escolher um produto confiável, que garanta boa performance e estabilidade ao sistema como um todo.

Por ser constituída a partir de várias “camadas” prensadas e interligadas, a placa-mãe deve ser projetada e fabricada com tecnologias de ponta e ferramentais altamente sofisticados – qualquer erro, por menor que seja, pode comprometer o desempenho e a confiabilidade do computador. Pense nisso quando se sentir tentado a comprar um produto barato, de segunda linha ou origem “suspeita”, e lembre-se de que a aquisição de um computador de grife não dispensa a análise cuidadosa da placa que o equipa, ainda que as opções, nesse caso, sejam simplesmente aceitar ou rejeitar a configuração estabelecida pelo fabricante.
 
Amanhã a gente continua.

Abraços e até lá.